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14 Fevereiro 2019

“Porque na televisão não tem nada, porque assisto quando quero, porque não se corte, porque retoma de onde parou, porque dessas séries todo mundo fala”. O certo é que a Netflix, com 117 milhões de assinantes no mundo, não somente é uma marca importante dentro da cultura pop do início do século XXI. Para além, representa uma série de rituais que rompem e reconfiguram a relação entre a ficção e as audiências.

O artigo é de Leonardo Murolo, doutor em Comunicação, professor da Universidad Nacional de Quilmes, Argentina, publicado por Página/12, 13-02-2019. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

A forma Netflix de consumo audiovisual sintetiza práticas que já existiam na internet com telas piratas – como Cuevana ou SeriesYonkis – e as coloca a sua marca. Maratonar, spoilear, baixar, filtrar, criar teorias e debater com outros o devir da série preferida, são formas de apropriação social da ficção, distantes a de somente zapear sentado no sofá de casa.

Frente a competência de Hulu ou Amazon Prime Vídeo – com notáveis produções como The Handmaid’s Tale ou The Man in the High Castle – a plataforma responde com mais produções próprias. E esse é talvez o futuro de sua marca, nos propormos ver somente produções originais que cheguem a ser tão ansiadas como as da Universal, Warner ou HBO. De fato, por haver ganhado prêmios como o Golden Globe e Emmy chega esse ano a sua primeira candidatura ao Oscar de Melhor Filme com Roma.

Essa ascensão de suas produções originais se afirma quando a empresa enfrenta riscos dos quais se sai bem. Primeiro resistir às constantes ameaças que Disney, Marvel e Fox retirem suas produções da plataforma. Depois sortear o escândalo com o protagonista de sua nave-comando, House of Cards, e dar-se ao luxo de termina-la como fosse. Finalmente, animar-se a produzir a continuidade de série de culto como Black Mirror – inovando em sua leitura interativa com Bandersnatch – ou Breaking Bad – apostando a sua pré-sequência com Better Call Saul.

Netflix supõe também uma construção do gosto algorítmico e envolvente, do qual é difícil escapar se nos deixarmos levar. Os algoritmos advertem constante de preferências que se traduzem finalmente em recorrências narrativas. Séries de suspense, anti-heróis, distopias, histórias que ocorrem nos anos 1980 e 1990, são elementos vistos até a fartura na receita de série ideal contemporânea.

Assinar à Netflix pelo que vale uma entrada de cinema abre a porta a ver horas de produções. No entanto, para quem não é especialista da arte audiovisual, serve como um armazém de histórias que em certo modo obstrui a curiosidade de ver o que se produz fora dessa tela.

A curadoria da Netflix é em geral a do cinema pipoqueiro e ao mesmo tempo não estão todos os filmes mais marqueteiros. Ainda que abra a maravilhosa possibilidade de ver série da Croácia, Finlândia, Austrália, Brasil ou Coréia, há de se advertir que escolheu previamente quais séries e, portanto, quais imaginários sobre esses países nos mostra.

Há alguns dias correu o rumor de que Netflix incluiria "Codicia", uma série de ficção contra os governos kirchneristas criada por Jorge Lanata. Frente certa repulsa social com a intromissão da plataforma na campanha eleitoral, nas redes sociais apareceu a hashtag #ChauNetflix. A empresa não tardou em tuitar e aclarar que “Netflix não esteve, nem está envolvida de nenhuma forma em 'Codicia' do Sr. Lanata. Não acreditem em tudo que leem”. Acreditemos ou não em conspirações e em intempestivos tuítes que as desmente, Netflix é a mesma empresa que não deixa disponível na Argentina seu documentário The Panamá Papers e que produziu no Brasil a série O Mecanismo, na qual intervia gerando representações sobre a Operação Lava-Jato, contra Lula e Dilma Rousseff. A ficção ocupa um lugar transcendental no momento de propor representações sociais. Desde sua diegese, por exemplo, personagens como Rambo ou James Bond também foram signos da Guerra Fria.

Como sujeitos sociais necessitamos que nos contem histórias. Desde as pinturas rupestres, a cultura oral, a escrita, o cinema, até à indústria digital atual, estamos construídos por relatos que nos identificam. Subestimar os usos que o poder realiza da cultura massiva é um dos grandes problemas da análise dos meios de comunicação. Finalmente a bola também passa ao campo das audiências, a quem na busca de entretenimento consome produtos em que sempre precisa dimensionar o substancial valor simbólico das representações do mundo que propõem.

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