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Memória da teóloga evangélica Luise Schottroff. A Bíblia para descobrir a si mesmos

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12 Fevereiro 2015

"No seu trabalho de coordenadora e tradutora da Bibel in gerechter Sprache, a Bíblia em idioma usual, Luise Schottroff optou por algumas escolhas precisas: 'A palavra grega nòmos usada por Paulo não foi mais traduzida Lei mas Torá'", escreve Cristiana Dobner, irmã carmelita descalça, escritora, estudiosa e pesquisadora da teologia, em artigo publicado por L’Osservatore Romano, 11-02-2015. A tradução é de Ivan Pedro Lazzarotto.

Eis o artigo.

No mundo exegético e no teológico feminino o nome e a obra da teóloga evangélica feminista Luise Schottroff – nascida em Berlim em 1934 e morta em Kassel no último dia 08 – é nítido. Estoudou na Universidade de Göttingen e se formou em 1969: quatro anos depois ensinava em Mainz. Um veto ao ensinamento pesou sobre ela no início da sua carreira universitária que depois, porem, resultou na cadeira de Novo Testamento de 1986 a 1999 em Kassel.

Luise Schottroff lecionou também em Berkeley e pesquisou a história social do primeiro cristianismo, a teologia feminista, foi ativa no diálogo judeu-cristão e premiada com diversos prêmios e títulos honoris causa. As suas numerosas obras versam sobre Paulo, as parábolas de Jesus, as mulheres do cristianismo primitivo.

As pioneiras dos estudos bíblicos e religiosos como Elizabeth Cady Stanton, Lillie Devereaux Blake e Clare Colby constituíram o primeiro anel de uma cadeia que continua a percorrer os séculos.

A primeira mulher a traduzir a Bíblia em inglês foi Julia Smith e foi a base para a tradução da Woman’s Bible de Elisabeth Cady Stanton. A palavra da Bíblia tinha se transformado na sua óptica não numa autoridade que encontrava a pessoa humana por fora, mas Palavra que queria corresponder aos processos de autodescoberta de si próprio. A leitura feminista da Bíblia e o emprego hermenêutico falam do cansaço das mulheres que estão relacionadas à Escritura em toda a história da cristandade e demonstram a contiguidade entre as exegeses bíblicas e os Estudos Femininos. A hereditariedade dessas estudiosas de matérias bíblicas e teólogas possui uma metodologia específica que Luise Schottroff reuniu e elaborou.

“Cresci com a Bíblia de Lutero. Desde a infância me acompanhou o idioma dessa Bíblia. Para mim é a minha Heimat, a minha pátria, e assim restará” afirmou a teóloga discorrendo com a sua colaboradora e grande amiga Claudia Janssen. Reencontrou dessa forma a raiz do seu chamado a tornar-se uma estudiosa da Escritura, animada pelo “desejo de tornar essa Pátria, uma Pátria viva” que não podia permanecer num pedaço de antiguidade, um tipo de quadro de museu: “Era imposta uma nova tradução”. O idioma alemão de fato tinha mudado e estava sempre mudando.

No seu trabalho de coordenadora e tradutora da Bibel in gerechter Sprache, a Bíblia em idioma usual, Luise Schottroff optou por algumas escolhas precisas: “A palavra grega nòmos usada por Paulo não foi mais traduzida Lei mas Torá”, mesmo porque hoje o termo Torá no ambiente em que vivemos é imediatamente perceptível. “Também Christòs foi traduzido por Messias”. A teóloga pretendia ligar a tradição judaico-cristã com as novas aquisições e os novos paradigmas da cristologia e apresentar uma nova orientação teológica.

A exegese feminista e a sua crítica aprofundada aparecem claramente no trabalho dedicado às parábolas. “Este livro sobre as parábolas de Jesus segue um método histórico-social, que sobre o plano hermenêutico é devido a um novo paradigma, um paradigma de teologia que se desenvolveu a partir de movimentos cristãos desde aproximadamente 1970: dos movimentos de liberdade e pacifistas em contextos diferentes, de movimentos feministas, de diálogos judaico-cristãos e inter-religiosos. Todos estes movimentos querem a sua teologia como sendo a contextual. Assim, neste livro o texto do Novo Testamento está situado no seu ambiente não somente do ponto de vista histórico-cultural, mas também, e acima de tudo, daquele histórico-social”.

Trata-se, na leitura tradicional, de um paradigma dualista, enquanto para a autora “as parábolas contam efetivamente a vida dos homens no tempo do império romano, e a representação da sua vida contém uma mensagem direta, que quer ser escutada”.

Luise Schottroff ofereceu um grande serviço à teologia feminista abrindo vias de discussão e aprofundamento mesmo quando não se podia ou não se queria compartilhar a sua ótica.

Em abril passado, pouco depois do seu aniversário de 80 anos, Luise Schottroff infelizmente foi diagnosticada com câncer já com presença de metástases e assim sendo, incurável, tendo apenas tratamentos paliativos. Claudia Janssen, que tinha colaborado com ela por vinte anos e havia se tornado amiga durante o trabalho de tradução e pesquisa, nas últimas semanas afirma que sua relação tinha alcançado outra dimensão: a certeza de que o momento a partida estava se aproximando. Juntas, falavam muito da morte, mas acima de tudo sobre a vida.

Luise Schottroff permaneceu sempre muito lúcida: “Sei que preciso morrer, mas não estou pronta para deixar que esse conhecimento prevaleça sobre minha alegria de viver e sobre o meu maravilhoso tempo sobre essa terra”. Quem a visitava pode perceber como ela irradiava essa alegria de viver: ficando ao seu lado se esquecia de que ela estava doente. Estava certa de “ter parte na criação e poderia experimentar cada dia os dons de Deus”.

Mantinha também outra certeza: “espero poder experimentar também a morte como parte da boa criação de Deus”. Não somente. “A minha alegria em morrer – disse – é que experimento mais uma vez, e de maneira totalmente nova e estupenda, o relacionamento com as pessoas próximas a mim”.


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