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28 Setembro 2011

Será possível tirar dos eixos o conceito de tempo. Entramos em uma nova era. Porém, muitos colegas dizem que o experimento não serviu de nada.

A análise é do físico italiano Luciano Maiani, ex-diretor geral da Organização Europeia para a Investigação Nuclear, em artigo para o jornal La Repubblica, 24-09-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Às vezes, o progresso da ciência ocorre aos trancos, saltos para a frente que se libertam de uma ideia ou de um resultado inesperado. Eu não saberia como definir melhor o resultado anunciado pelos Laboratórios do INFN [Instituto Nacional de Física Nuclear, da Itália] do Gran Sasso e pelo Cern.

O anúncio de um pequeno excesso da velocidade dos neutrinos em comparação com a luz, cerca de 2 partes em 100 mil, provém de uma colaboração de capacidade comprovada de laboratórios internacionais de todo o respeito, com o emprego das tecnologias mais avançadas para a medição de distâncias e de tempos.

O porte do resultado, no entanto, recomenda prudência. Ainda não podemos dizer se se trata é um alarme falso ou de um choque capaz de modificar a visão de espaço e de tempo desenvolvidas por Einstein e consolidadas em mais de 100 anos de experimentos. Experimentos efetuados com partículas eletricamente carregadas que somos capazes de acelerar e de medir nos laboratórios (portanto, não sobre os neutrinos, sem carga elétrica).

Com o feixe de neutrinos do Cern ao Gran Sasso, pela primeira vez, conseguimos controlar a partida e a chegada de partículas eletricamente neutras em distâncias tais que permitem a medição com uma precisão jamais atingida antes. Neutrinos chegam à Terra do Sol e também das grandes estrelas que explodem, as supernovas.

No primeiro caso, vemos a chegada, mas não sabemos quando ocorreu a partida. Das supernovas, conhecemos só um exemplo (de 1987), em que a chegada dos neutrinos ocorreu sem anomalias. Mas, até nesse caso, a fonte estava fora do nosso controle, e os neutrinos eram tão poucos que não permitiam um teste rigoroso.

A possibilidade de enviar ao Gran Sasso um feixe de neutrinos de alta energia foi considerada nos anos 1980, quando Antonino Zichichi promoveu a construção dos laboratórios debaixo do Gran Sasso, e de fato as salas dos laboratórios foram orientados em direção ao Cern. Só no final do século, no entanto, o projeto foi concretizado e apoiado por uma colaboração internacional que tinha como protagonistas o Cern, então sob a minha direção, e o INFN, dirigido por Enzo Iarocci.

O que mudaria se o Opera tivesse razão? Segundo Einstein, o tempo que passa entre a partida e a chegada de um sinal depende do sistema de referência a partir do qual olhamos os dois eventos. Se o sinal viaja em uma velocidade mais rápida do que a luz, mudando de referência, por exemplo olhando de uma astronave em altíssima velocidade, poderíamos ver um tempo zero – partida e chegada simultâneas – ou até um tempo negativo – o sinal chega antes de partir!

Em ambos os casos, perderíamos a relação causa-efeito entre o envio e a recepção do sinal. Por isso, na teoria da relatividade, os sinais "superluminais" são proibidos.

É muito cedo para dizer como essas ideias deverão ser modificadas e quais conceitos deveremos abandonar para responder a um eventual comportamento anômalo dos neutrinos (esperemos a confirmação dos feixes dos Estados Unidos e do Japão). Certamente, não será pouca coisa.

 


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