Mexicanos nos EUA encontram familiares em rio que faz fronteira com o México

Mais Lidos

  • A ideologia da Vergonha e o clero do Brasil. Artigo de William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • Juventude é atraída simbolicamente para a extrema-direita, afirma a cientista política

    Socialização política das juventudes é marcada mais por identidades e afetos do que por práticas deliberativas e cívicas. Entrevista especial com Patrícia Rocha

    LER MAIS
  • Que COP30 foi essa? Entre as mudanças climáticas e a gestão da barbárie. Artigo de Sérgio Barcellos e Gladson Fonseca

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

11 Agosto 2016

Mexicanos residentes nos Estados Unidos se reencontraram nesta quarta-feira com seus familiares na metade do Rio Bravo, em Ciudad Juárez, fronteira natural entre ambos os países e onde viveram momentos de emoção, pois alguns estavam há décadas sem se ver devido às barreiras migratórias.

A multidão, que somava cerca de 600 pessoas nos dois lados da fronteira, foi separada em grupos de 10 para que se reunissem de forma ordenada, durante três minutos, sob o lema "Abraços, não Muros".

A informação é publicada por portal Uol, 10-08-2016.

Após cruzar a grade erguida do lado americano e aproveitando uma área do estreito rio que forma poças, famílias inteiras se jogavam nos braços umas das outras, alguns membros bastante emocionados.

"Este evento é feito com a intenção de que as famílias possam se encontrar após muitos anos sem se ver por suas condições legais nos Estados Unidos, também para tomar consciência que o governo americano deve dar entrada em reformas migratórias", disse à imprensa Dylan Corbett, da organização Instituto Fronteiriço Esperança que organizou o encontro junto com a Rede Fronteiriça dos Direitos Humanos.

"Vinte anos sem vê-los", expressou Minerva Rayo, que teve a oportunidade de reencontrar seus irmãos, de quem se afastou quando foi viver nos Estados Unidos.

Os mexicanos começaram a se reunir de madrugada, vigiados desde El Paso, no Texas, por diversos funcionários da Patrulha Fronteiriça dos Estados Unidos. Ele filmavam cada um dos que passava pelo leito do Bravo para evitar que imigrantes entrassem confundidos na multidão.

Do lado mexicano estiveram presentes agentes federais e municipais desde a madrugada para evitar que fossem assaltados, já que a área do evento é considerada de alto risco.