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Gaga e Judas

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05 Mai 2011

Nesta quinta-feira, 5 de maio, o novo e aguardado videoclipe de Lady Gaga, Judas, teve seu lançamento mundial (para assisti-lo, clique aqui).

A relação do novo vídeo de Lady Gaga com a religião e por que os inimigos de Gaga devem odiá-la são analisados por Phil Fox Rose, coordenador-assistente da rede católica Contemplative Outreach, de Nova York e colunista de espiritualidade pessoal do sítio Busted Halo, revista eletrônica dos padres paulinos dos Estados Unidos, 05-05-2010. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

O vídeo para a música Judas de Lady Gaga estreou, encerrando semanas de especulação levantada por vários porta-vozes religiosos que o denunciaram antes de vê-lo. O vídeo se centra em uma gangue de motociclistas. Jesus é o líder. Judas é um membro grosseiro. E Gaga está dilacerada devido à sua atração por ambos.

Como uma primeira reação rápida ao videoclipe, achei-o tocante, tanto artística quanto espiritualmente. O que sempre me fascinou e me frustrou é a desconexão entre os inimigos de Gaga e o que eu e alguns de meus amigos vemos em seu trabalho. Muitos dos meus amigos jovens-adultos religiosos gostam de Gaga. Grande parte dos demais não têm nenhum problema sério com ela. Eles entendem o que ela está tentando fazer, mesmo que não seja do seu gosto. Isso também é verdade entre os católicos, os protestantes da linha principal e os evangélicos. Então, por que Gaga estimula uma pessoa devota e intimida outras?

Alguns afirmam que Gaga explora símbolos cristãos e especialmente católicos pelo valor de choque, ao invés de admitir que poderiam fazer parte de uma tentativa honesta de lutar com as questões espirituais. Eu acho que alguns críticos simplesmente têm dificuldade em acreditar que alguém como Gaga possa ser sincera. Ou talvez essa seja apenas a maneira mais fácil de repudiar o seu trabalho.

Não me interpretem mal. Eu me escondi ao vê-la vestida em uma fantasia de freira fetichizada no clipe Alejandro, que, entre os seus hits, tinha até então o menor valor redentor. Mas eu realmente acho que ela estava tentando expressar algo sinceramente, externalizar seus conflitos mediante o imaginário.

No vídeo Judas, Gaga (aparentemente como Maria Madalena, apesar de algumas linhas da história serem obscuras tanto na letra quanto no vídeo) passeia com Jesus em uma gangue de motociclistas, enquanto suspira pelo bad boy Judas, um fora da lei bêbado que também está na gangue. Vemos Gaga se afastando de Judas em favor de Jesus várias vezes. Em um ponto, ela lava os pés de Jesus pouco antes das linhas mais notáveis da música:

Eu quero amar você [I wanna love you]
Mas algo está me puxando para longe de você [But something’s pulling me away from you]
Jesus é a minha virtude [Jesus is my virtue]
Judas é o demônio ao qual me agarro [Judas is the demon I cling to]

O diretor de criação de Lady Gaga, Laurieann Gibson, descreveu o processo criativo pelo qual a equipe passou na finalização do vídeo Judas desta forma: "Foi incrível, porque ter essa conversa sobre salvação, paz e a busca da verdade, em uma sala com não crentes e pessoas que creem, para mim, foi dizer que Deus está ativo de forma muito grande".

Isso não é algo da música pop. É um fenômeno cultural. E que, talvez, seja onde cheguemos à raiz do problema que alguns têm com Gaga. Diferentemente de qualquer outra estrela pop atual de nível mundial, Gaga escreve, fala e luta abertamente com as questões espirituais em quase todas as canções que ela escreve. O mais chocante na nossa cultura atual é que ela menciona Jesus pelo nome. Em Judas, ela diz: "Jesus é a minha virtude". Em You and I, sobre um antigo namorado que ela chama de Nebraska, Gaga diz: "Há apenas três homens aos quais eu servi toda a minha vida / Meu pai, Nebraska e Jesus Cristo".

Então, enquanto alguns podem querer rejeitá-la como falsa, maliciosa, é exatamente a autenticidade de Gaga que é uma ameaça. Enquanto um artista que canta explicitamente sobre sexo é claramente definido no seu papel fora do debate espiritual, Gaga se atreve a pular bem no meio dele.

E, enquanto ela está lá, com um púlpito excelente falando para milhões de pessoas, ela se atreve a dizer coisas como: "Eu sou bonita da minha forma, porque Deus não comete erros". Isso é muito mais perigoso nas mentes de algumas pessoas do que música pop vazia. Gaga chama seus fãs de "monstrinhos", sua forma de dizer que somos todos decaídos, todos imperfeitos, e que são os desajustados da sociedade que podem ensinar aos confortáveis uma coisa ou duas sobre o amor e a compaixão de Deus. E é isso o que ela está fazendo.


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