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Mesquita Omayyad, em Damasco. | Foto: Theklan, Wikipédia

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14 Março 2018

"Religião, ética, lei - como sempre na a concepção unitária e simbólica do Islã - tornam-se, portanto, as articulações de uma verdadeira antropologia geral com a qual seria interessante dialogar, longe das reações brutais do fundamentalismo obtuso que nada tem a ver com essa visão do autêntico pensamento muçulmano. É por isso que o estudo e a compreensão séria e profunda das fontes são sempre decisivas", escreve Gianfranco Ravasi, cardeal, presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, que comenta duas obras recentemente editadas sobre o diálogo inter-religioso hindu-cristão, em artigo publicado por Il Sole 24 Ore, 11-03-2018. A tradução é de Ramiro Mincato.

Eis o artigo. 

Novos estudos foram publicados pelo Pontifício Instituto de Estudos Árabes: um sobre o fascínio da capital da Síria e outro sobre práxis e consciência no Islã.

Em um edifício anódino, de cor ocre, ao número 89, do Viale Trastevere, em Roma, aloja-se o Pontifício Instituto de Estudos Árabes e Islâmicos, um centro católico de excelência para o estudo intensivo da língua árabe literária e sobretudo da cultura ligada ao islamismo e seus textos fundamentais, uma instituição internacional aberta aos especialistas e estudantes eclesiásticos e leigos. Suas origens, na realidade, remontam a 1926, em Túnis, e depois, novamente na Tunísia, a Manouba. Em 1964, sob o nome inicial de Pontifício Instituto de Estudos Árabes, foi transferido para Roma. Equipado com importante biblioteca especializada, o atual Instituto, além de seu próprio periódico científico, Islamochristiana, dialoga com o mundo árabe muçulmano através de uma série de coleções, das quais queríamos colher, apenas de forma emblemática, duas publicações.

A primeira nos permite revisitar no sonho e na história a esplêndida capital que foi Damasco, "ville de charme et de poésie", como recita o título desta deliciosa antologia de 12 textos árabes, com versão de frente em francês, inglês e italiano, dependendo dos estudiosos envolvidos. Para quem, como eu, pode transcorrer dias naquela cidade, quando ainda não havia aquela mortalha da devastação em algumas partes (mesmo com a capa pesadas de um regime já então presente e que se perpetua), ler o poema inicial de Adônis é emocionante:

"Tu me fizeste um aceno e eu vim para ti, voz órfã, que se alimenta tecendo a sua palavra crepuscular em uma língua maldita ...

Eu vim carregando uma estrela de fogo eloquente: estrela, dai-me os reis magos, e tu, fogo, devasta este universo de folhas e de vento. Damasco, umbigo dos jasmins grávidos que emitem seu próprio aroma, como um peito, esperando o recém nascido”.

Como é sabido, Adônis é o pseudónimo de Alî Hamid Sa'ir Esbir, poeta nascido na Síria, em 1930, naturalizado libanês, residente na França e criador de um novo modelo poético árabe imbuído de veias místicas e metafísicas, mas ao mesmo tempo perfuradas pelos raios luminosos de um ditado simbólico claro e emocionante. Mas a antologia se move ao longo de diferentes ângulos de visão que, é claro, incluem também esse olhar quase mítico sobre uma cidade que parecia um oásis paradisíaco para aqueles que a abeiravam depois de ter escalado as rochas do deserto do planalto siriano. É também o caso de Muhammad Kurd Alî (1876-1953), autor de uma obra que dá o título desta antologia, Dimashq, madinat al-sihr wal-si'r, "Damasco, cidade de fascínio e poesia". Mas, imediatamente depois se depara com um ensaio histórico, obra de um estudioso egípcio que analisa a conquista de Damasco, de acordo com a estratégia dos árabes invasores e a relativa retirada dos bizantinos (em árabe chamados al-Rum).

O olhar remonta, então, retrospectivamente, aos textos do século V da Hégira (século XI) ,que pertencem ao gênero do Fada'il, que é a celebração das "virtudes" ou "méritos" de Damasco e de outras cidades queridas para o Islã. Certamente não pode faltar a literatura geográfica que aparece sobre as inesquecíveis belezas monumentais damascenas, como a famosa Mesquita Omayyad, os arabescos dos jatos de água das fontes, e até dos aromáticos ateliês do café. Mas agora pende a metamorfose urbana criada pelo "rei justo", o Abbasid Nur al-Dîn, que morreu em 1174, que criou na Síria uma espécie de Estado unitário dotado de monumentos, escolas, palácios, instituições civis e religiosas. A cortina fecha-se com uma curiosa apresentação do catolicismo por um estudioso muçulmano, o mencionado Muhammad Kurd Alî, capaz de revelar conhecimento e respeito inesperados.

