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A Igreja em tempos de desolação e purificação do descrédito

Fonte: Pixabay

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19 Março 2019

“Nunca, nos tempos modernos, a Igreja havia passado por um purgatório como o presente, em que a notícia escandalosa predomina de forma onipresente nos meios de comunicação e se abriu a caça aos padres e religiosos, sobretudo por abusos de pedofilia”, escreve o jornalista Pedro Miguel Lamet, jesuíta espanhol, em artigo publicado por Religión Digital, em 16-03-2019. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Não me recordo em toda a minha vida, que já é longa, passar por um período de desolação na Igreja tão forte quanto o que estamos vivendo. Senti a vocação em uma época nacional-católica, onde a Igreja era intocável. Além disso, era bem-visto ser sacerdote e religioso e a sociedade protegia com excesso, a partir do status quo, tudo o que significava Igreja. Tiveram que vir a revolução de renovação do Vaticano II e a crise posterior, onde a "creche adulta" explodiu e se estreou a liberdade e o retorno à autenticidade do Evangelho. Mas, mesmo naquela época de dispersão e deserções, o interesse pela religião se tornou espetacular. Recordo quando os jornais dedicavam páginas inteiras ao florescimento da teologia, os editores polemizavam para publicar livros sobre essa temática e os novos líderes da fé ocupavam capas e programas de televisão.

Depois veio um período anódino, quando com o advento da democracia, a secularização caminhava encurralando e purificando a fé, especialmente na Espanha, onde a Igreja perdeu um grande protagonismo. As notícias religiosas passaram para a segunda e terceira páginas e os bispos se tornaram um Guadiana informativo ao ritmo dos casos mais escandalosos ou dos conflitantes entre a Igreja e o Estado. Na minha opinião, esse não foi um tempo negativo, se levarmos em conta que em nosso país o protagonismo da Igreja havia sido excessivo e que era necessário restabelecê-lo nas pastorais das paróquias e na evangelização. Como toda a hibernação, ajudou a outro tipo de florescimento para o interior.

Agora, estamos em uma terceira e trágica etapa que poderíamos chamar de desolação e desprestígio. Nunca, nos tempos modernos, a Igreja havia passado por um purgatório como o presente, em que a notícia escandalosa predomina de forma onipresente nos meios de comunicação e se abriu a caça aos padres e religiosos, sobretudo por abusos de pedofilia. Como uma bomba escondida que as forças ocultas da Igreja tentaram evitar que explodisse, esse peso explodiu de repente, de maneira espetacular. Com ele, levanta-se uma onda de imagem sombria, desde então, mas também obscurece o que de bom, serviço, entrega desinteressada e amor autêntico continua se desenvolvendo na Igreja.

Felizmente, Deus nunca deixa de se preocupar com o seu rebanho e, ao mesmo tempo, suscitou na Igreja uma figura destacável, pela sua simplicidade, credibilidade e força, que é o Papa Francisco, cujo sexto ano de pontificado acabamos de celebrar. Ele não está apenas lutando, às vezes, contra forças adversas, para purificar a Igreja, como também ele próprio é um ícone midiático que oferece esperança, inclusive àqueles que não têm fé.

É claro que o caminho da desolação será longo, porque resta muito a se descobrir, limpar, converter, ressuscitar. Porém, já se apontam alguns frutos: Primeiro, humildade, especialmente para uma hierarquia e um clero em que "se acreditou" e que abusou de seu poder e falso prestígio. Mas, também a confiança. Recordo de uma consoladora frase do padre Pedro Arrupe: "Nunca estivemos tão perto de Deus, porque nunca estivemos tão inseguros". Uma frase que se casa muito bem com outra de Santo Ignácio de Loyola, mestre de discernimento e que é especialmente válida para os tempos que correm: "Em tempos de desolação, não fazer mudança".

Nunca esqueçamos que o Evangelho nasce e cresce nos pequenos, no grão de trigo e mostarda e Deus prepara algo para o seu povo.

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