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“Em maio levarei Bergoglio a Jerusalém”. Entrevista com Abraham Skorka, por Marco Politi

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08 Janeiro 2014

“No próximo ano em Jerusalém”, soa o tradicional augúrio judaico. No ano de 2014 será a segunda vez que um Papa católico se encontrará na Capital das três religiões, em companhia de seu amigo judeu. Se Karol Wojtyla era o primeiro Pontífice a ter um grande amigo de infância judeu – Jerzy Kluger – e outros tinham acabado nos campos de concentração nazistas ou emigrado para Israel, Jorge Maria Bergoglio tem em sua biografia a estreita amizade com um rabino judeu: Abraham Skorka, reitor do Seminário rabínico latino-americano e guia da sinagoga Benei Tikva, a mais célebre de Buenos Aires. Juntos estão se preparando à viagem do Papa Francisco a Jerusalém, que provavelmente se desenvolverá em maio e para o Pontífice argentino será o acontecimento mais importante de 2014.

A amizade entre os dois é algo muito especial, que vai muito além das “relações inter-religiosas”, e vale a pena contá-la.

A entrevista é de Marco Politi, publicada no jornal Il Fatto Quotidiano, 31-12-2013. A tradução é de Benno Dischinger.

O rabino Abraham Skorka está então decidido:

"Em maio o senhor estará em Jerusalém junto com Francisco?

"Sim, em Jerusalém. Agora os respectivos responsáveis pelos negócios externos do Vaticano e de Israel estão definindo a data precisa e os detalhes de protocolo, para dar o anúncio oficial. O Papa Francisco é portador de uma grande experiência espiritual e penso que nesta ocasião ele possa transmitir uma profunda mensagem de paz.

Conversou com o Papa nestes dias?

Estamos em contato constante. Sonhamos para que esta viagem possa concretizar-se.

Ele foi um dos primeiros que Francisco chamou por telefone após a eleição.Ele conta:

"Toca o telefone e escuto: “Olá, como vai? Fala Bergoglio. Aqui em Roma me capturaram e não me deixam voltar”.

Eis a entrevista.

Como nasceu a amizade entre vocês?

Encontramo-nos na catedral por ocasião do Te Deum no “Dia da Pátria”.

Num templo cristão? Entre nós e em outros países vi que as delegações religiosas judaicas não entram em edifícios onde está o crucifixo.

Sim, sei que existe esta discussão sobre as imagens. Mas, junto a nós na Argentina é tradição assistir ao Te Deum para a festa nacional e existem, ademais, várias análises a propósito. Muitos respeitáveis rabinos, a partir do século XX, consideram que estas imagens não sejam expressões pagãs e, portanto, se pode estar presente. Era uma ocasião oficial, mas a relação cresceu.

Participamos juntos de algumas iniciativas e penso que a amizade tenha nascido porque não nos envolvíamos somente pelo elemento intelectual, mas num foco do qual transparecia a paixão pelo fator religioso.

Um rabino judeu e um arcebispo católico: o que tinham em comum para dizer?

Para nós dois, o diálogo inter-religioso não significava sentar-se a uma mesa e analisar cerebralmente diferenças e semelhanças das duas religiões. Representou o esforço de procurar juntos apaixonadamente, no interior das nossas tradições, uma mensagem de diversas facetas, que servisse como base para um caminho de concórdia para o nosso povo. Assim, da paixão nasceu o afeto.

Como descreveria a personalidade de Bergoglio?

Tem o dom da sinceridade. Tem um modo direto de dizer as coisas. E, se diz, faz.

Qual a visão que o Papa tem do povo judeu?

Ele é um fiel seguidor do Concílio Vaticano II, que, com o documento Nostra Aetate, declarou muito bem o que significa o povo judeu para o cristianismo. Bergoglio vê no povo judeu a raiz do cristianismo e crê que o povo judeu daquele tempo nós o continuamos a ser.

E o senhor, como vê a história?

Com respeito ao judaísmo rabínico da época aparece que Jesus nasce dali. Dali nasce um ramo novo do judaísmo, mas o tronco é o povo judeu. Bergoglio esteve na nossa sinagoga de Benei Tikva. Duas vezes. Falou do púlpito. Numa ocasião, levou uma mensagem de saudação pelo Ano Novo judaico.

E o rabino Skorka?

Dei, a seu convite, uma aula sobre o tema da profecia aos estudantes do seminário maior. No final ele me disse: “Foi muito importante esta aula”. Porque não podemos ignorar as barreiras que por muito tempo tem existido entre judeus e católicos. Na Argentina existe uma prática de convivência entre judeus e católicos na sociedade, mas, quando se chega ao tema religioso, há obstáculos teológicos e refletir sobre eles ao vivo para estes seminaristas era importante.

Pensava que havia valores comuns a anunciar?

Trabalhamos para transmitirmos juntos uma mensagem de respeito, fraternidade e diálogo numa sociedade que, de um lado, sente fastio e indiferença por Deus e, do outro, tem dramaticamente necessidade de Deus.

Um longo colóquio de vocês também foi transcrito num livro: “O Céu e a Terra”. Impressiona a atenção pelos ateus.

Sempre nos confrontamos com todas as posições, sem demonizações. Tínhamos sempre presentes os valores dos humanistas que, em sua essência, são muito semelhantes aos nossos. É preciso procurar entender o outro, sendo cada um respeitado pelo que é.

Existe uma metodologia do diálogo?

Dialogar mantendo a própria identidade e aprender juntos da experiência existencial. Deste modo, partindo da perspectiva da Bíblia, podíamos falar à sociedade. De tudo: a família, as relações, os problemas econômicos, a Argentina, o mundo.

Em Jerusalém estará de novo ao lado do Papa. O que espera desta viagem?

Gostaria que fosse o momento conclusivo de tantas coisas que fizemos juntos. Gostaria que, chegando juntos ao Muro das Lamentações, pudéssemos abraçar-nos ali como momento culminante do longo caminho que percorremos juntos. E que muitos vejam que se fecha a estação de dois mil anos de falta de encontro entre judeus e cristãos. O Papa Wojtyla sonhava que um dia os expoentes das três religiões abramíticas – judeus, cristãos, muçulmanos – pudessem encontrar-se no Monte Sinai para orar juntos. Mais do que sobre o Sinai, me agradaria que fosse em Jerusalém. Meu sonho é que Francisco convoque os representantes das três religiões para orarem juntos pela paz na religião e no mundo. Seria importante que fosse ele a reuni-los e que os líderes das religiões mostrassem o caminho à humanidade.

A figura de Francisco transcende a Igreja católica.

Nestes meses estão em curso as negociações reservadas entre israelenses e palestinos. É um processo. Há muitos problemas políticos que não creio possam ser resolvidos imediatamente. Mas, é preciso agir com base na decisão profunda que não deve mais haver guerra e ódio entre os dois povos. E é necessário que cada um procure considerar as exigências do outro.


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