Jagunços tentam assassinar dirigente do MST em Minas Gerais

Mais Lidos

  • A marca de Francisco no conclave de 2025. Artigo de Alberto Melloni

    LER MAIS
  • Ur-Diakonia: para uma desconstrução do anacronismo sacerdotal e a restauração do 'homo diaconalis' na igreja. Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS
  • De quintal a jardim de horrores: América Latina no centro da Doutrina Donroe. Destaques da Semana no IHUCast

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

08 Dezembro 2017

Na tarde desta quarta-feira (6), por volta das 16h30, dois homens armados cercaram o dirigente do MST, Silvio Netto, apontando armas contra sua cabeça. Silvinho, como é conhecido, voltava da área Quilombo Campo Grande (antiga Usina Aridnópolis), onde é assentado, quando os homens o obrigaram a parar o carro e realizaram as ameaças.

A reportagem é de Geanini Hackbardt e publicada por Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST, 06-12-2017.

O crime não se efetivou porque durante a intimidação outro veículo passou pelo local e os pistoleiros fugiram de carro. Eles ainda deram um prazo de dois dias para que Silvio deixasse a cidade, ou matariam sua esposa e filhos.

No município de Campo do Meio, a morosidade na resolução do conflito, que dura quase vinte anos, tem permitido que ações de pistoleiros se tornem cada dia mais frequentes. Há duas semanas outro militante da coordenação regional sofreu quatro disparos em sua direção.

O Movimento encaminhou o boletim de ocorrência e exige que o poder público tome medidas efetivas para evitar mais um assassinato no campo.Para o MST, este é mais um sinal de intensificação das ações de setores da direita, que aprofundam o golpe de Estado.

É sintomático como as coisas acontecem ao mesmo tempo, de acordo com o MST. Enquanto os atuais reitores e os ex-reitores da UFMG são conduzidos coercitivamente, empregando a Polícia Federal para uma operação completamente arbitraria, no campo, a direita se manifesta também com os velhos jagunços, ameaças e assassinatos de lideranças.