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Abramovay: Há condições de organizar a vida

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27 Julho 2015

É possível falar do futuro do planeta sem ser pessimista? Para o economista Ricardo Abramovay, da Universidade de São Paulo (USP), a resposta é sim. Embora as mudanças climáticas sejam tão flagrantes que teriam provocado o início de um novo período geológico (Antropoceno) e a indústria ainda não tenha conseguido adaptar toda a sua cadeia de produção a práticas sustentáveis, o autor de Muito além da economia verde (ed. Planeta Sustentável) prefere não olhar para o abismo.

A reportagem foi publicada originalmente no sítio EcoDebate e republicada no sítio Envolverde, 23-07-2015.

Em entrevista a Renato Grandelle, publicada pelo jornal O Globo nesta segunda-feira, 20 de julho, Abramovay defende que uma abordagem menos catastrófica de fenômenos como o aquecimento global pode produzir resultados na sociedade. Também acha que as empresas do século 21 precisam investir numa produção mais atenta às novas demandas.

“Existem estudos mostrando que até 80% do noticiário relacionado às mudanças climáticas é alarmista. Não é culpa dos meios de comunicação porque, quando alguém abre o jornal, as catástrofes chamam mais atenção. Então, é natural que ganhem mais ênfase. É importante ressaltar que as ameaças não são inventadas. De fato vivemos uma situação preocupante. No entanto, acredito que, se quisermos sensibilizar a população, é importante expor exemplos e conquistas que permitam dizer que, apesar dos problemas, há condições de organizar a vida”, afirma o economista.

Para o professor da USP, se as pessoas têm a expectativa de que a vida vai piorar, elas acreditam que é melhor aproveitar enquanto há tempo. “Você sabe o que está acontecendo mas nada faz a respeito, porque não haverá um prejuízo imediato. Acredito que, se os gases de efeito estufa tivessem cor, nunca chegaríamos a esta situação. As pessoas se revoltariam contra a poluição. Infelizmente a destruição do sistema climático não é visível”, destacou.

Ciência e ambientalistas

Segundo Abramovay, a capacidade de comunicação da ciência – também baseada em tom alarmista – tem se mostrado ineficaz, o que contribuiria para a dificuldade de convencer os governos a estabelecer um acordo climático global. “A capacidade de comunicação da ciência é muito pequena. Aliás, ela parece avessa à comunicação. O discurso é hermético. Os relatórios são difíceis de compreender”, observou.

De acordo com o especialista em sustentabilidade, os ambientalistas igualmente erram em seus discursos. “Um exemplo é o setor de transportes, hoje baseado em carros particulares, movidos a combustíveis fósseis. O discurso ambientalista convencional é: ‘Você não pode ter o automóvel que tanto almeja, porque ele é poluente’. Isso induz a uma reação: ‘Como assim? Agora que eu quero, você me vem com esta história?’. O ideal é dizer: ‘Este carro não vai trazer o bem-estar que você quer’. Enquanto isso, devemos investir seriamente no transporte coletivo”, apontou.

Setores da economia

Abramovay também sugeriu a adoção de tecnologias como a energia solar e campanhas educativas capazes de mostrar à população que economizar energia continua é muito importante, mesmo com os avanços tecnológicos. Ele inclui o setor alimentício no rol daqueles que mais demandam mudanças radicais no relacionamento entre clima, empresas e consumidores.

Sobre o setor privado, o professor da USP considera que as organizações ainda não estão preparadas para o diálogo necessário. “As empresas do século 21 são aquelas que conseguirão se organizar diante da preferência dos clientes, da rede de fornecedores, de políticas públicas e da concorrência. Elas sofrem pressões e devem reagir a elas”, enfatizou.

“Levando em consideração as transformações que provocamos sobre a Terra, o que significa uma vida digna? Precisamos aumentar a cooperação das pessoas, mudar a relação com o mundo natural. Isso deve ser apoiado em revoluções tecnológicas. Precisamos de inovações sustentáveis, porque já é certo que as temperaturas globais aumentarão de 3 a 6 graus Celsius até o fim do século. O sistema produtivo precisa ser modificado”, concluiu Ricardo Abramovay.


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