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11 Mai 2011

"O Blue Labour é um primeiro passo para renovar os partidos progressistas e redescobrir algumas das suas tradições mais nobres, inovando em outros campos, mas ainda há muito trabalho a fazer". Assim avalia Anthony Giddens (foto), o sociólogo que inventou a Terceira Via, a ideia reformista que levou Tony Blair ao poder da Grã-Bretanha.

A reportagem é de Enrico Franceschini, publicada no jornal La Repubblica, 11-05-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Ex-reitor da London School of Economics, membro da Câmara dos Lordes, autor de livros traduzidos em todo o mundo, Giddens analisa nesta entrevista os elementos positivos e as lacunas da nova reviravolta.

Eis a entrevista.

Professor Giddens, o Blue Labour é a evolução da sua Terceira Via? É a Quarta Via?

É um programa ainda vago, que contém em seu interior diversas instâncias e respostas incompletas. De um lado, visa a conservar, ou melhor, a recuperar algumas formas tradicionais da identidade socialdemocrata: nesse sentido, representa uma ligação com a base trabalhista do passado, que se sente ameaçada em um mundo de transformações muito radicais e em parte esquecida pelo seu próprio partido. De outro lado, é também um olhar ao futuro, à busca de novas fórmulas, colocando em discussão tanto o mantra do liberalismo que resolve todos os problemas, pregado pelo New Labour de Blair, quanto aquele de que deve ser sempre o Estado que resolve tudo.

É uma acusação ao blairismo e, consequentemente, também à Terceira Via da qual o senhor foi o inspirador?

Atenção, porque o New Labour de Blair e da Terceira Via não são a mesma coisa, não coincidem perfeitamente. A Terceira Via influenciou particularmente a primeira fase do blairismo, entre 1994, quando Blair tornou-se líder do Labour, e 1997, quando venceu sua primeira eleição, em que o Partido Trabalhista começou a mudar, a se livrar de slogans e conceitos do socialismo do antigo estilo, para olhar com novos olhos para uma sociedade que havia se transformado. Depois, na segunda fase, o New Labour teve, às vezes, uma visão muito simplista da modernização, por exemplo, considerando que o capitalismo pode se autorregular sozinho, com efeitos positivos, porém.

Um outro ponto-chave do Blue Labour parece ser uma leitura diferente do problema da imigração.

É o reconhecimento de que certas resistências ou medos diante da imigração, do fenômeno que está transformando o mundo globalizado, não são fruto de preconceitos, discriminações raciais, xenofobia, mas sim de uma perda de identidade e de uma preocupação econômica que são legítimas e as quais um partido progressista deve saber responder.

É também uma resposta à "Big Society", o projeto dos conservadores de David Cameron para responder com o voluntarismo aos cortes no bem-estar impostos pelo déficit, pela crise, por um mundo que começou a ter muitos aposentados e poucos trabalhadores?

Seguramente sim. Por trás, está a ideia de que o Partido Trabalhista, também nos anos de Blair, deu muita importância ao Estado como solucionador de todos os problemas e que justamente a esquerda possa reencontrar na sua tradição de solidariedade social, de cooperação, de empréstimos e de associativismo, uma resposta aos limites impostos pela crise do estado assistencial. Mas não é um conceito que eu compartilho plenamente. Se você quiser regular o mercado, antes de tudo, você precisa do Estado. E, em segundo lugar, seria ingênuo ou hipócrita pensar em substituir o bem-estar pelo voluntarismo e o espírito solidariedade. É verdade, estes são valores importantes da tradição da esquerda e é bom que possam ser recuperados, mas não podem se tornar uma resposta a todos os males da sociedade.

Em conclusão, o que falta ao Blue Labour para se tornar verdadeiramente uma nova via capaz de levar os progressistas novamente ao poder?

Para começar, faltam propostas sobre as questões ambientais e energéticas: não se pode pensar no futuro sem considerar as mudanças climáticas e as questões do desenvolvimento sustentável. Mais genericamente, a ideia do Blue Labour é um primeiro passo, uma tentativa de renovar a centro-esquerda, mas ainda incompleta, parcial. A meu ver, devemos continuar trabalhando nisso.


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