Oposição usa derrota do Brasil na Copa para criticar Dilma

Mais Lidos

  • Niceia 1.700 anos: um desafio. Artigo de Eduardo Hoornaert

    LER MAIS
  • A rocha que sangra: Francisco, a recusa à OTAN e a geopolítica da fragilidade (2013–2025). Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS
  • Congresso arma pior retrocesso ambiental da história logo após COP30

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

Por: Cesar Sanson | 10 Julho 2014

O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, e seus colegas de campanha estenderam o discurso de "mudança" na seleção para a política.

A reportagem é publicada por CartaCapital, 09-07-2014.

A eliminação do Brasil na semifinal da Copa do Mundo por 7 a 1 para a Alemanha provocou uma enxurrada de críticas contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Escolari, e os jogadores. Mas não demorou muito para que a oposição ao governo Dilma Rousseff estendesse o discurso de "mudança" para a política.

Ainda na terça-feira 9, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, classificou o resultado como “vexatório” e aproveitou para dizer que é preciso “repensar” o Brasil. “Derrota vexatória. Está na hora de repensar não só a Seleção brasileira como o Brasil. #aeciomudabrasil”, publicou em seu perfil no microblog Twitter.

A mensagem de Aécio, no entanto, pode ser considerada moderada perto da publicada por seu coordenador da campanha de internet, Xico Graziano. O tucano afirmou categoricamente que a derrota foi ruim não só para Dilma, como para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Claro que Felipão é culpado. Evidente que os jogadores caíram do salto alto. Certo que Lula e Dilma se ferraram. Muda Brasil”, criticou.

Já o coordenador de campanha de Aécio e presidente do DEM,  o senador Agripino Maia (RN), foi mais ameno. Ele afirmou que o episódio não terá “consequência política” para o governo Dilma, mas disse que o “povo vai acordar agora”.  “Não creio que haja consequência política. Mas o povo vai acordar agora para a realidade do país, que é de inflação alta, baixo crescimento do PIB... Estávamos vivendo um sonho e vai acordar para um pesadelo, vai acordar para o Brasil real”, avaliou ao ser questionado pelo jornal O Globo.