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Jessé, Sérgio e Raymundo

abstrato. | Foto: Pixabay.

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13 Março 2018

Jessé tem razão em dizer que o conceito de patrimonialismo não equivale ao de corrupção.

O comentário é de Celso Rocha de Barros, doutor em sociologia pela Universidade de Oxford, publicado por Folha de S. Paulo, 12-03-2018.

Mas, escreve Celso Rocha de Barros, "em que pese a discussão teórica, Jessé nos oferece uma discussão muito pobre, muito vulgar, da política brasileira. E entender nossa política, como os companheiros Sérgio (Buarque de Holanda) e Raymundo (Faoro) sempre souberam, é fundamental para entender por que o legado da escravidão nunca foi superado".

Eis o texto.

Em seu novo livro, “A Elite do Atraso”, o sociólogo Jessé de Souza propõe uma reinterpretação da história brasileira que ilumine nossos problemas políticos atuais. A influência do livro sobre a esquerda tem sido considerável, mas não é claro que Jessé e a esquerda estejam fazendo bem um ao outro. Jessé tem razão, muita razão, em duas coisas: a desigualdade é um problema mais importante para o Brasil do que a corrupção. E tem gente que faz discurso sobre patrimonialismo para jogar a culpa de todos os nossos problemas no Estado. O resto do livro não é tão bom. Em primeiro lugar, para reafirmar sua originalidade ao propor tudo isso, Jessé dá uma boa avacalhada na história do pensamento social brasileiro. Quero supor, por exemplo, que a nota sobre a obra de Francisco Weffort tenha sido digitada sem querer sentando sobre o teclado do celular. Tudo sobre a USP está errado.

Em segundo lugar, sua leitura da tradição weberiana brasileira poderia ser mais generosa, para o bem de sua própria reflexão. Jessé tem razão em dizer que o conceito de patrimonialismo, tal como aparece no grande fera Max Weber, não equivale ao de corrupção: os monarcas antigos usavam o dinheiro público como se fosse deles porque, de fato, essa era a regra. Corrupção é quando você faz isso sob um Estado burguês moderno. O patrimonialismo descreve, portanto, situações em que as esferas econômica e política ainda não são bem demarcadas como nas sociedades modernas.

Os autores que introduziram o conceito de patrimonialismo na análise da história brasileira, Sérgio Buarque de Holanda e Raymundo Faoro, escreveram livros de história que tratavam justamente desse processo de diferenciação no caso brasileiro. Como em toda parte, ele foi longo, cheio de retrocessos, doloroso e incompleto. Mas tanto SBH quanto Faoro tinham a esperança de que a democracia nos livrasse dos resquícios da tradição patrimonialista. Era, aliás, exatamente porque os socialdemocratas Faoro (ex-colunista de Carta Capital) e Buarque de Holanda (fundador do PT) contavam com o Estado para lidar com o legado da escravidão que pediam o fim da promiscuidade entre o Estado e a elite econômica.

Se o leitor tiver curiosidade, procure online o programa de governo do PT na eleição de 1989, fascículo sobre economia, último parágrafo da página 25 do PDF, para notar a influência dessa tradição de pensamento. Até aí, tudo é debate de alto nível, bacana o Jessé ter puxado o assunto.

O livro fracassa mesmo é na tentativa de iluminar nossos debates contemporâneos. Há, por exemplo, uma classificação dos grupos que compõem a classe média brasileira. Jessé não nos explica que critérios utilizou na confecção da tipologia, mas é meio esquisito que o exemplo do grupo protofascista seja Deltan Dallagnol e Fernando Haddad exemplifique a classe média crítica. Daí em diante: Lava Jato como conspiração da CIA, auditoria da dívida, Globo controlada pelo FBI. Em que pese a discussão teórica, portanto, Jessé nos oferece uma discussão muito pobre, muito vulgar, da política brasileira. E entender nossa política, como os companheiros Sérgio e Raymundo sempre souberam, é fundamental para entender por que o legado da escravidão nunca foi superado.

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