A Filarmônica de Berlim transforma em música a teologia de Hans Küng

Mais Lidos

  • "Teologia de ganso": a arte de formar presbíteros impermeáveis à realidade. Artigo de Eliseu Wisniewski

    LER MAIS
  • A herança escravocrata dos setores poderosos da sociedade brasileira agrava a desigualdade e mantém o privilégio dos ricos

    O assalto do Banco Master foi contratado pelas elites financeira e política. Entrevista especial com André Campedelli

    LER MAIS
  • Júlio Lancellotti é calado nas redes enquanto padres conservadores discursam para milhões

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

04 Outubro 2011

Na declaração são ressaltados os valores comuns das grandes religiões que poderiam servir de base para um mundo mais justo e sem violência.

A reportagem está publicada no sítio espanhol Religión Digital, 03-10-2011. A tradução é do Cepat.

A Filarmônica de Berlim transforma em música a teologia do sacerdote católico e professor universitário Hans Küng, sancionado pelo Vaticano.

De acordo com a Fundação Ética Mundial, presidida pelo teólogo suíço de 83 anos, em sua obra para coro e orquestra de uma hora e meia de duração, o compositor britânico Jonathan Harvey levou à partitura os pensamentos de Küng sobre as religiões mundiais. O próprio Küng é o autor do texto.

A obra consta de seis capítulos, cada um correspondente a um princípio da Declaração de Ética Mundial de 1993, da qual Küng foi o redator. Na declaração se ressaltam os valores comuns das grandes religiões que poderiam servir de base para um mundo justo e sem violência.

Küng não deu detalhes sobre a música, mas garantiu que a composição contempla em seus seis capítulos as tradições musicais do budismo, hinduísmo, religiões chinesas, judaísmo, islã e cristianismo.

A estreia será no dia 13 de outubro sob a batuta de Simon Rattle e no qual participarão também o Coro da Rádio-Televisão de Berlim, assim como um coro infantil.

Küng foi perito do Concílio Vaticano II e colega em tempos universitários de teólogos renomados de sua época como Karl Rahner, Yves Congar, Henri de Lubac, Hans Urs Von Balthasar ou Joseph Ratiznger, atual Bento XVI.

Em 1979, o Vaticano cassou-lhe a licença para lecionar devido ao seu livro Infalível?, onde critica o dogma da infalibilidade papal.

No entanto, Küng continuou sendo professor de Teologia Ecumênica na Universidade de Tübingen (Alemanha). Além disso, segue sendo sacerdote ativo, sem que a Santa Sé revogasse suas licenças.