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Multiplicidade e diferença como escapes do controle biopolítico

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25 Setembro 2015

Um dos caminhos para a resistência ao poder de domínio da lógica neoliberal é a construção e difusão de variados modos de existir

Silvio Donizetti de Oliveira Gallo
Foto: Leslie Chaves/IHU

De que modo se dá a constituição de subjetividades dos sujeitos em um contexto acirrado de relações de poder que se dão no âmbito da governamentalidade da biopolítica? Esse é o questionamento que Sílvio Donizetti de Oliveira Gallo propôs para pensar os modos como os indivíduos se constroem e se posicionam na vida. Em sua conferência intitulada “Biopolítica e educação: novos dispositivos de subjetivação”, na quinta-feira, 24-09-2015, no auditório Pe. Werner, no campus São Leopoldo da Unisinos, o professor refletiu sobre essa complexa indagação a partir da educação, lugar de fala que utiliza como eixo para dialogar com os pensamentos de Foucault e de outros autores.

O evento encerra a programação do XVII Simpósio Internacional IHU / V Colóquio Latino-Americano de Biopolítica | III Colóquio Internacional de Biopolítica e Educação. Saberes e Práticas na Constituição dos Sujeitos na Contemporaneidade, promovido entre os dias 21-09-2015 e 24-09-2015 na universidade.

Gallo se posiciona no espaço que define como “linha de hesitação” no pensamento de Foucault para discutir a subjetivação. “A linha de hesitação de Foucault se situa entre a constituição do sujeito e os jogos de poder. Onde se entendem os processos de subjetivação como assujeitamento, como fruto das relações de poder, mas também como construção do sujeito sobre si mesmo a partir dessa esfera de poder”, explica.

Para o professor, entre assujeitamento e subjetivação há uma tensão interessante para se pensar como é produzida a subjetivação na biopolítica. “Cada um de nós tem que descobrir nossa verdade e dizer isso ao nosso diretor de consciência, dizer a verdade de si. Alguém que se constitui sujeito sempre fala essa verdade, assume a própria identidade. Mas falar a verdade também pode ser um ato de obediência. Esse detalhe foi identificado por Foucault nessa virada subjetiva de seu pensamento, que olha para o sujeito tanto como efeito do poder nos jogos políticos, quanto como governador de si”, sublinha.

A cidadania como subjetivação e assujeitamento
Os processos de subjetivação e assujeitamento se relacionam com o exercício do poder nas sociedades democráticas, a governamentalidade. “No Brasil, quando falamos nesse assunto temos que dizer governamentalidade democrática. Em termos conceituais é uma redundância, porém aqui é importante associar governamentalidade à democracia porque tivemos um período ditatorial e precisamos sempre solidificar esse conceito”, ressalta Gallo.

A consolidação da concepção de democracia tem sido operada no Brasil a partir da ideia de cidadania. “Quando examinamos as políticas públicas brasileiras nas últimas décadas, por exemplo, na saúde e na educação, vemos a cidadania colocada como eixo central. Todos, desde os bebês, são tratados como cidadãos portadores de direitos, de quem também se espera participação na decisão dos rumos do país”, aponta o professor.

Em outra via, a noção de cidadania é fundamental para assegurar a governamentalidade. Conforme Gallo, “somos constituídos cidadãos para sermos governados democraticamente. Ao mesmo tempo em que somos assujeitados a ser cidadãos desde a mais tenra idade, nossa subjetivação também acontece em meio a esse jogo político no Brasil, onde somos chamados a confessar nossa verdade principalmente através do voto, em nome dos nossos direitos de cidadão. Temos aí a biopolítica orientada para a cidadania”.

Possibilidade de resistência
O professor recupera a estória do livro Snow Crash (New York: Bantam Books, 1998), do norte-americano Neal Stephenson, para definir a biopolítica como um vírus inoculado na sociedade. A obra fala sobre o poder de ação de um vírus que era transmitido por fluidos do corpo humano, mas também pela linguagem, através da fala. “Esse vírus era poderoso e se proliferava rapidamente, no entanto, se descobriu que quanto mais se diversificavam as línguas no mundo, menos poder de controle e inoculação ele tinha. A partir dessa passagem fictícia penso na realidade da biopolítica e nos escapes possíveis”, observa.

Segundo Gallo, uma trilha em direção à resistência ao poder é a linguagem a partir dos processos de subjetivação, no investimento na verdade de si mesmo e na construção de discursos. Dentro dessa lógica, “o grande lance para pensar a resistência no âmbito biopolítico é a potencialização da vida. Falo de resistir no sentido de RE-EXISTIR, de valorizar e criar novos modos de viver, pois a produção da multiplicidade e da diferença é o que vai nos possibilitar escapar do controle da biopolítica”, alerta.

Quem é o conferencista:

Sílvio Donizetti de Oliveira Gallo é graduado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUC - Campinas, mestre e doutor em Educação e livre docente pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, onde também é professor.

Por Leslie Chaves


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