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O Papa Francisco é católico?

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22 Abril 2016

Desde sempre havia sido uma resposta jocosa a uma pergunta pateta, mas agora ela se tornou numa interrogação séria para intelectuais católicos que vêm criticando, ou defendendo, a bona fides católica do Papa Francisco, especialmente a partir do momento em que ele lançou um histórico documento sobre a família no começo do mês, que, segundo uns, põe em xeque os ensinamentos da Igreja sobre a permanência do matrimônio. 

“Uma catástrofe”, foi como um blogger tradicionalista chamou a exortação apostólica Amoris Laetitia (A Alegria do Amor), publicada pelo Vaticano em 8 de abril. Nessa exortação apostólica, Francisco “se afasta do magistério da Igreja”, escreveu um outro.

“De repente, a pergunta retórica: ‘O papa é católico?’ não parece mais tão retórica assim”, escreveu Claire Chretien em uma crítica pungente no sítio conservador The Federalist.

A reportagem é de David Gibson, publicada por Religion News Service, 20-04-2016. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Este debate incomum – afinal de contas, não é sempre que um papa é acusado de heterodoxia – acabou ficando tão sério que na terça-feira à noite (19-04) a jesuíta Fordham University, nos EUA, realizou um painel com especialistas católicos intitulado: “O papa é católico?”

Entre os quatro participantes estava o colunista do New York Times Ross Douthat, que tem sido um dos principais críticos de Francisco na direita católica, duvidando abertamente da pureza doutrinal do pontífice e se perguntando se este papa não estará levando a Igreja Católica a um cisma.

Também no painel estavam Peter Steinfels, ex-colunista de religião do New York Times e editor da revista Commonweal; Natalia Imperatori-Lee, professora de teologia na Manhattan College; e Alice Kearney Alwin, diretora de missão e ministério na Marymount School, uma escola feminina católica em Manhattan. O moderador foi John Sexton, presidente emérito polímata da Universidade de Nova York.

Ainda que nenhum dos painelistas contestou diretamente a fé de Francisco, Douthat foi incisivo na crítica à abordagem em geral de Francisco e à Amoris Laetitia em particular, documento que Douthat afirmou ter sido “pensado visando introduzir um nível de ambiguidade no magistério católico que havia estado ausente”.

“Ele é claramente um documento desestabilizador, e o faz isso de forma deliberada. E se essa desestabilização é boa ou ruim é algo que os progressistas e os conservadores podem debater”, disse ele.

Steinfels entrou no debate dizendo que “aquilo que Ross chama de ambiguidade eu chamaria de ‘complexidade’”.

Porém, acrescentou Steinfels, tal documento não mudou o que, a seu ver, é um pessimismo básico que ronda o futuro da Igreja, pelo menos na América do Norte.

Alwin, por outro lado, afirmou que estava muito mais confiante com o tipo de efeito que Francisco vem produzindo, especialmente junto às crianças com as quais ela trabalha.

Ela disse estar “bastante feliz” com este papado e com o aspecto mais misericordioso trazido por ele, não obstante as disputas doutrinais. Disse que o atual papado está tendo um impacto positivo sobre a próxima geração.

Imperatori-Lee também se mostrou positiva com o atual papa – a certa altura ela fez observar a estranheza que era duas mulheres estarem mais esperançosas quanto ao futuro da Igreja do que os três homens ali presentes –, dizendo que era importante considerar a citada exortação apostólica como um “documento global” e não apenas com um documento centrado em temas americanos.

Ela também observou que Francisco falou em termos bastante positivos sobre o feminismo, coisa bem diferente do que fazem outros líderes eclesiásticos.

“Eu gostei da parte na encíclica que ele fala sobre o feminismo”, disse ela.

Mas Douthat insistiu que a Igreja Católica contemporânea de forma alguma é severa e obsessa com as normas e que tampouco está necessitada de uma transfusão de misericórdia, como sugerem Francisco e seus apoiadores. Pelo contrário, ele não vê sinais de um tal conservadorismo e reconheceu que o catolicismo conservador está “dividido e confuso”; o catolicismo conservador “não tem repostas claras” para a crise.

“Mas a ideia de que existe este futuro glorioso à espera de nascer assim que nos livrarmos de vez do catolicismo dos anos 1950, coisa que o papa parece encontrar em todos os lugares, é maluquice! Não tem sentido. Essa ideia não retrata o catolicismo atual”, complementou.

“O catolicismo europeu e americano está dividido desordenadamente, está mal catequizado e é extremamente progressista do ponto de vista do católico mediano”.

Algo que Douthat e os demais painelistas parecem estar de acordo tem a ver com uma mudança, ou “desenvolvimento”, como dizem os teólogos, que acontece na Igreja (fato que, em geral, os tradicionalistas não gostam de reconhecer). O debate aqui é, no entanto, sobre como uma tal mudança acontece, o que pode mudar e o que é essencial manter.

“Acho que o ponto comum aqui é que a Igreja, em lugar de ter o desejo de ser gostada, expressa-se no desejo de Deus em salvar, não obstante o que venha a acontecer”, disse Imperatori-Lee. “Se a Igreja não está fazendo o serviço de salvação, então há uma falha. No momento em que ela faz este trabalho, então está no caminho certo. O que mantemos tem de estar a serviço da salvação para o maior número de pessoas possível. E o que descartamos deve ser tudo aquilo que serve de impedimento para o desejo de salvar”.

No fim, pareceu que a interrogação não era tanto sobre se o papa é católico, mas o que é o catolicismo.


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