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Robert Blair Kaiser, jornalista, morre aos 84 anos na Quinta-feira Santa

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07 Abril 2015

Robert Blair Kaiser, jornalista e amante e crítico inveterado da Igreja, morreu aos 84 anos em um centro de saúde em Phoenix, nos EUA, na Quinta-Feira Santa, na companhia de seus filhos, e netos.

A reportagem é de Thomas C. Fox, publicada por National Catholic Reporter, 03-04-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Janet Hauter, copresidente do Conselho Católico Norte-Americano, um grupo de reforma da Igreja, chamou Kaiser de "um homem corajoso, com um coração maior do que qualquer outro reformador (da Igreja) que eu já conheci; ele era destemido em confrontar a injustiça na Igreja".

Apenas um ano depois da sua ordenação na ordem jesuíta, Kaiser a abandonou e reajustou-se como jornalista, logo se mudando para Roma para cobrir o Concílio Vaticano II para a revista Time. A sua escrita e paixão pela Igreja o levaram adiante. Por um período, ele foi jornalista do The New York Times. Uma meia dúzia de seus livros se concentraram na Igreja pós-conciliar e na visão não cumprida do Concílio sobre a Igreja.

Ao longo das décadas que se seguiram, ele foi um crítico altamente ferrenho daqueles que ele sentia que estavam tentando impedir ou parar a agenda de reforma do Concílio, mais notavelmente os papas João Paulo II e Bento XVI, e os bispos que eles nomeavam.

Ele pressionou pela reforma até os últimos suspiros de sua vida, com um computador sobre o seu peito enquanto permanecia ligado ao tubo de oxigênio. Nos últimos meses, ele estava terminando um livro sobre o padre dominicano Tom Doyle, que por 40 anos foi um dos maiores críticos da Igreja contra o abuso sexual do clero. Eu trabalhei com ele, escrevendo um epílogo para esse livro, intitulado Whistle: Tom Doyle’s Steadfast Witness for Victims of Clerical Sexual Abuse, previsto para ser publicado em junho.

Palestrante e autor de 16 livros, incluindo dois romances, um sobre o cardeal Roger Mahony, intitulado Roger Mahony, Kaiser encontrou todos os veículos que podia para atiçar as chamas da reforma da Igreja, muitas vezes com foco na necessidade de que homens e mulheres leigos elegessem os seus bispos, como faziam há mais ou menos um milênio atrás.

Ele era o editor de Just Good Company, um jornal online de religião e cultura, e cofundador de TakeBackOurChurch.org, uma comunidade online de católicos norte-americanos cuja missão declarada era buscar a "cidadania na Igreja do povo prevista no Vaticano II". O grupo defendia a eleição dos bispos locais e o poder de destituí-los.

Mais recentemente, ele cofundou a Catholic Church Reform International, com a qual o Conselho Católico Norte-Americano, outro grupo de reforma da Igreja, está associado. Ele era membro do conselho da Accelerating Catholic Church Reform (ACCR) e editor fundador da sua revista trimestral online OMG!, uma publicação de religião e cultura.

Hauter, escrevendo no site do Conselho, chamou Kaiser de "uma força poderosa na comunidade de reforma, em parte por causa da personalidade sisuda com que ele forçosa e descaradamente enviava a sua mensagem ao mundo".

As atividades de reforma de Kaiser também incluíam um escritório de palestrantes que ele formou em Phoenix. Apoiado por amigos, incluindo atuais e antigos jesuítas com quem ele tinha ficado em contato, o escritório forneceu durante anos aos católicos progressistas um fórum para compartilhar ideias e esperanças, permitindo que os católicos do Vaticano II mantivessem vivas essas ideias em tempos sombrios.

Foi durante os anos do Concílio, em meados dos anos 1960, um período turbulento no Ocidente e dentro da Igreja, que Kaiser formou a sua visão progressista e, no fim, radical da Igreja: colegiada, até mesmo democrática, em natureza, aberta ao mundo e infinitamente em busca da justiça. Era uma visão convincente e que permaneceu com ele ao longo da sua vida, moldando apaixonadamente os seus valores e os seus escritos.

