Trump deixa felizes os super banqueiros: para Dimon e Blankfein 315 milhões de lucro

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27 Julho 2017

O relatório do Financial Times. Desde a eleição presidente do EU os diretores da JP Morgan e da Goldman Sachs veem subindo vertiginosamente suas ações. Os diretores executivos europeus ganham em média a metade.

A informação é de Enrico Franceschini, publicada por Repubblica, 25-07-2017. A tradução é de Luisa Rabolini.

Dois banqueiros de Wall Street têm bons motivos para comemorar 2016 e a eleição de Donald Trump: no ano passado suas ações aumentaram globalmente em 314 milhões de dólares. Jamie Dimon, CEO do JP Morgan e Lloyd Blankfein, CEO da Goldman Sachs, viram crescer seus ativos patrimoniais, parte das compensações que recebem para orientar os dois bancos, em 150 milhões de dólares cada. Isso foi revelado no relatório anual do Financial Times sobre os salários dos mais ricos diretores executivos no mundo corporativo.

Ambos tiraram vantagem do enorme crescimento no mercado de ações das cotações de seus dois bancos, especialmente após a eleição de Trump em novembro: o valor das ações da Goldman subiram 24 por cento nas últimas sete semanas de 2016. Mas para outros bancos, e para os seus colegas CEO, as coisas não foram igualmente boas, observa o jornal da City. O preço das ações da Deutsche Bank caiu 23,5 por cento, provocando uma queda de 4 milhões e meio de dólares no valor das ações do seu diretor, John Cryan. E a remuneração média dos vinte CEOs no topo da lista do FT foi de 12,5 milhões, inferior aos 14,2 milhões de 2015.

Pelo segundo ano consecutivo, o principal executivo da JP Morgan é o banqueiro melhor pago do planeta: incluindo salário, bônus e pensões (portanto, excluindo ações), em 2016 Dimon recebeu 28,2 milhões de dólares. Blankfein, CEO da Goldman, que era o mais bem pago em 2013 e 2014, no ano passado caiu para o terceiro lugar, com 22,3 milhões de dólares, logo atrás James Gorman do Morgan Stanley com 22,5 milhões.

Roman Matousek, analista da Kent Business School University, observa que, apesar do compromisso por uma maior transparência e limites aos salários após a crise de 2007, "os pacotes de remuneração dos CEOs permanecem substancialmente no mesmo alto padrão e pouco transparentes". Como no período anterior ao maior colapso financeiro global, concorda a congressista Maxine Waters da comissão de assuntos financeiros do Congresso dos EUA, "bônus e incentivos aos banqueiros premiam os lucros de curto prazo à custa da economia e dos contribuintes".

A remuneração média dos CEOs na Europa foi de 8 milhões e meio de dólares, publica o relatório do Financial Times, menos da metade dos banqueiros norte-americanos.

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