Igrejas dão pouco apoio a religiosos defensores do meio ambiente, reclama grupo

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20 Dezembro 2013

Líderes cristãos que defendem comunidades e trabalhadores ameaçados pelos impactos provocados por atividades mineradora são cada vez mais criminalizados e perseguidos, sem apoio das igrejas às quais pertencem, reclama a Carta Aberta de Religiosos, Religiosas, Leigos e Leigas Cuidadoras dos Bens da Criação na América Latina. O grupo esteve reunido em Lima, em novembro.

A reportagem foi publicada pela Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação - ALC, 17-12-2013.

A mineração é a maior fonte de conflitos sociais no Peru atual, segundo a Defensoria do Povo. Não é muito diferente o quadro na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Honduras e El Salvador, países representados no encontro de religiosos e religiosas. As populações tradicionais, denuncia a Carta, são as mais impactadas pelos grandes projetos extrativistas, seja pela devastação de seus territórios, seja pela difusão de doenças.

Em muitas áreas, foram comunidades cristãs que protagonizaram algum tipo de resistência a esses projetos, em defesa de direitos e tradições locais e em busca de alternativas ao modelo desenvolvimentista a qualquer preço, espoliador e com raízes coloniais.

Religiosos e religiosas pretendem incrementar a releitura bíblico-teológica dos princípios que fundamentam o compromisso cristãos por justiça, paz e integridade da Criação, e aprofundar as conexões entre os valores sagrados das tradições dos povos autóctones, como a cultura do Bem Viver.

Até o próximo encontro, em 2014, no Brasil, o grupo quer fortalecer o diálogo com o Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM) e com o Conselho Latino-Americano de Igrejas (CLAI), que vêm se preocupando e refletindo a respeito dos conflitos provocados pelos grandes projetos de mineração e energia na região.