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‘Faltam’ 2,5 milhões de mulheres pretas e pardas no País, segundo IBGE

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07 Março 2017

Faltam 2,5 milhões de mulheres pretas e pardas no Brasil. Esse é o número total de brasileiras que deveriam deixar de se declarar brancas para que, estatisticamente, os números retratassem a mesma proporção racial dos homens. Como é o próprio indivíduo que declara ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a cor de sua pele, os dados revelam que na verdade as brasileiras têm mais dificuldade em se identificar como pretas e pardas do que os brasileiros.

A reportagem é de Edison Veiga e Rodrigo Burgarelli, publicada por O Estado de S. Paulo, 07-03-2017.

Recorte feito nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) mostra que, historicamente, as mulheres declararam ser mais brancas que o sexo oposto. Essa diferença se manteve mesmo durante o impressionante crescimento do número de brasileiros que afirmava ser pardo ou preto na última década – a proporção subiu de 45% para 55% de 2001 para 2015, data da última pesquisa. Hoje, 53% das mulheres se declaram não brancas, ante quase 56% dos homens.

Essa diferença de quase 3% pode parecer pequena, mas impressiona quando traduzida para números absolutos. Se as mulheres declarassem a raça do mesmo jeito que os homens, seriam ao menos 2 milhões pardas e 500 mil pretas a mais na população brasileira. A estimativa é conservadora, pois, como a probabilidade de nascerem homens e mulheres é a mesma dentro de uma mesma raça e a mortalidade de homens não brancos é mais alta do que a de brancos, o esperado seria que a proporção de pretas e pardas entre as mulheres fosse ainda maior.

“A comparação é interessante, e eu não conheço estudos que falem da diferença por sexo na classificação por cor ou raça”, diz o pesquisador da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE Leonardo Athias. Ou, em outras palavras: não há pesquisa suficiente no Brasil para conseguir entender exatamente porque as mulheres parecem ter tendência de se imaginarem, na média, mais brancas do que são.

A literatura acadêmica sobre a declaração racial no Brasil ganhou corpo na última década, quando o número de brasileiros declarados não brancos aumentou de maneira consistente. O crescimento acentuado, principalmente em faixas etárias mais altas, deixou pouca dúvida sobre sua origem: o que estava mudando não era a cor de pele dos brasileiros, mas sim como eles se veem e de qual raça dizem ser.

Questão cultural

Outros dados da Pnad dão algumas pistas na direção de que a principal explicação para a diferença desse processo entre homens e mulheres é também cultural. Em Estados do Norte e do Nordeste como Rondônia, Piauí, Roraima e Bahia, é praticamente igual a proporção de brancos, pretos e pardos entre homens e mulheres. Já em alguns Estados do Sul e do Sudeste, como Santa Catarina, Paraná e Rio, há uma diferença bem maior entre raças que cada sexo declara.

A diferença também diminui de acordo com a escolaridade. Quanto mais anos de estudo a mulher tem, maior a chance de ela se declarar não branca. A maior diferença proporcional entre mulheres e homens que se declaram brancos está justamente no grupo que não acabou o ensino fundamental: as brancas têm 3,2 pontos porcentuais a mais. Mas, entre a população com curso superior completo, o gráfico se inverte – 26% das mulheres declararam ser negras ou pardas, número que é superior aos 23% referente aos homens dessa escolaridade.

Para entender melhor o processo de transformação na percepção da própria raça, o Estado ouviu mulheres que viveram essas mudanças ou são símbolos para esse grupo e perguntou o que poderia explicar a diferença entre homens e mulheres na hora de declarar sua raça. A resposta foi praticamente unânime. “É difícil para a mulher assumir-se preta ou parda. Há um discurso cultural dominante, uma construção do padrão de beleza com base em um embranquecimento”, avaliou a jornalista Viviane Duarte, criadora do projeto Plano Feminino.

“A mulher negra está na base da pirâmide social, por ser mulher e por ser negra. É natural que ela tente se afastar dessa imagem”, avalia a advogada Mayara Souza, fundadora do grupo Negras Empoderadas. “Ser mulher negra neste País é muito difícil. Entendo profundamente as pessoas que tentam se aproximar de uma realidade que não é delas”, comenta a atriz Taís Araújo, que já foi vítima de racismo e acompanha o movimento de mulheres negras em busca do reconhecimento da própria identidade.

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