11 de setembro no Chile

Mais Lidos

  • Pêssego simbólico, pêssego diabólico: sobre um comercial de TV. Artigo de Andrea Grillo

    LER MAIS
  • O fracasso do capitalismo verde diante das mudanças climáticas

    LER MAIS
  • Julgamento do Marco Temporal: “As teses dos ministros Toffoli e Alexandre acabam com a nossa vida”, avalia coordenador da Coiab

    LER MAIS

Newsletter IHU

Fique atualizado das Notícias do Dia, inscreva-se na newsletter do IHU


Revista ihu on-line

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais

Metaverso. A experiência humana sob outros horizontes

Edição: 550

Leia mais

12 Setembro 2016

'"Más temprano que tarde volverá el pueblo a las grande alamedas... La historia es nuestra, la hacen los pueblos", disse Allende pouco antes de partir, naquele 11 de setembro de 1973, quarenta e três anos atrás. E penso agora, com muita emoção no nosso Brasil, no terceiro golpe que me tocou viver. Repito hoje as palavras do "Chicho" Allende', escreve Luiz Alberto Gomez de Souza, sociólogo e escritor.

Companheiros/as.

Foi uma emoção voltar ao Chile no começo dos anos noventa e entrar no pátio de los naranjos, numa Moneda restaurada. Vieram-me à memória os versos de Pablo Milanés:

Yo pisaré las calles nuevamente
De lo que fue Santiago ensangrentada
Y en una hermosa plaza liberada
Me detendré a llorar por los ausentes

Yo vendré del desierto calcinante
Y saldré de los bosques y los lagos
Y evocaré en un cerro de Santiago
A mis hermanos que murieron antes

Retornarán los libros, las canciones
Que quemaron las manos asesinas
Renacerá mi pueblo de su ruina
Y pagarán su culpa los traidores

Un niño jugará en una alameda
Y cantará con sus amigos nuevos
Y ese canto será el canto del suelo
A una vida segada en la Moneda

"Más temprano que tarde volverá el pueblo a las grande alamedas... La historia es nuestra, la hacen los pueblos", disse Allende pouco antes de partir, naquele 11 de setembro de 1973, quarenta e três anos atrás. E penso agora, com muita emoção no nosso Brasil, no terceiro golpe que me tocou viver. Repito hoje as palavras do "Chicho" Allende.


Foto: www.scoopnest.com

Faz uns dias eu caminhava pelas avenidas do Rio com milhares de companheiros que acreditam no amanhecer "más temprano que tarde".

Em profunda solidariedade,

Luiz Alberto.

Comunicar erro

close

FECHAR

Comunicar erro.

Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

11 de setembro no Chile - Instituto Humanitas Unisinos - IHU