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08 Agosto 2013

Na galeria ideal de mulheres apaixonadas por Deus, desfilam figuras muitas vezes emocionantes, verdadeiras matriarcas ou mães da Igreja a serem colocadas ao lado de patriarcas e pais da cristandade.

A opinião é de Gianfranco Ravasi, cardeal presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, em artigo publicado no jornal Il Sole 24 Ore, 04-08-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Encrustado nas mentes de muitos está o estereótipo de um cristianismo antifeminino. Como todos os lugares comuns, esse preconceito também tem a sua verdade, que não se sustenta em equilíbrio, porém, em comparação com o outro prato onde encontramos a viva presença da mulher como protagonista.

Não esqueçamos, de fato, que o Cristo ressuscitado aparece sobretudo a um grupo de mulheres – uma classe "inferior" no status social do antigo Oriente Próximo –, confiando-lhes a tarefa de "evangelizar" os apóstolos do sexo masculino, tanto é que a antiga tradição cristã oriental não hesitaria em chamar Maria Madalena de "apóstola dos apóstolos".

O próprio São Paulo chega ao ponto de definir, no fim da Carta aos Romanos, uma tal Junia como "apóstola" com o seu marido Andrônico (16, 7), ao lado de uma pequena multidão de outras mulheres, a partir da "diaconisa" Febe, para continuar com Prisca, Maria, Trifena, Trifosa, "a querida Pérside", a mãe de Rufo, terminando com Pátrobas, Júlia, a irmã de Nereu e Olimpas.

Tente-se depois percorrer as outras Cartas paulinas para desfazer o mito de um Paulo misógino, firmemente convencido, ao contrário, da igual dignidade dos dois sexos aos olhos da fé: "Não há mais diferença entre judeu e grego, entre escravo e homem livre, entre homem e mulher, pois todos vocês são um só em Jesus Cristo" (Gálatas 3, 28).

Certamente, o contexto sociocultural não era o contemporâneo, nem no horizonte judaico, nem no greco-romano. Basta apenas evocar a desconcertante oração matutina sugerida pelo Talmude babilônico ao judeu homem, para que agradeça a Deus por não tê-lo feito nascer nem pagão, nem mulher, nem ignorante.

E, apenas para escolher a flor das flores do outro setor, o clássico, um refinado autor latino como Aulo Gélio (século II), nas suas popularíssimas Noites Áticas, era lapidar: Mulier, malum necessarium! A objeção, porém, poderia ser esta: como se comportou o cristianismo posterior com relação à mulher?

Uma das respostas surpreendentes – sem por isso anular a escuridão e as necessárias autocríticas – nos é oferecida por uma freira de hoje, Lisa Cremaschi, da comunidade de Bose (Biella), que abre a cortina para as suas colegas dos primeiros séculos, verdadeiras matriarcas ou mães da Igreja a serem colocadas ao lado de patriarcas e pais da cristandade.

Delas, a autora oferece uma antologia de testemunhos ou memórias, que vão desde as origens até a irmã de São Bento, Escolástica, no limiar do século VI, uma mulher celebrada por um papa, São Gregório Magno, que lhe reservaria este extraordinário epitáfio: "Pôde mais aquela que amou mais".

Nessa galeria ideal de mulheres apaixonadas por Deus, desfilam figuras muitas vezes emocionantes, começando pela primeira mencionada, Macrina, irmã de outro grande Gregório santo, o bispo de Nissa, na Capadócia, que escreveu a sua biografia, e de outro importante personagem daquela Igreja, São Basílio.

"Contigo, até a noite era iluminada como o dia", lamentam as suas companheiras freiras no leito de morte, mulheres aristocráticas e ex-escravas que viviam junto com ela na propriedade familiar de Macrina, transformada em oásis espiritual.

E depois há Sinclética, celebrada nos Acta Sanctorum como "a pérola ignorada por muitos", uma conterrânea de Alexandria do Egito, que se retirou para a vida contemplativa em um "sepulcro", ou seja, em um dos tantos edifícios funerários egípcios orientados para o Nilo.

