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A força de um sorriso para além de todas as ideologias

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21 Setembro 2015

A cruz para a primeira missa que o papa vai celebrar nos Estados Unidos (foto ao lado) tem pouco menos de um metro e meio de altura, pesa 12 quilos, é de ferro bruto e traz a inscrição "ad perpetuam rei memoriam", recordação perpétua do evento. A cruz foi forjada no século XVII, por ocasião da primeira missa que os colonos católicos puderam organizar, semiclandestinamente, em Maryland, depois foi perdida e foi reencontrada, por acaso, entre outros achados, em um porão da universidade dos jesuítas Georgetown.

A reportagem é de Gianni Riotta, publicada no jornal La Stampa, 20-09-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O humilde símbolo representa bem a importância da missão do Papa Francisco em Cuba e nos Estados Unidos. Incensado por aqueles que se reconhecem na sua agenda, com o vice-presidente católico Joe Biden – que vários quadros democratas gostariam que fosse candidato à Casa Branca em 2016, no lugar da morna Hillary Clinton – que proclama "chega nos EUA o homem mais popular do mundo!", mas no estilo da era raivosa da web política, desprezado pelos conservadores.

Para o comentarista de direita Rush Limbaugh, "o Papa Bergoglio é um marxista", enquanto em um ácido artigo no jornal Washington Post o arquiconservador George Will resmunga: "Este papa se opõe à modernidade, à racionalidade, à ciência... à sociedade aberta. Que os norte-americanos decidam: ou honram a ele ou aos fundamentos da nossa nação", e, certamente o obscuro ferreiro que forjou a cruz da primeira missa católica ficaria surpreso ao se ver excluído como pioneiro dos EUA.

Os progressistas

Esse é o clima na mídia para a viagem do papa à América, EUA e Cuba. Os progressistas vão puxá-lo para o seu lado, elogiando as suas aberturas sobre o casamento e a homossexualidade, a crítica radical aos excessos do mercado global, as escolhas ecológicas da encíclica Laudato si'.

Mas a esquerda radical continua carrancuda com o papa, acusado de não ter defendido os padres marxistas durante a ditadura na Argentina, de não ter compensado suficientemente as vítimas dos padres pedófilos, de não ordenar mulheres sacerdotisas.

Os conservadores, ao contrário, são rápidos em julgar o papa como "rançoso populista à la Perón", inimigo do capitalismo, do crescimento, que, com a reforma da Rota Romana, "aprova o divórcio rápido à la católica".

Raúl Castro, seguido pela fileira dos caudilhos latino-americanos, bate palmas ao papa de Buenos Aires, esquecendo as perseguições que ele impõe em Havana aos dissidentes cristãos, como o falecido Oswaldo Payá. Os veteranos do anticastrismo na Little Havana de Miami vão protestar contra o pontífice que abençoa os seus antigos perseguidores castristas, enquanto o presidente Obama vai se colocar na sombra do seu manto para ser consolado sobre a abertura a Cuba e a batalha contra o efeito estufa.

O valor profundo da viagem do papa, no entanto, escapa o incenso e o sarcasmo. Como observou Bruno Mastroianni, da Opus Dei, no Twitter, os jornais se dividem entre pró e contra os gays, os transgêneros, os militantes que serão ou não apresentados ao papa, enquanto ele "verá à sua frente apenas pessoas".

O jornal New York Times cita Rubén Rufino Dri, professor de sociologia das religiões na Argentina e sempre adversário de Bergoglio: "Ele faz espetáculo como um bom showman... Ele não muda a Igreja, Não é uma revolução", mas, objeta Austen Ivereigh, um dos biógrafos do papa, "Francisco se diverte ao zombar dos lugares-comuns, as elites tentam alistá-lo aqui e ali, e ele se desmarca".

Polêmicas inúteis

Francisco não se deixa ferir pelas polêmicas atuais, porque, como contou na entrevista com o padre Spadaro da revista La Civiltà Cattolica, ele é o primeiro a criticar certas decisões do seu passado, a sua gestão dos primeiros anos em Buenos Aires, por exemplo, certas ideias ultrapassadas pelos tempos.

O papa, com humildade, optou por amadurecer, aceitar os próprios erros e corrigi-los. Uma atitude inaceitável no clima talk-show e web-ideológico em que nenhum cedimento pode ser concedido jamais. Uma parte sempre deve ter razão, e a outra deve estar errada, sem discussão.

A América está paralisada por um niilismo pós-moderno em que tudo é relativo, incerto, opaco, e, por reação, as partes se fecham em si mesmas. Os lobbies se perguntam quanto o papa vai falar de escravidão, de homossexuais, de mercado, de capitalismo, de mulheres, medindo com o metro do ressentimento – talvez motivado historicamente – as suas palavras, não as ouvindo com uma mente serena.

O Papa Francisco vai para a América com o mesmo ritmo que provoca tanta confiança entre as pessoas e tantas dúvidas na Cúria em Roma. Olhando para as pessoas, não para os espartilhos ideológicas, para os problemas, não para os slogans. Não se trata de concluir que o papa sempre tem razão (sobre a Síria, por exemplo, algumas de suas escolhas foram desastrosas), mas o seu olhar para o futuro não é marxista, peronista, ideológico.

O mundo cego

Ele só está persuadido, com razão, que os olhos do século XX não veem mais, nem na Havana das barbas grisalhas, nem na Washington dos políticos mantidos pelos lobbies, os problemas do século XXI e, portanto, não sabem reconhecer as novas ideias.

O tom de Francisco, humilde, irônico, familiar, tolerante será bálsamo para aqueles que, católicos ou não, sofrem os tons e os modos insolentes com que Donald Trump e os seus rivais inanes se enfrentam nos primeiros debates das primárias republicanas.

Um líder que escuta sorridente na época dos surdos populistas que rangem os dentes não pode deixar de reunir multidões festivas.


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