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A Igreja e o "odor à santidade" de Berlusconi

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25 Setembro 2011

O Cavaliere, além de primeiro-ministro [italiano], também é católico "em seu tempo livre"? As autoridades vaticanas parecem ter escolhido ficar em silêncio, por enquanto, sobre aquele galinheiro de enfermeiras falsas, prostitutas russas e dançarinas sul-americanas que surgem das escutas telefônicas e que uma das garotas envolvidas chamou de "um grande chiqueiro". Silêncio absoluto.

A reportagem é de Gian Antonio Stella, publicada no jornal Corriere della Sera, 18-09-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O próprio Silvio Berlusconi, no entanto, sabe que o quadro das suas noites selvagens com Gianpi Tarantini ("Você leva as suas; eu, as minhas. Depois nos emprestamos. A patonza [termo vulgar para vagina] deve circular...") corre o risco de desgastar irremediavelmente uma relação com a Igreja que ele havia cultivado cuidadosamente. Dia após dia. Há anos.

Toda a sua história política, coerentemente com a tese do Pe. Gianni Baget Bozzo ("Sempre acreditei no Espírito Santo e considero Berlusconi como um evento espiritual"), transbordou desde o início com mensagens, palavras, referências religiosas. Nas homilias eleitorais: "Todos devemos nos tornar missionários, devemos nos tornar apóstolos... Explicaremos o evangelho da Forza Italia, o Evangelho segundo Silvio!". Nas profissões de fé: "Sou religioso, católico praticante. Tenho cinco tias irmãs e, no domingo, um primo meu, padre, vai para Arcore para celebrar a missa na minha capela privada. Sim, eu comungo frequentemente. Até porque, se não o faço, minha mãe me chama de lado e me repreende: "O que você fez para Deus que hoje não tomou a hóstia?"". Nas entrevistas em que explicava os encontros com João Paulo II: "Ele me deu a sua bênção. Mas com o ar de pensar que eu não tinha uma necessidade particular". Nos anúncios: "O programa será apresentado em 12 projetos de lei como as Doze Tábuas".

E assim por diante, durante anos. "Também tenho Sgarbi na função de São João Batista". "Eu disse: "vade retro, Satanás", a todas as confusões da Primeira República". "Sobre os referendos, eu me remeto serenamente aos julgamentos de Deus". "Beberei o cálice amargo de voltar ao Palazzo Chigi". "Nós e Buttiglione temos os mesmos ideais, a família, o catolicismo, uma posição que se reflete no magistério de João Paulo II". "O mal deste país é que todos olham para as suas paróquias. Ao invés, deveríamos prestar atenção à diocese".

Em um certo ponto, confidenciou: "Estou em contato contínuo com o lado de cima. O circuito das tias irmãs me ajuda". E revelou: "Outro dia, na capela de Arcore, vi minha mãe em conversa direta com o meu anjo da guarda, com o meu pai e também com as tias que estão do outro lado: com um tom de voz aflito, eu os repreendia por não me ajudarem o bastante". E alguns dias depois, a Maria Latella que lhe havia perguntado, com uma pitada de incredulidade zombeteira, quais pedidos ele fazia ao impalpável protetor, ele respondeu com um suspiro triste: "A ideia do anjo da guarda suscita a sua ironia, talvez lhe pareça ser alguma coisa infantil... E eu sorrio com alguma amargura pelo desprezo tão pouco laico para essa dimensão elementar da fé, por esse amor que nós, católicos, levamos aos agentes da Divina Providência".

Quando o enviado da revista Famiglia Cristiana foi encontrá-lo, ele quis arrastá-lo a todo custo, de sala em sala, até a capela. "Presidente, não precisa, a minha entrevista é política". "Seus leitores devem saber". "Quando eu faço a missa em Arcore", ele disse a uma revista, "a igreja se enche de jovens. A religião leva a todos nós a melhorar, a tender ao alto". Até à frase mais famosa: "Alguém, como eu, que chega à direção da Itália é como se fosse ungido pelo Senhor". E mais: "Quando se assume um papel como este, a vida muda. Os católicos chamam isso de a Graça do status. É algo que faz com que você se torne uma pessoa diferente sem perceber. Ainda ontem à noite eu dormi como uma outra pessoa, mesmo que com o mesmo pijama".

E enquanto o Pe. Luigi Verzé o consolava na convicção de ter sido escolhido lá de cima ("Eu sempre disse, Silvio foi mandado pela Divina Providência para salvar este país"), o Cavaliere se lançava a contar parábolas: "No Hospital San Raffaele, uma mãe me pediu para convencer o seu filho temporariamente bloqueado em uma cadeira de rodas a andar novamente. Eu me apresentei ao rapaz e lhe disse: "Giacomo, força. Levanta-te e anda". Ele, depois de alguns dias, se levantou". Um prodígio. Como tantos outros. Que lhe arrancariam frases como a que ele usou ao anunciar que tinha encontrado um consenso sobre o Bankitalia: "San Silvio de Arcore fez outro milagre". Até à sublimação do célebre gesto no salão de Bruno Vespa, quando estender a mão ao jornalista incerto: "Cheire, cheire". "O que eu devo cheirar?". "É odor de santidade".

E deve ter se convencido tanto, ao longo do tempo, dessa sua dimensão além dos dois divórcios e de uma vida, digamos, sexualmente imprudente, que em um dia do verão de 2008, na missa pelo novo campanário de Porto Rotondo, pediu ao bispo de Tempio Pausania: "Excelência, por que não vocês mudam as regras para nós, separados, e nos permitem fazer a comunhão?". "O senhor, que tem poder, dirija-se a quem está mais acima do que eu", lhe disse, sorrindo. O papa, de alguma forma, lhe respondeu do Quebec: "Aqueles que não podem receber a comunhão por motivo da sua situação, encontrarão, no entanto, no desejo de comunhão e na participação da Eucaristia uma força e uma eficácia salvadora". Palavras que ele interpretaria como um sinal verde. Fazendo a comunhão em público pelo menos um par de vezes, nos funerais do alpino Matteo Miotto e nos de Raimondo Vianello.

E agora? O que fará a cúpula da Igreja depois de ter lido esses diálogos ("Ontem à noite, eu tinha uma fila do lado de fora da porta do quarto... Eram 11... Eu só transei com oito, porque não podia mais") que acabaram nos jornais do planeta? Veremos nos próximos dias. Mas, certamente, desta vez, se fossem confirmados certos testemunhos, será difícil para ele explicar que Nicole Minetti, vestida em uma noite selvagem com "uma túnica escura de freira, incluindo o chapéu e uma cruz vermelha sobre o véu", também fazia parte do "circuito" das tias freiras.

 


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