A importância da ''opinião pública'' na Igreja

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23 Outubro 2014

O sítio Il Sismografo, 21-10-2014, dirigiu-se a alguns colegas vaticanistas para pedir-lhes uma contribuição de análise e de comentário sobre a importância Assembleia extraordinária sinodal dedicada à família.

Maria Elisabetta Gandolfi, da revista Il Regno, ofereceu a sua reflexão em resposta a esta pergunta: "Sem entrar em complexos aprofundamentos, qual a característica ou reflexão que mais lhe chamou a atenção ou que você considera de notável relevância desse Sínodo?". A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a resposta.

Eu acompanho a informação religiosa há cerca de 20 anos. Acompanho há um pouco menos os Sínodos: eu devia ter estado em Roma para o Sínodo sobre a África, em 1994, mas a espera do meu primeiro filho me fez decidir ficar no escritório de Bolonha.

Por outro lado, acompanhei com muito entusiasmo o de 2009, encontrando muitíssimos bispos e percebendo que, além dos documentos que talvez podem não ser lembrados, o Sínodo era uma ocasião propícia de encontro e de diálogo para Igrejas que se deparam com inúmeras diversidades e dificuldades.

Participar do Sínodo recém-celebrado, porém, teve um sabor novo, fazendo-me apreciar a consciência de estar diante de uma passagem de época. Em particular pelo papel de protagonistas que à mídia – e com maior razão aos católicos – foi reconhecido.

As trocas até mesmo dialéticas com os colegas, a atenção considerável por parte do público, o fluxo de palavras derramadas sobre o tema fizeram dessa uma experiência enriquecedora, além de exigente, no plano profissional.

Acho que o método da sinodalidade que, a partir de agora, eu espero que seja utilizado com sistematicidade, a transparência do debate interno à Aula, justamente por se ter a consciência da importância da comunicação na e da Igreja, são os melhores meios para promover um desenvolvimento saudável da "opinião pública na Igreja".