Casa de retiro espiritual é tida como precursora da arquitetura verde

Mais Lidos

  • Para a professora e pesquisadora, o momento dos festejos natalinos implicam a escolha radical pelo amor, o único caminho possível para o respeito e a fraternidade

    A nossa riqueza tem várias cores, várias rezas, vários mitos, várias danças. Entrevista especial Aglaé Fontes

    LER MAIS
  • Frente às sociedades tecnocientífcas mediadas por telas e símbolos importados do Norte Global, o chamado à ancestralidade e ao corpo presente

    O encontro do povo com o cosmo. O Natal sob o olhar das tradições populares. Entrevista especial com Lourdes Macena

    LER MAIS
  • Diante um mundo ferido, nasce Jesus para renovar o nosso compromisso com os excluídos. IHUCast especial de Natal

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

20 Abril 2012

O retiro foi construído, literalmente, morro adentro/ Fotos:Divulgação

Uma casa de retiro espiritual, projetada pelo arquiteto argentino Emilio Ambasz, situada nos arredores de Córdoba, Espanha, é um exemplo de arquitetura moderna edificada com os princípios de design sustentável. Projetada em 1975 e construída em 2004, a residência tem vista para um lago e está situada em um afloramento de oliveiras. Segundo o portal Inhabitat, a construção foi reconhecida como "precursora da arquitetura verde".

A reportagem é do porta EcoDesenvolvimento, 19-04-2012.

 

Em vez de criar a edificação em cima da terra, o arquiteto decidiu projetá-la dentro de um buraco no solo, o que segundo ele é vantajoso em relação ao resfriamento natural e isolamento. Apenas a sacada foi projetada em cima do solo. Ela possui dois metros de altura e paredes brancas que criam uma presença luminosa.



Todos os quartos da casa foram projetados com abertura para o pátio no intuito de aproveitar a vida ao ar livre e a área de clima temperado. Os vidros compõem as paredes exteriores para absorver a luz refletida nos muros brancos, que foram orientados em direção ao norte para criar sombra na varanda e proteger a casa dos ventos.



Para chegar ao interior, duas escadas metálicas suspensas foram rodeadas em um lado da parede. Os corrimões possuem uma cascata de água que é reaproveitada na parte inferior da escada em uma fonte semi-circular central.



O interior foi construído como um grande espaço contínuo, definido por paredes longas e sinuosas. O bom acabamento no assoalho e no teto ajuda na absorção de luz para o interior. Para manter a casa fresca durante os verões quentes e secos, o telhado foi coberto de grama viçosa.



Muitos dos projetos de Ambasz se concentram em características como a presença de luz, o murmúrio da água, a manipulação da perspectiva e da ocupação do espaço. "Eu sempre me esforço para apresentar no meu trabalho modelos alternativos de futuro para que possamos mudar o presente", contou o arquiteto. "Se há alguma força para as minhas ideias arquitetônicas, ela está no fato de que eu acredito que a arquitetura deve ser não apenas pragmática, mas também capaz de mover o coração."

A obra se transformou em símbolo da arquitetura minimalista e sensível ao contexto ambiental, graças a uma memorável mostra dedicada a ela no Museu de Arte Moderna de Nova York (Moma) em 2005.