Em Portugal, Lula defende leilão de Libra e critica o FMI

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23 Outubro 2013

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, em Lisboa, a concessão do campo de petróleo de Libra, leiloado um dia antes em meio a várias críticas.

Falando à imprensa antes da comemoração de 25 anos da Odebrecht em Portugal, Lula atacou a postura de quem criticou o resultado da concessão.

"Eu acho uma bobagem muito grande as pessoas terem vergonha de ficarem felizes. A verdade é que o leilão de Libra foi uma coisa extremamente importante".

A informação é divulgada pela BBC Brasil, 22-10-2013.

Apenas um grupo apresentou proposta no leilão. O consórcio formado pela Petrobras, a francesa Total, a anglo-holandesa Shell e as chinesas CNPC e CNOOC venceu oferecendo o lance mínimo estabelecido no edital.

Mesmo antes do leilão, a concessão era alvo de críticas de vários lados. Setores liberais consideram o modelo inadequado e pouco atrativo a grandes empresas estrangeiras. Setores nacionalistas defendem que a Petrobras explore o pré-sal sozinha, argumentando que ao fazer parcerias com estrangeiras a estatal estaria "privatizando" uma das maiores riquezas brasileiras.

Segundo Lula, "a participação das empresas estrangeiras deu muita seriedade ao leilão". "Acho que é um potencial de desenvolvimento do Brasil excepcional", disse.

O ex-presidente disse ainda que as críticas têm motivações eleitorais.

"Eu acho que pelo fato de estarmos já entrando no ano eleitoral, tem pessoas que têm vergonha de reconhecer os méritos do leilão de Libra, que foi extraordinário".

Crise portuguesa

Questionado por jornalistas portugueses a respeito do programa de resgate de Portugal, Lula criticou a forma como as instituições internacionais têm atuado.

"Penso que o FMI nunca resolveu nenhum problema, ou seja, o FMI empresta dinheiro para um país que muitas vezes paga as dívidas para outros bancos e o prejuízo fica com a parte pobre da população que trabalha."

A solução, segundo o ex-presidente, seria mudar o paradigma econômico.

"O que é importante, ao mesmo tempo que se faz um ajuste fiscal, é pensar num novo modelo de desenvolvimento. Essas crises que estão acontecendo, cíclicas, são sempre oportunidade para a gente fazer coisas diferentes do que a gente vinha fazendo".

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