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Na Sexta-Feira Santa, o Papa Francisco desafiou os seus estereótipos

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30 Março 2016

O Natal e a Páscoa são os momentos mais importantes na vida da Igreja todos os anos, e geralmente pode-se aprender muitas coisas sobre o que passa pela cabeça de um papa apenas prestando-se atenção cuidadosa às observações que ele fez nessas ocasiões.
Nessa semana de Páscoa, talvez os insights mais impressionantes vieram em uma oração que Francisco proferiu na Sexta-Feira Santa durante a procissão da Via Sacra em Roma.

A reportagem é de John L. Allen Jr., jornalista, publicado por Crux, 29-03-2016. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

A oração foi essencialmente um hino de louvor à Cruz, a expressão de um amor disposto a sofrer e morrer para salvar o mundo.

Francisco identificou 14 situações contemporâneas nas quais acredita que a dor de Cristo ainda é palpável. Muitas delas corroboraram a imagem popular que se tem dele de um papa progressista, em busca de paz e justiça: as pessoas fugindo da guerra e da violência, os comerciantes de armas, a corrupção, a destruição do meio ambiente, os mares Mediterrâneo e Egeu tornando-se “cemitérios insaciáveis” aos refugiados, e assim por diante.

O pontífice igualmente listou situações onde se pode ver a Cruz em um sentido mais positivo, como manifestações do amor que se doa: as religiosas, os religiosos, os ministros “fiéis e humildes”, etc.

No entanto, há três pontos onde Francisco inovou, por assim dizer, apresentando ideias que fogem do estereótipo criado e torno de sua pessoa.

Em cada caso, irei citar a próprio pontífice e, em seguida, desenvolver o que aí se diz, ainda que brevemente.

Ó Cruz de Cristo, vemos-te ainda hoje naqueles que querem tirar-te dos lugares públicos e excluir-te da vida pública, em nome de certo paganismo laicista ou mesmo em nome da igualdade que tu própria nos ensinaste.

Em geral, Francisco é visto como um papa que tem uma relação cordial com o mundo profano, dialogando amigavelmente com jornalistas ateus de esquerda, telefonando a políticos radicais quando eles estão adoecidos, aparecendo na capa de revistas pró-LGBTs...

A linguagem que empregou na Sexta-Feira Santa, no entanto, foi um lembrete de que ele não é nenhum ingênuo quanto ao mundo secular, entendendo rapidamente que existem situações nas quais a suposta neutralidade religiosa do laicismo transfigura-se em um preconceito declarado para com as religiões.

Os espanhóis, por exemplo, ouviram este trecho da oração como uma referência a uma contenda que ocorreu em Madri, onde um novo prefeito de esquerda reformulou um evento cívico que celebra a Epifania, evento conhecido como a “Cabalgata de los Reyes”, a cavalgada dos três reis magos. As mudanças feitas incluíram o acréscimo de uma homenagem à Mãe Terra, a um caminhão de música, dançarias, músicos africanos e árabes. Na encenação dos Reis Magos, houve uma mulher desempenhando um dos papéis.

Os críticos entenderam estas alterações como uma tentativa de descristianizar o festival.

Esta percepção se reforçou com uma decisão proposta feita em Sevilha, que acabou fracassando por sua incapacidade de ser posta em prática: a eliminação das referências religiosas dos nomes das ruas de uma cidade onde a metade de suas avenidas e bulevares possui nomes de santos.

Tendências parecidas se fazem evidentes em outros lugares, inclusive nos Estados Unidos, e os tipos de cristão que provavelmente se surpreendem aqui – aqueles que veem a laicidade como uma ameaça potencial e para os quais defender a religião destas invasões seculares é uma prioridade – não estão necessariamente acostumados a achar que Francisco é um aliado seu.

No entanto, na Sexta-Feira Santa Francisco demonstrou saber destas ameaças e, talvez, poderá passar a ser mais franco nesse sentido também.

Misericórdia, justiça e fé

Ó Cruz de Cristo, vemos-te ainda hoje nos misericordiosos que encontram na misericórdia a expressão mais alta da justiça e da fé.

Uma outra crítica frequente de Francisco é a de que a sua ênfase na misericórdia é aberta a interpretações equivocadas, na medida em que indica um abrandamento sobre a ideia de justiça – segundo a qual deve haver consequências para o pecado – e que ela sinaliza uma lassitude em torno das demandas tradicionais do magistério e da prática católica.

Com efeito, Francisco respondeu a essa crítica sugerindo que a misericórdia não é a negação da justiça e da fé, mas “a sua maior expressão”.

A misericórdia seria uma virtude que comunica o modo de agir da Igreja em responsabilizar e disciplinar, não como um meio de questionamento sobre se tais coisas são necessárias em primeiro lugar.

Fidelidade e fecundidade

Ó Cruz de Cristo, vemos-te ainda hoje nas famílias que vivem com fidelidade e fecundidade a sua vocação matrimonial.

Enquanto o mundo católicos aguarda a publicação da exortação apostólica de Francisco sobre a família, em que irá apresentar as conclusões dos dois últimos Sínodos dos Bispos, há no ar a preocupação de que ele, o papa, está tão focado nas situações matrimoniais desfeitas e “irregulares” que poderá acabar, assim, desencorajando os fiéis que tentam viver a verdade plena do que a Igreja ensina a respeito do matrimônio e da sexualidade.

Nesse sentido, é surpreendente que a referência clara que ele fez à família neste seu discurso acentua exatamente as qualidades que, por vezes, ele foi acusado de estar minimizando:

• A “fidelidade”, que significa, em parte, que o matrimônio é um compromisso indissolúvel para toda a vida.

• A “fecundidade”, que frequentemente é vista como uma espécie de código católico para a abertura à nova vida gerada e à adesão à proibição tradicional do emprego de métodos contraceptivos artificiais.

O uso destas duas palavras-chave foi uma forma de Francisco sinalizar que ele não está alijando a compreensão tradicional católica sobre a família, independentemente do que ele venha a escrever quanto a estes pontos específicos em seu documento por vir.

É claro que Francisco não concebeu a sua oração desta Sexta-Feira Santa para que fosse uma represália aos críticos ou um manifesto político. O seu texto foi uma oração espiritual orientada para a Cruz a ser feita durante o período mais sagrado do calendário cristão.

É também verdade que aqueles que se convenceram de que Francisco está sendo um brando demais nestes temas podem considerar a sua linguagem aqui como um mero exercício retórico, não necessariamente baseado em decisões políticas.

Mesmo assim, é sempre intrigante quando uma figura pública desafia a sua própria narrativa, independentemente do que isso possa vir a significar, e foi isso basicamente o que Francisco fez, num momento no qual é seguro supor que ele ponderou as suas palavras com um cuidado especial.


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