• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Escolha de novo líder indica que Farc pretendem manter o combate

Mais Lidos

  • O consenso cresceu como uma onda: "Mais de cem votos para Prévost no Conclave"

    LER MAIS
  • A brilhante jogada do Conclave: o Papa Leão XIV é uma escolha à altura da tarefa da situação geopolítica. Artigo de Marco Politi

    LER MAIS
  • Vozes de Emaús: Leão XIV: a abertura do pontificado. Artigo de Pedro A. Ribeiro de Oliveira

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

17 Novembro 2011

A escolha de Timoleón Jiménez, o "Timochenko" (cujo verdadeiro nome é Rodrigo Londoño), como novo líder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) indica que a guerrilha optou manter a atual estratégia militar e o combate, de acordo com analistas.

A reportagem é da BBC Brasil, 16-11-2011.

Quinze dias depois da operação do exército que matou Alfonso Cano, o então líder do grupo, no sudoeste da Colômbia, as Farc anunciaram Timochenko como o novo chefe. Ele era o segundo na linha de comando do secretariado das Farc, e, de acordo com a guerrilha, foi escolhido pelo comando e aprovado pelas tropas combatentes.

Timochenko (foto) tem 52 anos, dos quais 30 foram dedicados às Farc. Médico cardiologista, ele é o mais antigo membro do atual comando. Nesta quarta-feira, o governo colombiano afirmou que não sabe de seu paradeiro, embora se especule que ele esteja próximo à fronteira da Colômbia e Venezuela, na região de Santander.

Para analistas, a opção por Timochenko revela que as Farc não pretendem negociar dentro das condições propostas atualmente pelo governo. Ao contrário, seria um sinal de resistência e de que, para o grupo, o "combate" vai continuar.

"As Farc optaram por manter a mesma estratégia ofensiva que privilegia os confrontos com as força públicas e até mesmo os ataques contra civis. A ideia é resistir", explica Ariel Ávila, coordenador da Corporación Nuevo Arco-Íris, uma ONG colombiana trata de conflitos e busca pela paz.

Ávila diz que Timochenko é considerado o maior estrategista militar das Farc e o único do atual comando que recebeu treinamento militar na antiga União Soviética e na Iugoslávia. "Como Cano, ele tem raízes urbanas, mas não tem um perfil político. Ele é considerado um comandante linha-dura e muito respeitado pelas tropas de base das Farc."

Agenda

Ávila acredita que, com a escolha por Timochenko ao invés de alguém com perfil mais negociador, as Farc querem dizer que nada mudou para eles, e que a "guerra" continuará até que outros fatores de negociação possam ser colocados à mesa.

"O governo Santos tem de tomar cuidado para não construir um discurso assoberbado, dizendo, de um lado, que as Farc serão derrotadas, e de outro, chamando-as ao desarmamento sem oferecer propostas mínimas."

"Governo e Farc têm de adequar seus níveis de exigência. O governo tem que buscar um nível maior de reformas para o Estado colombiano e as Farc precisam se abrir para uma agenda menos radical", afirma. Para o professor de Ciências Políticas da Pontifícia Universidade Javeriana da Colômbia Pedro Valenzuela, as duas partes devem buscar concessões, mas isso não acontecerá agora.

"A agenda das Farc é muito grande, mas eles têm consciência de que a revolução de esquerda que eles pleiteavam não vai acontecer. Só que, como ainda dispõem de combustível para brigar, vão levar isso adiante," explica Valenzuela.

O professor acredita que alguns dos pontos importantes que devem entrar na pauta do governo colombiano para negociar com as Farc são a reforma agrária, garantias políticas para os líderes do grupo e um combate mais efetivo do estado ao paramilitarismo. "Claro que isso é muito difícil. Há muita resistência de alguns setores políticos e econômicos para tratar estes pontos. Mas as Farc continuarão atuando da mesma maneira."

Expectativa

Apesar de não ver a curto prazo um horizonte favorável à resolução do conflito e à pacificação colombiana, Valenzuela avalia que, devagar, o país está construindo um ambiente propício à paz no futuro. "A guerra continuará por um bom tempo, mas existem alguns espaços onde se pode abrir diálogos. O governo Santos já deu provas de que tem potencial negociador e que tem consciência de que algumas das demandas das Farc são plausíveis", diz.

O professor cita como exemplo a lei de reparação de vítimas e o esforço do atual governo de tentar devolver as terras aos camponeses obrigados a deixarem suas casas por causa do conflito. "As Farc sabem que têm mais chance de negociar com Santos que com o governo anterior (Álvaro Uribe). Por isso, com mais ajustes nos discursos de ambas as partes e mais concessões em prol da própria democracia colombiana, podemos sim chegar à pacificação", afirma Valenzuela.

 


  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados