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Relatório Final do Sínodo da Juventude é uma mistura de ideias sobre questões LGBT

Celebração Eucarística no Altar da Cátedra, com os Padres Sinodais e Papa Francisco, em 25-10-2018. Foto: Vatican Media

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30 Outubro 2018

O Sínodo do Vaticano sobre a Juventude emitiu seu relatório final, e as observações sobre questões LGBT são uma mistura de ideias. A seção correspondente a temas LGBT é a 150. O documento foi publicado apenas em italiano. Você pode ler o texto italiano, clicando aqui. Para ver o resultado da votação, clique aqui. Cada seção foi votada individualmente. Era necessária uma maioria de 2/3 para que fosse incluída no documento final.

O comentário é de Francis DeBernardo, publicado por New Ways Ministry, 28-10-2018. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

Se seguirem o padrão do Sínodo de 2015 sobre a família, não serão disponibilizadas versões oficiais em outros idiomas até pelo menos a próxima semana. Seguem uma proposta de tradução da seção 150 e o meu comentário segue o texto.

"Há questões relacionadas ao corpo, à afetividade e à sexualidade que exigem uma profunda exploração antropológica, teológica e pastoral, que deve ser realizada da forma mais apropriada, seja em nível global ou local. Entre elas, destacam-se particularmente as que dizem respeito à diferença e harmonia entre as identidades masculina e feminina e entre as inclinações sexuais. A respeito disso, o Sínodo reitera que Deus ama cada pessoa, e o mesmo acontece com a Igreja, renovando seu compromisso de lutar contra qualquer violência ou discriminação com base sexual. Igualmente reafirma a determinante relevância antropológica da diferença e a reciprocidade entre homem e mulher e acredita que é reducionista definir a identidade de uma pessoa unicamente com base em sua "orientação sexual".

Já existem, em muitas comunidades cristãs, caminhos de acompanhamento da fé das pessoas homossexuais, e o Sínodo recomenda que esse tipo de percurso seja incentivado. Neste caminho, as pessoas recebem ajuda para ler sua própria história, para seguir, com liberdade e responsabilidade, seu próprio chamado batismal, para reconhecer o desejo de pertencer e contribuir para a vida da comunidade, para discernir a melhor forma de realizá-lo. Desta forma, todo jovem, sem exceções, recebe ajuda para integrar ainda mais a dimensão sexual de sua personalidade, crescendo na qualidade de seus relacionamentos e caminhando em direção ao dom de si mesmo."

O Sínodo do Vaticano sobre a juventude divulgou um relatório final que pede "uma elaboração antropológica, teológica e pastoral mais profunda” da sexualidade e da afetividade, o que é um passo importante para a Igreja Católica em relação a questões LGBT. A declaração reconhece que a Igreja ainda tem muito que aprender sobre sexualidade. Se o estudo for feito com o coração e a mente aberta, pode haver uma grande transformação na Igreja.

O pedido para que mais paróquias forneçam acompanhamento para gays e lésbicas também é positivo. As palavras que descrevem o acompanhamento parecem ter sido cuidadosamente escolhidas para permitir uma ampla interpretação. Durante o Sínodo, foi pedido para que se incluíssem uma declaração chamando gays e lésbicas para a "conversão", uma palavra frequentemente utilizada no discurso da Igreja que quer dizer celibato. Esse tipo de linguagem não chegou ao documento final. Na verdade, as recomendações pastorais permitem grande a ampla acolhida e acompanhamento com base no indivíduo, no ministério e na comunidade pastoral local.

O documento também condena fortemente a discriminação e a violência contra gays e lésbicas — uma importante mensagem aos bispos que às vezes já apoiaram implícita e explicitamente as leis de criminalização dos LGBT com punições severas. O apoio católico a leis desse tipo tem que acabar.

O documento tem elementos problemáticos também. Reforça a proibição de relações entre pessoas do mesmo sexo, embora de uma forma típica do Papa Francisco: sem usar linguagem condenatória, mas endossando a noção de que o modelo heterossexual é o ideal.

