"Maior latifúndio do país" tem registro cancelado pela Justiça

Mais Lidos

  • “A confiança que depositamos nos fundadores das plataformas é a raiz do problema da nossa época”. Entrevista com Tim Wu

    LER MAIS
  • STF e direitos indígenas: quando haverá justiça aos povos originários? Artigo do Cardeal Leonardo Steiner

    LER MAIS
  • Dia mundial dos Direitos Humanos 2025: Desafios da luta nos dias de hoje. Artigo de Paulo César Carbonari

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

08 Novembro 2011

A Justiça Federal cancelou o registro de uma fazenda de 4,7 milhões de hectares no Pará. Ela é considerada a maior área grilada do país.

Com a decisão, proferida no último dia 25, a área deve ser devolvida aos proprietários originais. Cabe recurso.

A reportagem é de Aguirre Talento e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 08-11-2011.

Segundo a Justiça, há trechos que pertencem ao Estado, e outros que são da União - alguns fazem parte até de territórios indígenas. A área corresponde a duas vezes o Estado de Sergipe e é maior do que a Holanda.

A fazenda Curuá fica em Altamira e pertence a uma empresa do grupo C.R. Almeida, sócia majoritária da EcoRodovias, que administra diversas estradas no Brasil.

Na sentença da 9ª Vara Federal, em Altamira, o juiz Hugo da Gama Filho refere-se ao território como o "maior latifúndio do Brasil". O Iterpa (Instituto de Terras do Pará) afirma que é a maior área grilada do país. Em sua defesa, a empresa disse não haver provas de que as terras sejam do poder público. Procurada pela Folha, a empresa não respondeu.