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Religião massivamente renegada na Suíça?

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30 Setembro 2014

"A disponibilidade dos poderes públicos não compensa então o desinteresse de uma população que é ao mesmo tempo uma das mais ricas e instruídas da Europa. A formação do estado laico progride inexoravelmente", escreve Jacques Neyrinck, professor, em artigo publicado pelo sítio Baptises, 24-09-2014.

Eis o artigo.

Andando pela região da campanha suíça, nos vemos a frente de diversas igrejas e capelas, propagadas por toda a parte e maravilhosamente conservadas. Diferentemente da França laica, que na maior parte das suas regiões sustenta direta e generosamente as igrejas com o pagamento de salários aos ministros do culto. E a Constituição inicia com estas palavras, inimagináveis em qualquer outro lugar: “Em nome de Deus onipotente (...)”. Isso significa que a Suíça é um oásis de cristianismo institucional existente?

A realidade é bem diferente: a maioria dos suíços se declara não confessos. Pessoas e instituições se afastam cada vez mais das confissões, enquanto a religião está mais presente na mídia e na política como assunto para debates. Segundo uma pesquisa, as pessoas sem confissão representam cerca de 64% da população na Suíça, enquanto que somente 17% dos habitantes são praticantes. Além disso, 10% da população Suíça se diz contrária a religião e 9% declara estar envolvido com praticas espirituais alternativas, geralmente orientais. A fome espiritual é saciada por práticas sumárias: yoga, meditação, peregrinação a Compostela, travessia do Saara, alimentação restrita, ações humanitárias, esoterismo artístico.

Segundo a análise dos pesquisadores, o número de católicos romanos e protestantes diminuiu a partir da revolução cultural de 68. Mas, ao mesmo tempo, grupos progressistas e conservadores se encontram inseridos seja no cristianismo, no judaísmo e no islamismo. A formação do estado laico vai de encontro com o crescimento dos fundamentalismos, e também com um estremecimento das relações entre indivíduos muito religiosos e aqueles que não o são. E como pagamento, as igrejas “históricas”, católica e protestante, colaboram fraternamente, muito longe das disputas em questão. Porque, antes ou depois, os pilares das Igrejas “históricas” quebrarão, até que elas deixem de ser grupos visíveis e influentes: as instituições batalham pela sua sobrevivência.

Esta evolução rápida colocou interrogações nos poderes púbicos, que são visceralmente ligados a perenidade das Igrejas, fatores de estabilidade numa paisagem cultural muito fragmentada, entre quatro línguas e vinte e seis pilares particularizados. Pelo menos 28 grupos de pesquisa foram mobilizados entre 2007 e 2010 em todo o território suíço. Suas pesquisas foram financiadas pela Confederação por valores aproximados a 10 milhões de Francos. Segundo estes pesquisadores, as autoridades suíças devem se esforçar para a busca da igualdade de direitos entre os diversos grupos religiosos e encorajar o respeito da liberdade de religião. Os poderes públicos federais e locais devem encorajar a vontade de integração entre os imigrantes, como por exemplo, a formação de uniões competentes e estáveis.

No entanto uma iniciativa popular em sentido oposto comportou uma votação, nos termos dos quais um artigo da Constituição federal já proíbe a construção de minaretes no país. Se não a vontade política do poder público em manter a paz religiosa, ou o desinteresse da população pela prática do cristianismo, a propriedade religiosa é construída agora sobre o registro da oposição ao islamismo. Enfim, a maior parte dos suíços, que não possuem religião, acaba preocupada com o surgimento de uma confissão caracterizada de uma prática regular. O medo do islamismo se reflete de certo modo no medo de todas as religiões, o de ser visto como uma fonte de tensões, senão de violência.

A disponibilidade dos poderes públicos não compensa então o desinteresse de uma população que é ao mesmo tempo uma das mais ricas e instruídas da Europa. A formação do estado laico progride inexoravelmente.


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