"Antes que deixar o amor da minha vida, deixarei o sacerdócio", afirma sacerdote holandês

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17 Novembro 2011

Jan Peijnenburg tem 81 anos, e é sacerdote. Há 46 anos mantém uma relação sentimental com a senhora Threes van Dijck, de 85 anos. Agora, o bispo de sua diocese, Hertogenbosch, a maior da Holanda, lhe deu um ultimato: ou termina com a relação, ou deverá abandonar o sacerdócio. Tem prazo até 1º de dezembro. Já deu uma resposta: "Antes que deixar o amor da minha vida, deixarei o sacerdócio".

A reportagem é de Jesús Bastante e está publicada no sítio espanhol Religión Digital, 15-11-2011. A tradução é do Cepat.

O padre está há meio século trabalhando como sacerdote católico. Atualmente está em Eindhoven, sem ocultar nem propagandear esta relação. O "escândalo" se deu depois que ambos publicaram um livro em que solicitam à Santa Sé que acabe com o celibato obrigatório na Igreja católica de rito romano.

Durante muitos anos, revelam no livro o sacerdote e sua mulher, a diocese fez vista grossa sobre a situação. Como reconhecem agora na Igreja holandesa, "não é excepcional que sacerdotes vivam com uma companheira". O problema foi que, "ao criticar abertamente o princípio do celibato, o padre Jan foi longe demais".

Den Bosh, porta-voz do bispo, explicou à mídia holandesa que a imposição ao sacerdote é uma "decisão irrelevante em sua vida", mas "trata-se de uma condição que deve ser assumida necessariamente quando se escolhe o sacerdócio".