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Prefeito de Iguala, no México, é detido pelo sumiço dos 43 estudantes

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05 Novembro 2014

O prefeito de Iguala, José Luis Abarca, e sua esposa, María de los Ángeles Pineda, considerados os responsáveis por orquestrar o desaparecimento de 43 estudantes de magistério, foram detidos na madrugada de terça-feira. O casal estava escondido em uma casa alugada no bairro de Iztapalapa, na capital mexicana. A captura ocorreu, sempre de acordo com as primeiras versões, sem a necessidade da utilização de armas de fogo. Na habitação, o casal dispunha somente de uma cama e uma mesa.

A reportagem é de Jan Martínez Ahrens, publicada pelo jornal El País, 04-11-2014.

A prisão do casal é um balão de oxigênio para o Governo federal. Abarca e sua esposa fugiram três dias depois do desaparecimento dos normalistas, em 26 de setembro. Sua fuga deixou as autoridades em evidência. Desde o primeiro momento foram implicados como culpados pela feroz repressão que causou, na noite de 26 de setembro, a morte de seis pessoas e o posterior sequestro dos 43 estudantes. A fuga do casal debilitou a credibilidade das autoridades. Sem encontrar seu paradeiro ou o dos jovens, poucos acreditavam em sua eficiência.

Agora, com a captura, falta o seguinte e maior passo: a localização dos desaparecidos. Ainda que os indícios apontem para seu assassinato após a polícia tê-los entregado para os bandidos, as famílias insistem que estão vivos. Na falta de provas que permitam esclarecer seu paradeiro com segurança, os investigadores esperam que as declarações de Abarca e sua esposa ajudem a esclarecer os pontos obscuros.

Os Abarca foram vinculados ao narcotráfico. Sobre o prefeito, pesa a sombra do assassinato de rivais políticos, entre eles o engenheiro Arturo Hernández Cardona. Esse líder camponês foi torturado e assassinado junto com outros dois companheiros após uma áspera discussão com o regente. Um sobrevivente declarou ter sido o próprio Abarca a matá-lo com dois tiros. Um no rosto e outro no peito.

Dois irmãos de María de los Ángeles Pineda Villa serviam sob as ordens de Arturo Beltrán Leyva, o chamado Chefe dos Chefes, e criaram por ordem sua o embrião dos Guerreiros Unidos, antes de serem assassinados por uma suposta traição. A mãe também trabalhou como testa-de-ferro para Beltrán Leyva. As declarações dos detidos até essa data, entre eles o próprio líder dos Guerreiros Unidos, Sidronio Casarrubias Salgado, a colocam como uma das peças mais importantes do cartel em Iguala. Ela tinha o controle econômico do grupo criminoso na região. Mulher de caráter forte, tinha planejado concorrer para o cargo de prefeita nas eleições de 2015. Para isso havia conseguido ser nomeada conselheira estadual do PRD e ocupado a direção de um órgão municipal.

No dia dos desaparecimentos, havia organizado na praça central de Iguala o ato que deveria servir-lhe como estopim para a candidatura eleitoral. A chegada dos normalistas na cidade, descoberta pelos olheiros do narcotráfico, alarmou o casal. Em ocasiões anteriores já tiveram graves problemas com eles. O prefeito e sua esposa exigiram que a polícia municipal detivesse os estudantes. A ordem acabou em loucura.

Após pedir reforços para a localidade vizinha de Cocula, também sob controle dos narcotraficantes, a polícia soltou sua fúria e em ataques sucessivos, como se enfrentasse um grupo inimigo, matou a tiros dois estudantes: outro teve o rosto esfolado vivo e os dois olhos arrancados. A barbárie continuou depois em uma estrada federal, onde mataram a tiros outras três pessoas ao confundi-las com normalistas. Enquanto isso, dezenas de estudantes foram conduzidos para a delegacia policial de Iguala. Ali o horror voltou a aparecer. Para apagar rastros, os normalistas foram entregues para os agentes de Cocula. Estes, mudando as placas de seus veículos e falsificando suas operações, levaram os jovens e os colocaram nas mãos dos Guerreiros Unidos. O próprio chefe dos bandidos, em uma série de mensagens enviadas por celular, informou o líder, Sidronio Casarrubias Salgado, de que os responsáveis pelas desordens de Igual eram integrantes dos Los Rojos (Os Vermelhos, em espanhol), a organização com a qual mantém uma guerra encarniçada. Sidronio, “para defender seu território”, deu sinal verde para o chefe dos assassinos.

Nesse ponto, a reconstrução policial se perde na obscuridade. O paradeiro dos estudantes se transformou em um enigma que a cada dia que passa se torna mais dilacerante. Os indícios mostram que foram liquidados pelos bandidos. Mas não foram encontradas provas sólidas que corroborem com essa hipótese.


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