Irlanda: a lei contra os abusos sexuais não toca na confissão

Mais Lidos

  • Para a professora e pesquisadora, o momento dos festejos natalinos implicam a escolha radical pelo amor, o único caminho possível para o respeito e a fraternidade

    A nossa riqueza tem várias cores, várias rezas, vários mitos, várias danças. Entrevista especial Aglaé Fontes

    LER MAIS
  • Frente às sociedades tecnocientífcas mediadas por telas e símbolos importados do Norte Global, o chamado à ancestralidade e ao corpo presente

    O encontro do povo com o cosmo. O Natal sob o olhar das tradições populares. Entrevista especial com Lourdes Macena

    LER MAIS
  • Diante um mundo ferido, nasce Jesus para renovar o nosso compromisso com os excluídos. IHUCast especial de Natal

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

11 Setembro 2011

O governo irlandês deixou de lado o projeto de lei que obriga a que os sacerdotes revelem os casos de abusos sobre menores cometidos por sacerdotes e declarados durante a confissão. O ministro da Justiça, Alan Shater (como indicam diferentes sítios da internet e alguns órgãos de informação irlandeses), confirmou que no projeto de lei que se está preparando não haverá referências à confissão.

A notícia é de Vatican Insider, 08-09-2011. A tradução é de Benno Dischinger.

Em julho deste ano, seguindo as pegadas das polêmicas que suscitou a publicação do informe sobre os casos de pederastia na diocese irlandesa de Cloyne, havia sido considerada a possibilidade de criar uma lei para opor-se ao fenômeno e que obrigasse os sacerdotes a denunciarem os episódios de abusos sexuais que lhes fossem revelados no confessionário, violando desta maneira o segredo da confissão. E esta proposta havia provocado uma forte reação da Igreja e do Vaticano.

O porta-voz do Vaticano, o padre Federico Lombardi, havia declarado que, nos casos em que sucedesse isto, inclusive tratando "de encontrar indícios razoavelmente" para defender a vítima, é preciso respeitar o segredo. Porém o ministro Shatter indicou que a controvérsia é "um problema falso".