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Charlottesville: polêmica sobre Trump, que não condena explicitamente a extrema-direita

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14 Agosto 2017

Primeiro, ele tuitou, convidando a rejeitar o ódio e a violência. Depois, falando na TV, também se referindo aos confrontos em Charlottesville, ele disse que “o ódio e a divisão devem terminar agora. Devemos nos unir como americanos, no amor da nossa nação, através do afeto uns pelos outros”. Mas isso não bastou para evitar que uma nova tempestade se abatesse contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cujas palavras são consideradas neutras demais contra os representantes da extrema direita que, nesse sábado, deram origem a uma manifestação em Virgínia, durante a qual houve confrontos e violências.

A reportagem é de Piera Matteucci, publicada no jornal La Repubblica, 13-08-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Uma mulher morreu, atropelada por um carro que voluntariamente se dirigiu contra os antirracistas que protestavam contra a manifestação, e muitas pessoas foram presas. Também foi criticada por muitos a frase “Valorizemos a nossa história”, proferida em um segundo momento pelo presidente dos Estados Unidos, lida por muitos como uma mensagem codificada aos organizadores da manifestação, convocada para contestar a remoção de uma estátua do general confederado Robert Lee, um dos protagonistas da Guerra de Secessão estadunidense.

A polêmicas levaram a Casa Branca a especificar, várias horas mais tarde, que a condenação da violência inclui também os extremistas brancos: “O presidente disse claramente que condena todas as formas de violência, intolerância e ódio, e, obviamente, isso inclui os supremacistas brancos, a KKK e os neonazistas, e todos os grupos de extremistas. Ele pediu a unidade do país”.
 
Também houve quem atribuísse a Trump a responsabilidade pelas violências em Charlottesville. É o caso do prefeito da cidade, Michael Signer: “Vejam a campanha eleitoral que ele fez. A responsabilidade do que aconteceu é da Casa Branca”.

Embora a esposa, Melania, antes que o presidente, tivesse se expressado com palavras de condenação (“O nosso país encoraja a liberdade de expressão, mas comuniquem sem ódio no coração. Não há nada de bom que venha da violência #Charlottesville”), muitos acusaram a falta de referência direta, nas palavras de ambos, aos supremacistas brancos, fortes apoiadores do chefe da Casa branca na campanha eleitoral.

E também não foi o suficiente para minimizar as polêmicas o posicionamento muito firme da filha, Ivanka Trump, que escreveu no Twitter: “Não há lugar na sociedade para os supremacistas brancos e para os neonazistas”.
 
Definitivamente mais alinhados foram o ex-presidente Barack Obama e a adversária de Trump nas eleições, Hillary Clinton. “Ninguém – escreveu Obama nas redes sociais – nasceu odiando outra pessoa por causa da cor da sua pele ou por causa da religião. As pessoas têm que aprender a odiar e, se podem aprender a odiar, nós podemos lhes ensinar o amor. Porque o amor vem mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto”.
 
“O meu coração – afirmou a ex-secretária de Estado – está hoje em Charlottesville. A incitação ao ódio que nos levou a isso é igualmente perigosa e condenável como a presença de supremacistas brancos nas nossas ruas. Cada minuto que permitimos essa persistência através do encorajamento tácito ou da inércia é uma desgraça corrosiva dos nossos valores. Agora é o momento para que os líderes sejam fortes nas suas palavras e deliberem nas suas ações. Sem recuar. Devemos dar prova do que e de quem são os americanos”.

O isolamento do casal presidencial emergiu cada vez mais enquanto, por parte de alguns ilustres representantes do Partido Republicano, chegavam juízos de duríssima condenação, como o do ministro da Justiça, Jeff Sessions, que convidou a banir “a intolerância racial e o ódio que traem os nossos valores fundamentais e não podem ser tolerados”.

Contra os supremacistas também se expressaram os senadores republicanos John McCain e Ted Cruz. O primeiro, um dos mais ferrenhos opositores de Trump dentro do GOP, disse explicitamente: “Os supremacistas brancos não são patriotas, são traidores. Os americanos devem se unir contra o ódio e a intolerância”.

Cruz convidou o Departamento de Justiça a investigar como “terrorismo interno” o incidente desse sábado: “Os nazistas, a Khu Klux Klan e os supremacistas brancos são o diabo, e temos a obrigação moral de rejeitar a sua propaganda de mentiras, intolerância, antissemitismo e ódio”.

“Devemos chamar o mal pelo nome”, tuitou o republicano Orrin Hatch, veterano GOP e senador de Utah. “O meu irmão não deu a sua vida lutando contra as ideias nazistas de Hitler para, depois, se deparar com essas ideias aqui em casa.”

Críticas também por parte do senador do Colorado Cory Gardner, que definiu a “supremacia branca” como “terrorismo interno”. Palavras de condenação também de Bill Clinton, Joe Biden, Al Gore, Bernie Sanders.

A imprensa também foi muito dura: o Washington Post escreveu um editorial muito forte contra Trump, acusando-o de “ser um deles”. E a condenação unânime também chegou de inúmeras associações pelos direitos civis: a reunião de Charlottesville, resume o Southern Poverty Law Center, poderia ser definida como “o maior encontro de ódio do seu gênero em décadas da história dos Estados Unidos”.

Mas, para entender a prudência de Trump, talvez seja preciso voltar aos dias da campanha eleitoral e ao papel que a “Alt-Right”, movimento de extrema direita, teve na eleição do magnata à presidência.

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