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''Hipócrita e marxista'': os EUA do Tea Party contra o papa

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05 Dezembro 2013

O Papa Francisco é marxista, e a Igreja Católica é hipócrita ao criticar o capitalismo que a financia. Com a sua costumeira violência verbal, o comentarista de rádio norte-americano Rush Limbaugh desencadeou uma nova polêmica, por trás da qual se lê, porém, o ressentimento mais ou menos explícito do mundo conservador dos Estados Unidos contra Bergoglio.

A reportagem é de Paolo Mastrolilli, publicada no jornal La Stampa, 04-12-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O motivo do ataque é a Evangelii gaudium, que Limbaugh criticou em um programa sobre o tema It’s Sad How Wrong Pope Francis Is (Unless It’s a Deliberate Mistranslation By Leftists, ou seja, "é triste o quão errado está o Papa Francisco (a menos que seja uma tradução deliberadamente manipulada pelos esquerdistas)".

O mais popular comentarista da extrema-direita, como de costume, não usou tons amenos: "É triste. Na realidade, é incrível. O papa escreveu, em parte, sobre os males intrínsecos do capitalismo. É triste porque ele deixa muito claro que não sabe sobre o que está falando quando se trata do capitalismo e do socialismo".

Limbaugh descreveu a Evangelii gaudium como um ataque à "nova tirania do capitalismo" e como um ataque à "idolatria do dinheiro", para depois assim criticá-la: "Eu estive várias vezes no Vaticano. Ele não existiria sem toneladas de dinheiro. Mas, apesar disso, alguém escreveu essas coisas para ele, ou as entregou para ele. É marxismo puro que vem da boca do papa. Capitalismo sem limites? Isso não existe em lugar algum. O capitalismo sem limites é uma frase socialista liberal para descrever os Estados Unidos. Sem limites, desregulado".

Limbaugh denunciou os males do socialismo e os benefícios do capitalismo, incluindo a "trickle-down economics", e se declarou "chocado" com as palavras de Francisco: "A Igreja Católica norte-americana tem um orçamento anual de 170 bilhões de dólares. Eu acho que isso é mais do que a General Electric ganha por ano. E a Igreja Católica dos Estados Unidos é a maior proprietária de imóveis de Manhattan. Quero dizer, eles têm um monte de dinheiro. Eles arrecadam um monte de dinheiro. Eles não conseguiriam ter o alcance que têm sem um monte de dinheiro".

Limbaugh é tão popular quanto polêmico. Apesar de ser propenso a dar lições de moral, no passado ele foi preso na Flórida por abuso de substâncias estupefacientes, obtidas através de um tráfico de analgésicos. Durante a última campanha eleitoral, ele foi forçado a um pedido público de desculpas, quando tinha definido Sandra Fluke, uma estudante de Georgetown que apoiava a reforma da saúde de Obama, como uma prostituta.

Limbaugh, no entanto, tem cerca de 20 milhões de ouvintes, tem um contrato de 400 milhões de dólares para apresentar o seu programa e não é o único a pensar assim. Só para dar um exemplo, Jonathon Moseley, expoente do Tea Party, escreveu no World Net Daily que "Jesus está chorando no Paraíso por causa das palavras do papa".

O próprio Cristo, segundo Moseley, tinha rejeitado a teoria da redistribuição quando lhe perguntaram se era certo que um irmão compartilhasse uma herança recebida com os outros familiares: "Jesus falava para o indivíduo, nunca para o Estado ou para a política de do governo. Ele era capitalista e pregava a responsabilidade pessoal. Não era socialista".

Ao menos um grupo católico, a Catholics in Alliance for the Common Good, criticou Limbaugh e lançou um abaixo-assinado para denunciá-lo, mas o mundo conservador norte-americano está alvoroçado com a eleição de Francisco. Durante os pontificados de João Paulo II e de Bento XVI, ele pensava ter sólidos aliados no Vaticano, tanto porque o Papa Wojtyla tinha ajudado a demolir a URSS, quanto pela forma como ele e Ratzinger tinham se comprometido contra o aborto e com a defesa da vida.

Intelectuais como Richard John Neuhaus tinham se convertido do protestantismo, e filósofos como Michael Novak tinham exaltado a nova doutrina econômica da responsabilidade, apesar de João Paulo II e de Bento XVI não terem deixado de denunciar os excessos do capitalismo.

Os conservadores católicos agora estão chocados principalmente com as palavras de Francisco sobre os temas da vida, e os protestantes, com as palavras sobre a economia. Quem levanta a voz são os extremistas, mas a discussão está aberta.


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