Dissemos querer colher das últimas produções do Pontifício Instituto de Estudos Árabes e Islâmicos de maneira gratuita e apenas a título de exemplo. Assim, escolhemos, como segunda atestação, um ensaio teórico bastante exigente, mas significativo para as inferências que podem revelar aos nossos dias. É a pesquisa que Ignazio De Francesco (que também é estudioso da literatura siríaca) realizou dentro da literatura islâmica sobre o Lado secreto das ações, isto é, sobre a intenção subjetiva que governa nossas ações, na prática sobre a relação entre consciência e práxis. Ele parte de um hadith, isso é, de um ditado ou aforismo que abre a coleção fundamental na espiritualidade sunita, a Sahih ("autêntico") por Muhammad al-Bukhari, nascido em 810, em Bukhara (como o próprio nome indica), estupenda capital dos Samanids (agora no Uzbequistão). Ele era, no entanto, de origem persa e morrerá em 870. Este lema, que inaugura a série 3450 hadith contida nesse texto, afirma: "As ações são apenas de acordo com as intenções; para todo homem [é imputável] apenas o que ele pretendia fazer”. Surpreendente essa afirmação sobre o primado da subjetividade e, portanto, da consciência, dentro de um sistema de pensamento que parece reger-se em arquiteturas dogmáticas fixas que precedem e excedem o sujeito.

O imponente e ramificado itinerário proposto por De Francesco não ponde não partir que do caminho do Alcorão, com a sua doutrina sobre o cruzamento entre fé e obediência e sobre a reta intenção, mas se alarga ao longo da "trilha da piedade", onde se apresentam à chamada os vários mestres das diferentes abordagens ao ascetismo (o zuhd) ou da "escrupulosidade" (wara) e a "pista da lei". Esta última é semelhante a uma floresta, porque é principalmente povoada pelo arco variegado de atos de culto, onde a intenção (niyya) é estrutural para a sua validade, mas que também inclui comportamento social. Religião, ética, lei - como sempre na a concepção unitária e simbólica do Islã - tornam-se, portanto, as articulações de uma verdadeira antropologia geral com a qual seria interessante dialogar, longe das reações brutais do fundamentalismo obtuso que nada tem a ver com essa visão do autêntico pensamento muçulmano. É por isso que o estudo e a compreensão séria e profunda das fontes são sempre decisivas.

Quando eu dirigia a Biblioteca Ambrosiana em Milão, que mantinha por mérito do seu fundador, o cardeal "manzoniano" Federico Borromeo, e um dos seus mais famosos Prefeitos, Achille Ratti, o futuro Pio XI, a maior coleção de códigos árabes na Europa, fiquei impressionado com a inscrição árabe colocada no vestíbulo de entrada na sala de leitura. Era outro hadith trazido do Sufyan ibn 'Unyayna (725-811) que soava assim: "Se entrares em uma sala do tesouro [a biblioteca], veja de não sair de lá até que tenhas entendido seu conteúdo". O diálogo é baseado no conhecimento e a mesma diversidade pode ser um caminho que leva à esperança de compreensão e pacificação final revelada por Deus na plenitude dos tempos, como o importante versículo 48 da Sura V do Corão: "A cada um de vocês Deus atribuiu um rito e um caminho. Se Deus quisesse, ele teria feito de vocês uma única comunidade. Se não o fez, é para testar no que ele lhes deu. Compitam, portanto, nas boas obras, pois todos retornarão a Deus, e então ele irá informá-los sobre as coisas pelas quais estão agora em discórdia”. Autores Vários, Damas. Ville de charme et de poésie, PISAI - Pontifício Instituto de Estudos Árabes e Islâmicos, Roma, pp. 138, s.i.p. Ignazio De Francesco, Il lato secreto dele azioni, PISAI - Pontifício Instituto de Estudos Árabes e Islâmicos, Roma, pagg. 498, s.i.p.

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