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04 Mai 2016

El asesor jurídico de las FARC-EP, considera que si las partes no insisten en discusiones innecesarias, el acuerdo final estaría listo para junio.

El reportaje es publicada por TeleSur, 02-05-2016.

El asesor jurídico de las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia-Ejército del Pueblo (FARC-EP), Enrique Santiago, aseguró este lunes que el acuerdo final de paz podría firmarse para finales de mayo o en junio si "no se pierde tiempo en discusiones innecesarias".

"La firma del acuerdo de paz no podrá ser más tarde del primer semestre de este año. Mi previsión es que si ambas partes se ponen a trabajar en la mesa para abordar los temas pendientes y no se pierde tiempo en discusiones innecesarias, pues para finales de mayo o junio estarían cerrados todos los puntos, incluido el acuerdo final", dijo Santiago en una entrevista con el diario colombiano El Tiempo.

El asesor jurídico del grupo insurgente se mostró preocupado por las faltas de garantías de seguridad y políticas de desmantelamiento eficaz del paramilitarismo por parte del Gobierno colombiano, en el marco de un acuerdo final de paz entre las partes.

"Si hay compromiso y seriedad por parte del Gobierno de poner en marcha las políticas de seguridad, es decir, de combate eficaz al paramilitarismo, ese proceso de dejación de armas podría estar concluido a finales de este año o en los primeros días del 2017, por lo cual el conflicto de más de 50 años se podría dar por concluido", sostuvo.

Santiago dijo que existe un problema sobre las zonas o territorios de paz, que el Gobierno pretende asimilar a centros de reclusión, algo contradictorio, debido a que si la insurgencia quiere participar en política debe interactuar con la población civil.

"Es absurdo que una fuerza guerrillera que ha mantenido relación con la población civil históricamente, y que esa relación ha sido su principal sustento y apoyo en estos 50 años de conflicto, cuando en este momento además quiere desaparecer como fuerza guerrillera y convertirse en fuerza política, pues no tiene sentido prohibir la relación con la población civil", consideró.


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