A ideia de que "é reducionista definir a identidade de uma pessoa unicamente com base em sua 'orientação sexual'" também é um problema, pois dificilmente qualquer pessoa lésbica ou gay define sua identidade unicamente com base em sua orientação.

Pedir para ser chamado de “católico gay" não significa que a pessoa só se considera em termos de sexualidade, assim como pedir para ser chamado de "jovem católico" não iguala a identidade unicamente com a idade nem "católico estadunidense” significa que a nacionalidade é característica que define a pessoa. São apenas palavras que as descrevem. Querer dizer que a orientação sexual domina a personalidade de um indivíduo não apenas diminui a pessoa, mas também revela mais sobre o fraco entendimento da Igreja sobre as pessoas homossexuais do que sobre elas próprias.

O relatório usa a palavra "inclinações" para descrever a atividade sexual não heterossexual. Este termo reduz o amor e a sexualidade homossexual e baseia o desejo na atividade sexual, que não apenas é uma palavra depreciativa, mas mostra uma completa ignorância da vida afetiva dos homossexuais. O persistente uso do termo em documentos da Igreja não apenas é vergonhoso, mas também é prejudicial.

O fato de o relatório do Sínodo  não usar os termos comuns como "lésbica", "gay", "bissexual" é surpreendente, tendo em conta a utilização do próprio Papa da palavra "gay". Um detalhe do discurso como este significa muito para as pessoas. Além disso, as pessoas transgênero não foram mencionadas — uma grande omissão, considerando que estão entre as pessoas mais abusadas e oprimidas das comunidades LGBT do mundo inteiro.

Esses problemas nos lembram que ainda há muito trabalho a ser feito para chegar à justiça e à igualdade LGBT na Igreja. Na verdade, a seção que continha a análise mais abrangente das questões homossexuais recebeu uma maioria de votos negativos, e não conseguiu passar pela maioria de 2/3 por apenas dois votos. (O voto "não" pode não indicar oposição às questões LGBT; pode indicar discordância com alguns elementos negativos na seção.)

O poder deste Sínodo não está em seu produto, mas em seu processo. Foi um encontro sem precedentes de líderes da Igreja com representantes jovens de todo o mundo e, ao contrário de outros sínodos, deu mais força à voz dos participantes leigos. Independentemente do resultado, parece que houve um verdadeiro diálogo — e esperamos que isso se repita.

O Sínodo poderia ter sido muito melhor se os jovens LGBT tivessem tido espaço para falar por si próprios. Durante as conferências de imprensa, os bispos falaram sobre o quanto estavam emocionados com testemunhos pessoais de jovens que os ajudaram a colocar um rosto humano em situações abstratas ou desconhecidas. Seria tão importante para eles ouvirem sobre a vida religiosa e a experiências na Igreja diretamente de jovens LGBT... Os bispos perderam uma grande oportunidade de aprendizagem.

Os temas de escuta e acompanhamento foram os principais do encontro. Os bispos prometeram levar o processo do Sínodo para suas dioceses e incentivar outros bispos a instituir práticas semelhantes. Se não o fizerem, suas palavras soarão como promessas vazias de campanha política. Ao destacar o acolhimento e o acompanhamento, a Igreja está colocando a discussão LGBT no nível pessoal e local — lugares favoráveis para a discussão de verdade.

A escuta e o acompanhamento pastoral podem mudar o coração e a cabeça dos ministros pastorais e dos líderes da Igreja.

Dependendo de como forem implementados, essas ferramentas podem ajudar a Igreja a compreender e apreciar a sacralidade da vida e do amor LGBT. Se a escuta for implementada conforme a recomendação do Papa Francisco, como uma ferramenta teológica em que alguém escuta e permite que o coração seja tocado por novas verdades, a Igreja Católica pode começar a se transformar.

O sucesso do Sínodo não dependerá de suas conquistas até agora, mas de seu impacto ao estruturar uma Igreja mais dialógica e relacional para o futuro.

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