Degelo recorde do Ártico: "Estamos agora num território desconhecido"

Mais Lidos

  • Alessandra Korap (1985), mais conhecida como Alessandra Munduruku, a mais influente ativista indígena do Brasil, reclama da falta de disposição do presidente brasileiro Lula da Silva em ouvir.

    “O avanço do capitalismo está nos matando”. Entrevista com Alessandra Munduruku, liderança indígena por trás dos protestos na COP30

    LER MAIS
  • Dilexi Te: a crise da autorreferencialidade da Igreja e a opção pelos pobres. Artigo de Jung Mo Sung

    LER MAIS
  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

Por: Cesar Sanson | 21 Setembro 2012

Estudiosos norte-americanos confirmam que a cobertura de gelo do Ártico caiu para níveis recordes este ano e é hoje 50% menor do que era entre 1979 e 2000.

A reportagem é do sítio Deutsche Welle, 20-09-2012.

A camada de gelo do Ártico recuou este ano para o menor nível já registrado, afirmaram nesta quarta-feira (19/09) pesquisadores do Centro Nacional da Neve e do Gelo dos EUA (NSIDC, na sigla em inglês).

Imagens de satélite mostram que a área congelada do Ártico recuou para 3,4 milhões de quilômetros quadrados em 16 de setembro, possivelmente a menor marca deste ano e a menor já registrada desde o início das medições, em 1979. "Estamos agora num território desconhecido", afirmou o diretor do NSIDC, Mark Serreze. "Poucos de nós estavam realmente preparados para o quão rápido isso está de fato acontecendo", enfatizou.

A alteração da superfície de gelo sobre o mar Ártico é um processo sazonal, e a menor extensão é geralmente alcançada em setembro. Os mínimos anteriores haviam sido alcançados também este ano, em 26 de agosto e 4 de setembro.

"O mínimo deste ano será quase 50% menor do que a média registrada entre 1979 e 2000", alertou o pesquisador Walt Meier. O oceanógrafo Wieslaw Maslowski comentou os resultados num evento do Greenpeace em Nova York. Segundo ele, se a tendência continuar, não haverá mais gelo no Ártico no fim desta década.