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Clima: é preciso uma injeção de coragem. Artigo de Mikhail Gorbachev

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10 Novembro 2015

Se quisermos ter sucesso, o mundo deverá ter uma verdadeira liderança política, uma visão sistêmica e coragem – em vez de uma estratégia adaptativa feita de pequenos passos –, assim como um sistema de governança em que a arquitetura do multilateralismo seja revitalizada e adaptada para enfrentar os desafios interconectados do século XXI.

A opinião é do político russo Mikhail Gorbachev, ex-líder da União Soviética entre 1985 e 1991, e presidente fundador da Cruz Verde Internacional. O artigo foi publicado no jornal La Stampa, 08-11-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Vivemos em tempos de emergência. As crises interconectadas e simultâneas que estão abalando diversos âmbitos – clima, energia, política e economia – estão criando uma necessidade crescente de mudança.

Entre estas, as mudanças climáticas emergem como um perigo claro e presente, que investe contra a própria existência. Portanto, acolho com favor o compromisso da Cruz Verde de querer rever os vínculos entre mudanças climáticas e desenvolvimento mundial, examinando as linhas de ação para encontrar soluções práticas para os desafios que o mundo deve enfrentar no século XXI.

Em dezembro, os líderes mundiais vão se reunir em Paris para negociar um acordo vinculante, capaz de reduzir as emissões globais de carbono. Será a 21ª cúpula da ONU sobre o clima desde 1992. Infelizmente, essas duas décadas de negociações sobre o clima foram acompanhadas por um aumento progressivo das emissões e das temperaturas.

A Organização Meteorológica Mundial proclamou 2014 como o ano mais quente já registrado. Os cientistas do clima dizem que a janela temporal para enfrentar as mudanças climáticas está se fechando rapidamente, mas que ainda podemos estabilizar as temperaturas globais do planeta e trazer o mundo de volta para um caminho do desenvolvimento sustentável.

De fato, Paris é a última possibilidade para conter o aumento de temperatura até os dois graus Celsius em relação aos níveis pré-industriais. A situação internacional está se tornando cada vez mais complexa e preocupante. As crescentes tensões no cenário mundial, a escalada do terrorismo, a violência étnica e religiosa, o renascimento do nacionalismo e a violação sistemática dos direitos humanos levaram a agenda da sustentabilidade a uma dimensão mais abstrata – embora as recentes discussões e os encontros bilaterais durante a Assembleia Geral das Nações Unidas tenham reavivado as esperanças de que essa perigosa tendência possa ser revertida.

Mas o mundo ainda está preso em um agonizante percurso de desenvolvimento insustentável, em que continua sendo prioritário o crescimento econômico, sem qualquer consideração pelas capacidades de regeneração dos recursos naturais do planeta.

Por isso, estamos diante de uma degradação ambiental implacável e sem precedentes, da deterioração e da excessiva exploração dos recursos naturais. No horizonte, perfilam-se crises hídricas, alimentares e energéticas, enquanto mais de um bilhão de pessoas ainda vivem em condições de pobreza extrema, e a desigualdade está claramente em crescimento.

De acordo com a Oxfam, em 2016, a riqueza detida por 1% da população mundial será superior à dos 99% restantes, a menos que sejam tomadas medidas adequadas. Claramente, a política está atrasada nesse processo de transformação. Essa é a principal razão da multiplicação das situações de crise que estamos enfrentando relacionadas com o clima, os alimentos, a água, a energia e a pobreza. Estamos diante de uma crise do nosso modelo de desenvolvimento.

O que é necessário hoje é um diálogo baseado na consciência do nosso destino comum e na exposição comum a novas ameaças, em vez de nos focalizarmos em inúteis lamentos, recriminações e frustrações recíprocas. Devemos pôr de lado os preconceitos herdados da Guerra Fria e trabalhar juntos para criar um novo sistema global de responsabilidade, visão e solidariedade.

Ao fazer essa conexão, as iniciativas da Cruz Verde e dos outros atores da sociedade civil, dedicadas à busca de soluções concretas para os problemas que afligem o mundo, deveriam ajudar a se afastar do "mapa" tradicional e do desenvolvimento de "soluções" econômica e tecnologicamente isoladas.

O mundo precisa de uma visão abrangente das problemáticas de desenvolvimento, em toda a sua diversidade e interdependência. O plano para a resolução de problemas deveria nos ajudar a abandonar as tentativas tecnocráticas de modernizar o sistema existente e a proceder, ao contrário, à abrangente modernização sociocultural da sociedade também.

Se quisermos ter sucesso, o mundo deverá ter uma verdadeira liderança política, uma visão sistêmica e coragem – em vez de uma estratégia adaptativa feita de pequenos passos –, assim como um sistema de governança em que a arquitetura do multilateralismo seja revitalizada e adaptada para enfrentar os desafios interconectados do século XXI.

Convido todos a colaborar juntos para obter o melhor resultado possível da COP 21 de Paris.


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