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As cidades, a população e o nosso futuro comum

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24 Março 2014

"Temos de enfrentar a crise do padrão civilizatório, encontrar e praticar novos formatos de viver. Que certamente exigirão uma redistribuição de recursos entre países e setores sociais. Não se vislumbram outras possibilidades. Como se reduzirá a população? Proibindo casamentos e nascimentos? Até a China está renunciando aos caminhos nessa direção herdados da era de Mao Tsé-tung", escreve Washington Novaes, jornalista, em artigo publicado no jornal O Estado de S.Paulo, 21-03-2014.

Eis o artigo.

O noticiário dos jornais e da televisão anda sobrecarregado de informações sobre os nossos grandes dramas urbanos - falta de mobilidade, transportes precários, inundações, violência, etc. - e a ausência de perspectiva de soluções, com o número de habitantes crescendo. Ao mesmo tempo, leitores mandam mensagens para o autor destas linhas sugerindo que o único caminho seria reduzir a população - o Brasil já tem 85% da população nas cidades, só 15% nas zonas rurais (cerca de 30 milhões de pessoas). E continua a migração campo-cidades.

Cresce a expectativa de vida, que era de 63 anos e 7 meses em 1980 e já está em torno de 75 anos. Mas dos nossos 57 milhões de domicílios, segundo o IBGE, apenas 52,5% são adequados, com abastecimento de água, coleta de esgotos e de lixo - 27 milhões não contam com esses serviços.

Nossa população teve aumento de 150 milhões de pessoas em 60 anos, já está em mais de 200 milhões, conforme o IBGE, e evoluirá para 228 milhões nas próximas décadas, até se estabilizar.

Na cidade de São Paulo, são mais 45.500 habitantes por ano, que elevarão a população para 12,2 milhões em 2030, segundo a Fundação Seade, quando a metrópole terá mais idosos que jovens (Estado, 23/1). A cada segundo, no mundo, um pessoa chega aos 60 anos. São mais de 800 milhões de idosos no todo; no Brasil, 23,8 milhões (Estado, 2/10/2012).

Como se faria para mudar o quadro? Entre estudiosos, as visões não são otimistas. Relatório da Royal Society, por exemplo (Folha de S.Paulo, 6/5/2012), ao mesmo tempo que adverte para a necessidade de reduzir o consumo (energia, alimentos) e a produção de lixo, principalmente nos países mais ricos, calcula que a população mundial poderá chegar a 15 bilhões em 2100, partindo dos mais de 7 bilhões de hoje. Já relatório da ONU prevê 9,6 bilhões em 2050. A Índia ultrapassará a China em 2028, com 1,45 bilhão; a população europeia diminuirá 14%; e a expectativa de vida em certas partes poderá estar acima de 80 anos em 2100, com 89 anos no Primeiro Mundo e 81 nos outros países. Pela primeira vez haverá mais pessoas acima de 60 anos do que crianças com menos de 5 (Fundo de População da ONU).

Outro relatório divulgado há pouco, da Oxford Martin Commission for Future Generations - da qual fazem parte o Prêmio Nobel Amartya Sen, a presidente chilena Michelle Bachelet, o ex-ministro brasileiro Luiz Felipe Lampreia e o ex-presidente do Banco Central Europeu Jean-Claude Trichet, entre outros -, depois de confirmar que seremos 8 bilhões de pessoas no mundo em 2025 e 9 bilhões em 2050, calcula que 60% do aumento da população em 2050 virá da Ásia e da África e 74% desse crescimento estará nos países mais pobres. E os idosos serão uma parte cada vez maior da força de trabalho.

Os mercados "emergentes", concentrados nas cidades, passarão de um terço para dois terços a sua participação no mercado de consumo. Como convencê-los a reduzir esse consumo, agora que a ele chegam? Hoje, mais de 1,2 bilhão de pessoas, segundo o Banco Mundial, não têm acesso à energia elétrica, 550 milhões das quais na África e 400 milhões na Índia. Com todas as mudanças globais, os índices de concentração da riqueza continuaram a crescer nos últimos anos. Um terço da força de trabalho está desempregada ou é "muito pobre". Chegaremos a 2015 ainda com 200 milhões de desempregados no mundo. Os jovens terão uma taxa de desemprego três a quatro vezes maior que a média. Mulheres, que são 66% da força de trabalho, ficam com 10% da renda e 1% da propriedade. Os idosos, que já são 38% da força de trabalho, chegarão a uma porcentagem bem maior em 2050.

Clima e outros fatores continuam a chamar a atenção para a crise de energia, no momento em que o consumo é seis vezes maior que em 1950. O consumo per capita dobrou. A produção de alimentos responde por um terço do consumo de energia e 70% do uso de toda a água no planeta. Como se fará para aumentar a produção, com mais terras, energia e água, nesse panorama? Das terras agrícolas, 80% estão nos países menos desenvolvidos e já ocupadas. Metade da população mundial não recebe água de boa qualidade. Cerca de 40% das terras estão degradadas. A desertificação avança (de acordo com outros estudos) 60 mil quilômetros quadrados por ano.

O panorama da biodiversidade não é mais animador, com uma em cada quatro espécies ameaçadas de extinção, um terço dos vertebrados desaparecidos em 40 anos. E a biodiversidade é nossa possibilidade de um futuro melhor, já que dela virão novos alimentos, novos materiais para substituir os que se esgotarem. Edward Wilson, o biólogo que provavelmente mais estudou e conhece essa biodiversidade, já escreveu (O Futuro da Vida, Editora Campus, 2002) que "precisamos com urgência de uma ética para a Terra", pois "estamos à beira de um apocalipse no início do terceiro milênio". Para ele, "a ciência e a tecnologia devem nos ajudar a encontrar uma saída".

Esta é a questão: temos de enfrentar a crise do padrão civilizatório, encontrar e praticar novos formatos de viver. Que certamente exigirão uma redistribuição de recursos entre países e setores sociais. Não se vislumbram outras possibilidades. Como se reduzirá a população? Proibindo casamentos e nascimentos? Até a China está renunciando aos caminhos nessa direção herdados da era de Mao Tsé-tung.

Voltando às cidades, não temos políticas para desconcentrar a população. Continuamos a dar incentivos fiscais para a venda de mais automóveis - com mais congestionamentos. Os incentivos fiscais no País são R$ 33 bilhões maiores que a soma dos investimentos em obras públicas (Folha de S.Paulo, 16/3). O governo federal tem a receber de empresas, na dívida ativa, mais de R$ 1trilhão - mas não recebe (15/3). Que se espera que aconteça?

O problema não está nas nossas taxas de nascimentos, já abaixo da taxa de reposição. Mas só isso não resolve.


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