• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

“Desigualdade é violência que gera violência”. 24º Grito dos Excluídos e Excluídas 2018

Foto: Ceb's do Brasil

Mais Lidos

  • “É muito normal ouvir que Jesus está para voltar. Mas quem está no púlpito dizendo que Jesus está para voltar está fazendo aplicações em ações ou investimentos futuros, porque nem ele mesmo acredita que Jesus está para voltar”, afirma o historiador

    Reflexão para o Dia dos Mortos: “Num mundo onde a experiência fundamentalista ensina o fiel a olhar o outro como inimigo, tudo se torna bestial”. Entrevista especial com André Chevitarese

    LER MAIS
  • De Rosalía a Hakuna, por que a imagem cristã retornou à música? Artigo de Clara Nuño

    LER MAIS
  • O Dia dos Mortos do México celebra a vida em “outra dimensão”

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

14 Setembro 2018

"Os cristãos e cristãs, se queremos estar em comunhão como nosso irmão o Papa Francisco, ouçamos o seu convite! A comunhão não se dá nas palavras (que às vezes podem ser meramente formais ou até hipócritas), mas nos fatos", escreve Marcos Sassatelli, frade dominicano, doutor em Filosofia (USP) e em Teologia Moral (Assunção - SP) e professor aposentado de Filosofia (UFG).

Eis o artigo. 

No dia 7 de setembro, Dia da Pátria e da Independência (que Independência?!), aconteceu no Brasil inteiro o 24º Grito dos Excluídos e Excluídas, em continuidade com a Campanha da Fraternidade: Fraternidade e superação da violência - “Vocês são todos irmãos e irmãs” (Mt 23,8).

O tema do Grito foi: “Vida em primeiro lugar!” e o lema: “Desigualdade gera violência: basta de privilégios!”. Para sermos mais realistas, deveríamos dizer: “desigualdade é violência que gera violência”. Antes de gerar violência, a desigualdade é a violência - “violência institucionalizada”, “violência legalizada”, “violência estrutural” - tanto maior, quanto maior for a desigualdade. Entre as muitas faces dessa desigualdade - violência que gera violência, cito três:

(Foto: CEB's do Brasil)

Primeira: “Dados divulgados pela ONG britânica OXFAM, em janeiro de 2018, indica que no mundo, 61 pessoas/empresas bilionárias detêm uma riqueza/renda igual a 50% da humanidade (mais ou menos 3,5 bilhões de pessoas). No Brasil, 5 bilionários têm riqueza/patrimônio equivalente ao que tem metade da população brasileira (mais ou menos 103 milhões de pessoas)”.

Segunda: “O Mapa da Violência de 2016 mostra que, no Brasil, cinco pessoas são mortas por hora, com arma de fogo, ou seja, 120 por dia”.

Terceira: “Segundo o DIEESE, o salário mínimo de março de 2018 deveria ser de R$ 3.706,44 para atender as necessidades básicas de uma família de 4 pessoas (moradia, saúde, educação, alimentação, vestuário, lazer, higiene, transporte e previdência social), de acordo com o que prevê a Constituição Federal de 1988. E pensar que o salário mínimo de 2018 é de R$ 954,00. Tem muita gente que faz milagre todo dia para sobreviver”.

 (Foto: Blog do Frei Marcos Sassatelli)

Quanta perversidade e quanta crueldade existem em nossa sociedade! O sistema capitalista neoliberal é realmente “um sistema econômico iníquo”! (Documento de Aparecida, 385). E muitos daqueles que são os esteios desse sistema diabólico se declaram - consciente ou inconscientemente (só Deus sabe) - cristãos, participando inclusive de grupos de “empresários católicos” ou outros e recebendo a comunhão toda semana! Que hipocrisia! Hoje a situação do mundo e, sobretudo, do Brasil é dramática.

Fazendo uma breve memória, a proposta do Grito “surgiu no Brasil no ano de 1994 e o 1º foi realizado em setembro de 1995, com o objetivo de aprofundar o tema (a Fraternidade e os Excluídos e Excluídas) da Campanha da Fraternidade daquele ano, que tinha como lema ‘Eras tu, Senhor’, e responder aos desafios levantados pela 2ª Semana Social Brasileira, cujo tema era ‘Brasil, alternativas e protagonistas’. Em 1999, o Grito rompeu fronteiras e estendeu-se para as Américas”.

Ele “é uma manifestação popular carregada de simbolismo, é um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais populares comprometidos com as causas dos excluídos/as”.  

O objetivo geral do Grito é: “Promover a vida e anunciar a esperança de um mundo justo, valorizando e construindo ações a fim de fortalecer e mobilizar a classe trabalhadora, os povos indígenas e quilombolas nas lutas populares, denunciando a estrutura opressiva e excludente da sociedade e do sistema capitalista”.

Os objetivos específicos são:

  • “Defender a vida dos excluídos/as, assegurar os seus direitos, voz e lugar;
  • Construir espaços e ações organizadas politicamente a fim de fortalecer e mobilizar a classe trabalhadora, povos indígenas e quilombolas e o povo em geral, a construir um novo projeto de sociedade igualitária;
  • Denunciar as estruturas opressoras da sociedade, as injustiças cometidas pelo atual modelo econômico neoliberal, como a concentração de renda, a criminalização dos movimentos, dos defensores e defensoras dos Direitos Humanos e das lutas populares;
  • Ocupar os espaços públicos e exigir do Estado a garantia do acesso e a universalização dos direitos básicos como educação, segurança pública, saúde, transporte, alimentação saudável, saneamento básico, moradia;
  • Cobrar dos governantes uma auditoria integral da dívida pública (interna e externa) que consome aproximadamente 45% do nosso dinheiro (orçamento federal) pagando juros e amortizações aos especuladores”.