Para os seus defensores, ele era uma fonte de energia única, corajosamente combativo e porta-voz de uma Igreja de serviço e dos pobres, que mantinha as necessidades das pessoas comuns acima de tudo, uma "Igreja das pessoas". Para os seus críticos, ele era um ideólogo inflexível e arrogante. Tanto seus amigos quanto seus críticos reconheciam a sua propensão para a autopromoção, quer aceitando isso como algo "típico de Kaiser" ou vendo isso como uma característica desagradável.

Ele escreveu uma vez: "Clare Booth Luce me descobri quando eu era um jovem repórter do Arizona Republic, em Phoenix. Logo eu estava cobrindo o Concílio Ecumênico Vaticano II em Roma, ganhando prêmios e aplausos pelo meu relato interno sobre o progresso do impulso do Papa João XXIII para atualizar a Igreja. Desde então, eu escrevi cinco livros sobre a Igreja pós-conciliar e uma dezena de outros sobre várias outras obsessões".

Quer se gostasse de Kaiser ou não, havia pouca dúvida de que ele ficava perto do calor, no centro das polêmicas da Igreja e dos esforços de reforma, ajudando a moldar as conversas, sondando as ideias, organizando os esforços voltados à construção da Igreja do Vaticano II que ele encontrou pela primeira vez durante o Concílio.

Ele passou 12 anos na Companhia de Jesus como noviço e escolástico antes de sair para se casar. Uma vez em Roma, como jovem jornalista, os seus jantares de domingo tornaram-se um evento quente e o principal cenário para conversas animadas entre jornalistas, padres e prelados.

Ele publicou Pope, Council and World: The Story of Vatican II em 1963, contando a história da luta entre as forças clericais progressistas e os bispos da velha guarda enquanto o Concílio tomava forma.

Os seus escritos e os de "Xavier Rynne" (o redentorista Francis X. Murphy) na revista The New Yorker ajudaram a trazer a um público mais vasto a história do que realmente estava em jogo, a própria luta pelo futuro da Igreja Católica que estava acontecendo no Vaticano.

O Concílio foi um marco na vida de Kaiser, moldando-a de forma indelével. Também foi um dos seus capítulos mais sombrios. Durante esses anos, Kaiser e a sua esposa hospedaram um amigo, o padre jesuíta Malachi Martin, que traiu Kaiser, fugindo com a sua esposa. Essa traição torturou Kaiser por muitos anos. Quatro décadas depois do episódio, ele escreveu a respeito em um livro pessoal intitulado Clerical Error.

Se os papas João Paulo II e Bento XVI foram principalmente responsáveis por frustrar os ventos da reforma conciliar aos olhos de Kaiser, o Papa Francisco, agora há dois anos no seu pontificado, tem sido o seu principal prelado portador de uma nova esperança.

Kaiser era particularmente orgulhoso de ter escrito The Politics of Sex and Religion, a história da comissão de leigos nomeada pelo Papa João XXIII e como o seu "relatório da maioria" instou a Igreja a mudar os ensinamentos oficiais sobre o controle de natalidade.

Em vez disso, o Papa Paulo VI seguiu o "relatório da minoria", que se tornou a base para a sua encíclica Humanae vitae, de 1968. O livro de Kaiser, publicado originalmente em 1985, foi republicado em e-book em 2012.

No ano passado, Kaiser publicou Inside the Jesuits: How Pope Francis Is Changing the Church and the World, uma obra em que o autor argumentava que o "DNA jesuíta" de Francisco é central para compreender a sua visão de Igreja e o seu lugar no mundo mais amplo.

Ao longo do livro, Kaiser não apenas enfatizava que Francisco é diferente dos seus antecessores, mas também que a natureza dessa diferença reside precisamente no fato de ele ser jesuíta. O livro permitiu mais uma vez que Kaiser escrevesse pessoalmente sobre a sua própria experiência como jesuíta, uma experiência que moldou o seu próprio DNA.

Kaiser estava entre os últimos jornalistas vivos a terem relatado o Concílio Vaticano II. Com a sua morte, uma memória viva rica e solitária desse evento épico da Igreja está sendo silenciada, enquanto as reformas que Kaiser buscava ainda esperam ser cumpridas.


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