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Obra-prima de Heidegger tem primeira edição no Brasil

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17 Outubro 2012

Uma obra das mais difíceis da filosofia, "Ser e Tempo" (Sein und Zeit) (coedição Unicamp e Vozes, 1.200 p., R$ 160), de Martin Heidegger, foi a público pela primeira vez na Alemanha em 1927 e recebe agora a primeira edição bilíngue no Brasil. O volume foi traduzido pelo professor Fausto Castilho, num esforço cuja complexidade está em linha com a tarefa autoimposta do filósofo alemão.

A tradução, conta o professor, começou em 1949, quando Castilho vivia em Paris e estudava na Sorbonne. O trabalho só terminou 30 anos mais tarde, no início dos anos 1980. Outras três décadas foram necessárias para que a publicação fosse levada a cabo, entre negociações com a editora alemã responsável pelas obras de Heidegger e a preparação do volume.

A reportagem é de Diego Viana e publicada pelo jornal Valor, 15-10-2012.

Nesse meio tempo, o filósofo, tradutor e professor se formou e também seguiu um seminário de Heidegger na Universidade de Friburgo, em 1952, que mais tarde seria publicado como "O Que Significa Pensar?". A tradução de "Ser e Tempo" foi feita aos poucos, relata o professor, de acordo com a necessidade em aulas e seminários.

Castilho considera que a tradução dos textos que estuda é uma obrigação "permanente e rotineira" de um professor de filosofia. "Meus alunos dispõem em aula ou em seminário de textos bilíngues traduzidos por mim", relata. "Razão para que me pergunte se, só por ter sido publicada, a tradução de 'Ser e Tempo' pode ser considerada como o 'resultado final' desse meu interminável trabalho de traduzir."

A presença do alemão ao lado da versão portuguesa ajuda o leitor no acesso a um texto que explora em profundidade o idioma no trabalho conceitual. Esse traço da filosofia de Heidegger força os tradutores a lançar mão de neologismos, segundo Castilho, não só de termos, mas de locuções. A leitura do alemão é considerada importante pelo professor, que defende também o aprendizado de línguas clássicas (grego e latim) pelos jovens postulantes a filósofos.

Quando um processo dura toda a vida de um tradutor, a passagem dos anos tem influência em suas escolhas de tradução. Mas Castilho prefere salientar as mudanças na vida do próprio autor. "Ser e Tempo" é um projeto incompleto, segundo o programa exposto na introdução. Mas os temas que comporiam a segunda parte da obra se encontram em textos posteriores.

"A cada momento da evolução do filósofo, 'Ser e Tempo' era ressituado em relação às outras obras da bibliografia, não somente de Heidegger, mas inclusive de seus mais importantes intérpretes", afirma Castilho. "Modificou-se a relação com o pensamento, mas nunca a ponto de invalidar o trabalho realizado."

Nascido em 1889 e morto em 1976, Heidegger é um dos principais filósofos do século XX. Sua biografia, porém, foi manchada pela adesão ao nazismo, que lhe valeu a reitoria da Universidade de Friburgo em 1933. Edmund Husserl, seu mentor intelectual, foi defenestrado no período - ele era judeu. A dedicatória a Husserl foi eliminada da edição de "Ser e Tempo" publicada na Alemanha nazista. Foi a primeira edição a que Castilho teve acesso, quando vivia em Paris, e que ainda guarda.

Livros recentes, como "Heidegger: A Introdução do Nazismo na Filosofia", de Emmanuel Faye, buscam vincular a obra do filósofo a essa adesão. Mas o episódio não comprometeu a influência do pensador sobre movimentos posteriores, como o existencialismo de Jean-Paul Sartre (1905-1980).

Para Castilho, a adesão ao partido de Adolf Hitler foi o fruto do arrivismo de um "tipo rústico de montanhês" sem perspectivas de ascensão social ao sair da universidade. Mas, assim como a também filósofa Hannah Arendt, que era judia e foi aluna de Heidegger, Castilho considera o momento nazista como só um episódio em sua vida. Nas palavras do tradutor, "sua reflexão é de tal amplitude e profundidade que ultrapassa as dimensões da prática. Pouco importa que o menino criado como coroinha da aldeia não consiga libertar-se da aversão a tudo que pertence ao 'mundo moderno'".


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