Em Goiânia, realizamos a manifestação pública do Grito dos Excluídos e Excluídas na Praça do Ciops (Centro Integrado de Operações de Segurança), Jardim Curitiba II - Região Noroeste, a partir das 16 horas. Éramos cerca de 300 pessoas: representantes de Movimentos Populares, Sindicatos, Partidos Políticos, Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduino, Fórum Goiano contra as Reformas da Previdência e Trabalhista, Economia Solidária, Comissão Dominicana de Justiça e Paz do Brasil, Conferência dos Religiosos/as do Brasil - CRB Regional (com diversas Religiosas de diferentes Congregações e dois religiosos dominicanos), Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos - CEBI, Pastorais Sociais, Comunidades Eclesiais de Base - CEBs, algumas Paróquias - sobretudo da Região Noroeste e outras Igrejas cristãs. Pela representatividade das pessoas presentes, foi um encontro que renovou nossa esperança.

Denuncio como grave omissão o silêncio da Arquidiocese de Goiânia em relação a este ato público, apesar do apoio da CNBB Nacional.

Tenho certeza que se o Papa Francisco estivesse em Goiânia no dia 7 de setembro, teria marcado presença no Grito dos Excluídos e Excluídas (que atualmente - afirma ele - não são só excluídos e excluídas, mas descartados e descartadas), retomando as palavras que pronunciou no 2º Encontro Mundial dos Movimentos Populares: “Atrevo-me a dizer que o futuro da humanidade está, em grande medida, nas mãos de vocês, na capacidade de vocês se organizarem e promoverem alternativas criativas na busca diária dos ‘3 T’ (trabalho, teto, terra), e também na participação de vocês como protagonistas nos grandes processos de mudança nacionais, regionais e mundiais. Não se acanhem!”.

E ainda: “Soube que são muitos na Igreja aqueles que se sentem mais próximos dos Movimentos Populares. Muito me alegro por isso! Ver a Igreja com as portas abertas a todos vocês, que se envolve, acompanha e consegue sistematizar em cada Diocese, em cada Comissão ‘Justiça e Paz’, uma colaboração real, permanente e comprometida com os Movimentos Populares. Convido-vos a todos, bispos, sacerdotes e leigos, juntamente com as organizações sociais das periferias urbanas e rurais, a aprofundar este encontro” (Santa Cruz de la Sierra - Bolívia, 09/07/15).

Os cristãos e cristãs, se queremos estar em comunhão como nosso irmão o Papa Francisco, ouçamos o seu convite! A comunhão não se dá nas palavras (que às vezes podem ser meramente formais ou até hipócritas), mas nos fatos.

“Nenhum direito a menos! Fora o ajuste! Basta de concessões! Não à Reforma da Previdência! Basta de privilégios e violência!”. Outro Brasil é possível e necessário! Lutemos! (Fonte: Grito dos/as Excluídos/as - Ano 24 - Número 68 - Abril-Maio 2018).

Leia mais

  • Grito dos Excluídos/as 2017 “Por direitos e democracia, a luta é todo dia”
  • Grito dos Excluídos: “por direito e democracia, a luta é todo dia!”
  • Grito dos Excluídos/as 2017. CNBB solicita “efetivo apoio”
  • 22º Grito dos Excluídos “Este sistema é insuportável: exclui, degrada e mata”
  • 'Grito dos Excluídos' é marcado por protestos contra o governo Michel Temer
  • "Este Sistema é Insuportável: Exclui, Degrada, Mata'. Grito dos Excluídos deste ano critica o capitalismo usando lema baseado no Papa Francisco
  • Grito dos Excluídos convoca povo brasileiro para lutar por seus direitos
  • Grito dos Excluídos lembra manifestações e quer estimular volta às ruas
  • Grito dos Excluídos reúne movimentos contrários ao modelo de desenvolvimento econômico
  • Sob o lema “um Estado a serviço da nação”, Grito dos Excluídos chega à sua 18ª edição
  • Estado a serviço da Nação: Seminários, palestras e romarias antecedem atividades do 18º Grito dos Excluídos
  • Anulação da privatização da Vale domina o Grito dos Excluídos
  • Grito dos Excluídos vai às ruas por justiça social em Brasília
  • Grito dos Excluídos no PA e AM alertam sobre impacto de obras na biodiversidade
  • 17º Grito dos (as) Excluídos (as) ganha ruas do país
  • A ordem capitalista impõe sua Constituição e mina os direitos sociais
  • Em tempos de desmonte, um compromisso ético em favor dos direitos sociais
  • A ordem é subtrair direitos do trabalho para somar ganhos ao capital

Notícias relacionadas

  • “A valorização do Centro Histórico com o uso social que se pode fazer do Cais Mauá não pode ser reduzida a ganhos econômicos”, diz o sociólogo.

    A cidade (rebelde) da modernidade tardia contra a cidade fordista-industrial. Entrevista especial com Milton Cruz

    LER MAIS
  • O grito de Jesus na cruz e seus ecos na contemporaneidade. Entrevista especial com Francine Bigaouette

    LER MAIS
  • "Nossas cidades são insustentáveis". Entrevista especial com Luciana Ferrara

    LER MAIS
  • "Esta economia mata. Precisamos e queremos uma mudança de estruturas", afirma o Papa Francisco

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados