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Influenciada pelo papa, Opus Dei muda cúpula em busca de carisma

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12 Mai 2015

O Opus Dei se soma à onda renovadora que o papa Francisco promove na Igreja Católica. Pela primeira vez em quase um século de existência, a poderosa prelatura deixou aberta a porta para a possibilidade de que sua direção seja ocupada por alguém que não tenha trabalhado lado a lado com Josemaría Escrivá de Balaguer, o fundador santificado, ou que não tenha nascido na Espanha, onde estão as raízes de uma organização implantada em mais de 60 países. Assim se projeta a era pós-Escrivá nos tempos de Jorge Mario Bergoglio.

A reportagem é de Juan José Mateo, publicada por El País, 12-05-2015.

Em dezembro de 2014, o prelado Javier Echevarría, que aos 82 anos é a autoridade máxima da organização, nomeou vigário-auxiliar o franco-espanhol Fernando Ocáriz, e vigário-geral o argentino Mariano Fazio. A decisão insinua uma ordem sucessória da qual ficaria desalojado o influente arcebispo peruano Juan Luis Cipriani e coloca a prelatura diante de um cenário inédito. Na direção da Obra, fundada em 1928, nunca haviam convivido um prelado e um vigário-auxiliar.

"Será um momento histórico", descreve um porta-voz do escritório de informação do Opus. Na direção da organização se sucederam até agora três espanhóis: o fundador; o beato Álvaro del Portillo, que foi seu braço-direito durante 40 anos; e Echevarría, que por sua vez também foi colaborador de Balaguer por mais de 20. "Que chegue o momento em que o prelado não tenha conhecido nem trabalhado com o fundador é algo natural, e será uma nova demonstração da maturidade desta instituição da igreja."

Os analistas viveram a ascensão de Ocáriz ("um cargo é uma carga", matizam no Opus) como um ponto de inflexão na trajetória da instituição. E também como um gesto ao papa, que é jesuíta, prega com verbo fresco, nem sempre compartilhou as opiniões de Cipriani - excluído, por enquanto, do núcleo executivo - e trata com intimidade seu compatriota Fazio, o novo vigário-geral do Opus Dei.

No segundo ano de seu pontificado, o papa Francisco mostrou que continua decidido a abrir várias frentes para reformar a igreja, imprimindo ao papado um novo estilo, mais próximo dos fiéis, e seguindo de perto tudo o que ocorre no mundo. Este álbum mostra a variedade de interesses e a frenética atuação de Jorge Mario Bergoglio ao longo de 2014. É de tirar o fôlego.

"Efetivamente, o papa Francisco está promovendo uma forte renovação na igreja", disse José María Gil Tamayo, secretário-geral da Conferência Episcopal. "Não se trata de esperar que venham à igreja, mas sim de sair ao encontro das pessoas, e isso nos convida a renovar nossa forma de trabalho pastoral", continuou o porta-voz, que acrescentou sobre o caso específico do Opus: "A renovação que nos pedem afeta a todos na missão comum evangelizadora, na qual a especificidade de cada carisma de congregações, movimentos e associações deve ser posta a serviço dessa missão compartilhada sob a orientação de nossos bispos. Só estando unidos seremos verossímeis, como aponta o Evangelho".

A prelatura tem cerca de 90 mil seguidores, distribuídos por mais de 60 países. Fortemente implantada na América Latina e na Europa, e com presença na África, dá agora seus primeiros passos no Casaquistão e no Vietnã e está pronta para iniciar seu trabalho em Cuba quando as circunstâncias políticas permitirem, segundo fontes consultadas. Em suas estruturas há mais mulheres que homens, segundo a organização. A idade média de seus integrantes aumentou na última década. Em sua maioria são laicos de classe abastada, com capacidade para influir nos gabinetes mais importantes; dedicados ao princípio de "santificar o trabalho"; e sempre cercados de críticos, alguns deles ex-membros da organização, que opinam que esta promove o conservadorismo, limita as leituras de seus integrantes e exerce o proselitismo.

Na Espanha, uma centena de colégios, a Universidade de Navarra e a escola de administração Iese têm relação com a Obra, que, segundo um porta-voz, lhes dá orientação espiritual. Essa radiografia resume a grande capacidade de influência e mobilização do Opus Dei, que durante a beatificação de Portillo, realizada em Madri em 2014, reuniu mais de 100 mil pessoas, entre elas dois ministros do governo e 40 mil jovens chegados de todos os recantos do planeta. Esses números refletem sua força para influir nas instituições e, em consequência, a importância das mudanças em sua cúpula.

"Com estas decisões sobre a quarta geração de dirigentes, se demonstra que não há medo de mudanças, que podem ser tutelados por alguém que não tenha estado em contato com o secretário-geral anterior", opinou José Manuel Vidal, formado em teologia e sociologia pela Universidade Pontifícia de Salamanca e diretor de Religião Digital. "Uma aproximação clara do papa, assim como fizeram os salesianos ao eleger reitor-maior um espanhol [Ángel Fernández Artime], que, entre outras coisas, conhece bem Francisco de sua estada em Buenos Aires", acrescentou sobre o cargo privilegiado que o argentino Fazio ocupa desde dezembro.

"O núcleo espanhol e mais velho quer ter o controle, mas chega um momento em que não pode. É a lei da vida", argumentou o sociólogo Alberto Moncada, autor de obras de tom crítico à instituição. "Fora da Espanha, o Opus é variada e plural, uma organização internacional."

Talvez não haja lugar fora da Espanha em que o Opus tenha mais força que na América Latina. Lá, Juan Luis Cipriani, o primeiro cardeal da organização, ficou afastado, por enquanto, da possibilidade de alcançar a prelatura. Quando Jorge Bergoglio, hoje o papa Francisco, presidiu a comissão de redação do documento final da 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano (2007), Cipriani mostrou-se pouco chegado a sua tese, segundo fontes consultadas, e Fazio as compartilhou plenamente.

Um porta-voz do Opus Dei negou que isso tenha a ver com o fato de Echevarría não ter contado com Cipriani para suas nomeações de dezembro, e salientou a relação "imelhorável" da instituição com o papa.

Fontes consultadas afirmaram que Bergoglio veria com bons olhos que Cipriani estivesse em Roma. Lombardi, o porta-voz do Vaticano, declinou fazer comentários sobre o assunto.

Assim, em silêncio, o Opus Dei continua projetando seu futuro.


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