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É preciso libertar as teólogas do apartheid eclesial. Artigo de Marinella Perroni

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01 Março 2014

“Diante das mulheres, o desafio do Papa Francisco é muito grande, porque envolve a libertação plena da reflexão sobre as mulheres de novas formas de apartheid e de velhos e novos monopólios ideológicos.”

A opinião é da teóloga italiana Marinella Perroni, professora do Pontificio Ateneo S. Anselmo, de Roma, em artigo publicado na revista Leggendaria, de janeiro de 2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

O magistério do Papa Francisco convida ao diálogo: abre o discurso, não o fecha, dá a palavra, não a tira. Não é difícil, portanto, encontrar temas sobre os quais se gostaria de conversar mais extensivamente com ele para medir convergências e também, por que não?, possíveis distâncias. Para continuar, portanto, buscando juntos como conjugar fidelidade ao Evangelho e verdade da vida. Entre os muitos temas abertos pelo magistério que Francisco cotidianamente exerce em palavras e gestos, escolho três.

1. O primeiro diz respeito ao próprio caráter do seu magistério, do qual surge com toda a evidência um deslocamento de ênfase da doutrina à práxis, da definição da ortodoxia do pensamento às exigências da ortopraxia da vida. Francisco retoma com força a grande tradição profética veterotestamentária que Jesus confirmou e levou a cumprimento, e que a pregação apostólica traduziu em ensinamento ético: a doutrina e o culto encontram sentido completo apenas no horizonte do compromisso com a justiça, isto é, no momento em que "o órfão e a viúva" – "os pobres" – são reconhecidos como próprio critério de fidelidade à Lei, porque eles são, acima de tudo, critério fundamental do agir de Deus. Os "pobres" não são apenas os beneficiários da caridade, mas são também a norma que regula e mede a própria identidade da Igreja e de cada fiel. Esmola e misericórdia, entre si quase sinônimos, tornam-se, assim, normativos e, como recita o Salmo 85, amor e verdade, junto com justiça e paz, se encontram e se abraçam.

Das conferências episcopais aos conselhos paroquiais, das congregações religiosas às faculdades teológicas, todos então são interpelados: quais as consequências desse deslocamento do baricentro magisterial para a vida das Igrejas? Não só no que diz respeito à sua "agenda", mas especialmente no que diz respeito a como anunciar o Evangelho, pensar a fé, celebrar a comunhão: nada pode ser como era antes.

2. Um segundo tema pode parecer de interesse muito limitado, mas, ao invés, abre a consequências de grande porte. Na Evangelii gaudium, Francisco reitera a negação à ordenação sacerdotal das mulheres, mas a provê de algumas afirmações importantes (n. 104). Depois de reconhecer que as demandas profundas, induzidas pelas reivindicações dos direitos por parte das mulheres, representam um desafio para a Igreja que não pode ser facilmente evitado, o Papa Francisco confirma que não deve ser posta em discussão a exclusividade do sacerdócio unicamente masculino, mas acrescenta também que identificar demais o poder sacramental com o poder pode se tornar motivo de particular conflito, além de dizer, um pouco mais adiante, que o sacerdócio não implica uma exaltação que o coloca acima de todo o resto.

Essas palavras não remetem, talvez, a uma discussão sobre o processo de desclericalização da Igreja, que já se tornou indispensável para chegar à sua tão esperada reforma? A questão da ordenação das mulheres não deve ser isolada, de fato, mas deve ser considerada dentro de uma profunda revisão de toda a estrutura ministerial da Igreja, de modo totalmente particular do sacerdócio e, com ele, da relação entre sagrado e poder.

3. Por fim, mais do que uma nota de rodapé. Que reconhecimento Francisco pretende dar ao trabalho teológico de tantas mulheres que, há décadas já, enfrentaram, com intensidade e lucidez, todas as grandes questões, de modo que a perspectiva de gênero as livrasse de formas de abstração insana e as restituísse à verdade da vida? O papa fala muitas vezes "da mulher" e exige que toda a Igreja se encarregue de um repensamento corajoso sobre a sua presença e sobre o seu papel eclesial: até onde ele mesmo está disposto a se colocar à escuta de uma tradição teológica, a "das mulheres", que, há várias décadas, já adquiriu a consistência de um verdadeiro ministério de pesquisa e de ensino? Ele reconhecerá o direito de palavra a todas as mulheres que, não só dentro da Igreja, contribuíram, muitas vezes às custas de grande esforço e de exclusão, para pensar sobre um modo finalmente inclusivo de entender o humano?

O desafio é muito grande, porque envolve a libertação plena da reflexão sobre as mulheres de novas formas de apartheid e de velhos e novos monopólios ideológicos.


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