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Religião, não; Cristianismo, sim

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21 Fevereiro 2011

Um dos pesadelos do catolicismo romano é que são abundantes os crentes em Deus e em Jesus Cristo – Hans Küng, por exemplo – e que não obstante negam a Igreja como estrutura, hierarquia ou autoridade em matéria de costumes (moral). Contudo, a atitude eclesial oficial foi menos temerosa daqueles que negam a religião ou as religiões, mas afirmam os valores do cristianismo, e particularmente do catolicismo, como fundamentos do mundo moderno e contemporâneo.

A reportagem é de Javier Morán e está publicada no jornal espanhol La Nueva España, 20-02-2011. A tradução é do Cepat.

A escritora Oriana Fallaci morreu, em 2006, exaltando Bento XVI pelo que representava na defesa dos valores católicos europeus. A uma órbita similar, ainda que menos complacente com o Pontífice, pertence o filósofo italiano Gianni Vattimo, representante da pós-modernidade nos anos 1980, criador do conceito "pensamento fraco", e há anos alinhado com o "ateísmo católico", representado também na Espanha pelo filósofo Gustavo Bueno, ainda que com modulações próprias em seus trabalhos A fé do ateu ou Deus salve a razão.

Vattimo debate com o antropólogo francês René Girard no recente livro Verdade ou fé fraca? (Editorial Paidós), no qual o pensador italiano cita a célebre frase do teólogo protestante Dietrich Bonhoeffer: "Ele escrevia que um Deus que "existe’ não existe, porque Deus não é um objeto, nem sua existência pode ser artigo de fé".

Vattimo acrescenta em outro ponto da obra que, portanto, "a missão ecumênica do Cristianismo" consiste em "se despojar das pretendidas declarações metafísicas, de definir a natureza humana, ou dizer como Deus é feito". Este desafio de um Cristianismo sem metafísica é o que o teólogo espanhol José Ignacio González Faus define como a necessidade de "deshelenizar" a fé cristã, a qual desde muito cedo se fundiu com os conceitos da filosofia grega, graças a influências como a de Filão de Alexandria.

Contudo, essa fé helenizada e introduzida nas categorias racionais que foram a base do Ocidente é um dos processos mais louvados por Bento XVI, como mostrou no famoso discurso de Regensburg, em 2006: "Agir contra a razão está em contradição com a natureza de Deus".

Não obstante, Vattimo aceita um papel contraditório da religião: "Me defino como cristão porque creio que o Cristianismo é mais verdadeiro que todas as outras religiões, precisamente porque em certo sentido não é uma religião". Isso se explica porque "Jesus Cristo me libertou da crença em ídolos, nas divindades e nas leis naturais".

O Critianismo como "religião que é a saída da religião" é uma ideia que funde suas raízes em Max Weber, recorda Pierpaolo Antonello na introdução ao livro de Vattimo e Girard. "A secularização (e o laicismo) são substancialmente produtos do Cristianismo", acrescenta, e o processo que o explica é que "a morte de Deus é encarnação, kenosis: um enfraquecimento de sua potência transcendental que nos levou historicamente à conseguinte desestruturação de todas as verdades ontológicas que caracterizaram a história e o pensamento humanos".

Afora suas raízes filosóficas em Nietzsche (filósofo ao qual Vattimo dedicou grande parte de suas indagações), a "morte de Deus" se popularizou em 1965, quando a revista Time publicou uma capa com a pergunta "Deus está morto?" e a reportagem "Ateísmo cristão. O movimento "Deus está morto’". A teologia protestante americana sobre a "morte de Deus" foi efêmera e sensacionalista, própria da cultura popular.

Contudo, Vattimo fez fortuna com colocações sobre a religião como esta: "Nenhuma prova natural de Deus, mas só caridade e certamente a ética", o que matiza no citado livro com que "sempre digo que a ética é simplesmente a caridade, mais as leis de trânsito. Respeito as leis de trânsito porque não quero matar meu próximo, e porque devo amá-lo. Mas crer que passar no sinal vermelho seja algo não natural é ridículo".

Este marco ético cristão do amor e da caridade leva, assim mesmo, Vattimo a rechaçar a regulação moral da Igreja católica em certas matérias. Em uma recente entrevista publicada no El País, o pensador italiano se revolvia contra a "tradição repressiva e familiarista" da Igreja, que "tradicionalmente se baseou na repressão: fazemos um pouco de caridade ou um pouco de amor?". Vattimo se perguntava, finalmente: "O Papa precisa pregar sobre o uso dos preservativos? Não".

Salvo nessas partes, o filósofo da pós-modernidade compartilha o pressuposto de que "a democracia, o livre mercado, os direitos civis e a liberdade individual foram facilitados pela cultura cristã", como destaca Antonello na citada introdução ao livro Verdade ou fé fraca?. Além disso, o que já não é pouco, Vattimo comenta: "Graças a Deus, sou ateu".

 


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