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Morre Sai Baba, o polêmico líder espiritual indiano

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03 Mai 2011

Com a morte de Santhyanarayana Raju (1926, Puttaparthi, Andhra Pradesh, Índia), conhecido como Sathya Sai Baba, mais de um ocidental aturdido pelos males do mundo terá se sentido órfão. O guru (líder espiritual, em sânscrito) falecido no dia 24 de abril passado aos 84 anos difundiu seus ensinamentos urbi et orbi, com centros em 114 países e seguidores em mais de 180. A Índia, seu país, o honrou com um funeral de Estado que foi retransmitido pela televisão e do qual participaram mais de 200.000 devotos e simpatizantes, entre eles o primeiro-ministro, Manmohan Singh; Sonia Gandhi, líder do histórico Partido do Congresso; lendas do críquete, estrelas de Bollywood e uma plêiade de funcionários, políticos e mandachuvas, a trama de poder sobre a qual o guru assentou sua obra.

A reportagem é de María Antonia Sánchez-Vallejo e está publicada no jornal El País, 03-05-2011. A tradução é do Cepat.

Sai Baba, que morreu de um ataque cardíaco aos 84 anos em Puttaparthi, representa perfeitamente a figura do mestre espiritual tão a gosto do Ocidente desde que, nos anos 1960 e 1970, em plena eclosão hippie e por conta de famosos como os Beatles, entre a ameaça nuclear, a guerra do Vietnã e a ingenuidade flower power, as filosofias orientais se converteram em farol vital de muitas gerações. Ao contrário de outros gurus, Sai Baba se sobressaiu às diferenças sectárias e ofereceu um guarda-chuva de ecumenismo aos seus fiéis, dezenas de milhões – entre 30 e 100 milhões, segundo fontes – em todo o mundo; amplitude de olhares que lhe foram devolvidos em suas honras fúnebres, concelebradas por representantes de diversas religiões. Ao contrário dos hindus comuns, seu corpo não foi cremado, mas sepultado, como corresponde a um líder religioso.

A experiência vital de Sai Baba foi a habitual neste tipo de personagens: uma infância e adolescência portentosas, com revelação de prodígios, conhecimento infuso de idiomas e experiências místicas que cedo – aos 14 anos – deixaram claro sua condição de avatar (outra palavra sânscrita: representação ou encarnação de Deus). Mesclando elementos do hinduísmo e do islã, Sai Baba começou a pregar no sul da Índia e a acumular seguidores. Dessa época datam seus coqueteios com a magia (ou os milagres, de acordo com quem narrar a história): dizia-se capaz de tirar cinzas ou mesmo baratas do nada.

Em 1950, sentou a primeira pedra de seu império com a construção de um ashram (retiro) que foi se convertendo em lugar de peregrinação mundial e que abarca uma extensão de 10 quilômetros quadrados. O ashram de Sai Baba trouxe a Puttaparthi, localidade perdida no mísero Estado de Andhra Pradesh (centro da Índia), investimentos que, em forma de hotéis e restaurantes de luxo, dão serviço aos peregrinos VIP.

Como não poderia deixar de ser, a vasta rede de interesses de Sai Baba diversificou também as atividades de seu empório, o Sri Sathya Sai Central Trust, cujo capital é calculado em nove bilhões de dólares. Seus investimentos abarcam, entre outros, um instituto de especialidades médicas e a Universidade Sri Sathya Sai, que respectivamente oferecem atendimento sanitário de qualidade e educação gratuita a jovens sem recursos; um moderníssimo hospital de 330 leitos perto de Bangalore; inúmeros colégios e institutos, assim como projetos de irrigação e potabilização de água em Chennai (antiga Madrás), com dois milhões de beneficiados.

Sai Baba foi um enigma até o final de seus dias. À sua ascendência sobre milhões de pessoas se contrapõem episódios viscosos, como acusações de abuso sexual por parte de peregrinos ocidentais, que nunca foram investigadas. Em um documentário da BBC (Secret Swami, 1994), dois seguidores norte-americanos revelavam ter sido vítimas de insinuações do guru, que este justificou como parte de um ritual de cura.

Em 1993, quatro homens morreram nas proximidades de seu quarto, em um incidente confuso que também nunca foi esclarecido. Pode ser que a presença no conselho de administração do trust de um ex-membro da Justiça indiana servisse para lhe garantir completa impunidade. Ou que a auréola que circundou Sai Baba não fosse de virtude, no dizer de seus detratores, mas uma coroa trançada de credulidade e fraude.


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