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Tibhirine, os rostos do Islã

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28 Janeiro 2015

Ele estava bem consciente de "tudo o que se pode cometer, um pouco por toda a parte, ou dizer, ou crer em nome de um Islã duro e incontestavelmente ofensivo". Porém, afirmava, "eu digo simplesmente que esse não é o Islã de Deus". Há tantos anos, já escrevia assim o frei Christian de Chergé (foto ao lado), prior do mosteiro de Thibirine, morto na Argélia, junto com outros seis monges, em maio de 1996.

A reportagem é de Anna Pozzi, publicada no jornal Avvenire, 22-01-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Palavras de extraordinária atualidade, como muitas daquelas reunidas em um novo livro que lança mais luz sobre o itinerário espiritual de Christian e que mostra mais uma vez a atualidade da sua experiência e da sua reflexão.

O livro, Lettres à un ami fraternel ("Cartas a um amigo fraterno", Ed. Bayard), reúne a correspondência entre o monge trapista e outro grande protagonista do diálogo islâmico-cristão, o padre Maurice Borrmans, dos Missionários da África (Padres Brancos), professor emérito do Pontifício Instituto de Estudos Árabes e Islamística de Roma.

Publicado na França no 15 de janeiro passado, no rescaldo dos massacres de Paris, ele contém "um testemunho que deve ser ouvido", assinala o padre Borrmans no prefácio, em uma época em que "os islamofóbicos concorrem com os cristianofóbicos".

Lúcido e nada ingênuo, o frère Christian traça também nessa correspondência fiel no tempo – 74 letras que vão de 1974 ao Natal de 1995, poucos meses antes do sequestro – o seu caminho acima de tudo espiritual, que atravessa fases difíceis da história recente da Argélia.

Em particular, voltam as reflexões que acompanham o início dos anos 1990, durante os quais o país foi devastado por uma horrível de terrorismo islamista, que causou a morte de mais de 200 mil argelinos e 19 religiosos e religiosas da pequena comunidade cristã.

Entre eles, justamente, os sete monges de Tibhirine, sequestrados na noite de 26 a 27 de março de 1996 e supostamente mortos no dia 21 de maio. E, depois deles, outra grande figura da pequena e atormentada Igreja da Argélia, o bispo de Oran, Dom Pierre Claverie, assassinado junto com o seu motorista, Mohamed, no dia 1º de agosto daquele mesmo ano.

Com o ex-"mestre" do Pisai (onde o jovem Christian estudou por dois anos), que um pouco por vez se torna um "amigo fraterno", o monge francês aprofunda o sentido da sua presença e da de um mosteiro trapista no coração de um mundo exclusivamente muçulmano.

"Eu acredito com todas as minhas forças – escreve o monge – que, para entrar em verdade no diálogo, devemos aceitar, em nome de Cristo, que o Islã tem algo a nos dizer. Caso contrário, a atenção que mostramos pelo outro permanece estéril."

Borrmans (foto) – que também foi diretor da revista de estudos Islamochristiana, desde a fundação em 1975 até 2004, afirma ter "hesitado longamente" antes de tornar públicas essas cartas. "Depois, houve o filme Homens e deuses, que é muito bonito, mas não diz tudo, e os livros de Christian Salenson (Le Verbe s’est fait frère: Christian de Chergé et le dialogue islamo-chrétien, 2010, e Retraite sur le Cantique des Cantiques: par Christian de Chergé, prieur des moines de Tibhirine, 2013). Tudo isso contribuiu para tornar público, de forma respeitosa, o itinerário de Chergé: estas cartas poderão ajudar as pessoas a aprofundá-lo."

Por outro lado, o próprio Borrmans, nesta correspondência, também põe em jogo a si mesmo, os seus grandes conhecimentos e a sua experiência, amadurecidos primeiro na Tunísia, onde completou os seus estudos teológicos e, depois, na Argélia, onde aprofundou os relativos à civilização árabe, até os países do Golfo, onde passou quatro anos antes de ensinar direito islâmico e história das relações islâmico-cristãs no Pisai.

Com muita honestidade, ele não esconde as suas divergências com Christian, destacando as diferentes vocações, a monacal do amigo e a sua de "religioso militante". Mas também reconhece com grande humildade que "Christian cresce, e Maurice diminui, sem, contudo, desaparecer".

Com efeito, como homem do diálogo, ele argumenta que "é preciso monges na montanha para explorar as convergências últimas, e outros, na planície, para se encontrar, discutir e organizar uma comunidade do viver juntos, onde se possa coexistir".

Uma mensagem que continua interpelando também na nossa época, marcada por muitas e profundas divisões.


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