Poderosa no seu retrato biográfico esboçado por outro grande da cristandade alexandrina, Santo Atanásio, era a representação do seu crepúsculo na sua decadência física: tendo-se tornado um cordeiro sacrificial sem voz como o Servo messiânico cantado pelo profeta Isaías (53, 7), ela fixou o olhar no Invisível, porque "as coisas visíveis são momentâneas, as invisíveis são eternas".

E depois há o curioso (mas não único) caso – de contornos lendários, mas de substância histórica – de Maria "travestida" de homem até assumir o nome de "Marino", para poder entrar no mosteiro com o pai viúvo, que se tornou monge. Falávamos de matriz histórica porque um concílio local celebrado em Gangra (Turquia), em 345, havia emitido este anátema contra uma práxis nada insólita: "Se uma mulher, por suposta ascese, corta os seus cabelos (...) e, em vez do hábito feminino de costume, usa o masculino, seja anátema!".

A provocação de Maria-Marino, seguida por outras mulheres, reflete indiretamente o contexto masculino então dominante, ao qual não se conseguia propor, da parte feminina, outra alternativa senão a sua imitação.

A esse respeito, Lisa Cremaschi, na introdução à sua antologia, se interroga com justiça: "Buscar a paridade de direitos com o homem negando a alteridade é uma forma de libertação para a mulher? Não é, talvez, apenas mais uma afirmação da inferioridade da mulher que, para poder se realizar, deveria imitar a 'superioridade' do homem, tornar-se o que não é, negando a própria alteridade?".

É um pouco sob essa luz, para além das questões estritamente teológicas, que se deveria articular, em nível geral, a espinhosa questão do debate sobre o sacerdócio feminino e, mais em geral, a da relação homem-mulher e da teoria do gênero.

Deixado para trás há muito tempo (mas em um nível prático é exatamente assim?) o paradigma da "subordinação" da mulher ao homem, assim como o seu antípoda radical feminista, se poderia ir além da rígida paridade muitas vezes artificiosa (as "cotas rosas"...) e tomar um caminho mais "simbólico", isto é, unificador, o da reciprocidade na equivalência e na diferença.

É indispensável, portanto, uma metamorfose, superando precisamente tanto o modelo de inferioridade/complementaridade, quanto o da abstrata paridade/identidade, para desembocar em uma reciprocidade relacional com base na equivalência.

Também ajudam para esse êxito as outras fisionomias femininas reunidas por Lisa Cremaschi: das "biblistas" Marcela e Paula, as nobres mulheres romanas discípulas e amigas de São Jerônimo, o célebre tradutor latino das Sagradas Escrituras, até a belíssima Melania, a Jovem (assim denominada para distingui-la da avó Melania, mais radical), rica, fascinante, culta, pertencente à alta sociedade romana, casada contra a sua vontade com um primo que, com ela, assumirá os votos monásticos.

Deixamos aos leitores seguir as aventuras humanas e espirituais de Melania através da narração do seu secretário Gerôncio, um nome livremente evocado no poeminha Gerontion, de Eliot (1920).

No entanto, continua sendo forte a impressão que essas mulheres de terras e de origens diferentes, capazes de subir com dificuldade pelos caminhos árduos da espiritualidade e da interioridade, com liberdade, originalidade e criatividade, deixam no leitor moderno. Despojada da sua ênfase, devemos, no fim, compartilhar a substância da consideração do Diário de um poeta, de Alfred de Vigny: "Depois de ter refletido bem sobre o destino das mulheres em todos os tempos e em todos os países, acabei me convencendo que cada homem deveria dizer a cada mulher, em vez do habitual 'bom dia', um 'perdoe!'".

  • Lisa Cremaschi (org.). Donne di comunione. Bose (Biella): Qiqajon, 312 páginas.

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