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Estudo associa desmatamento e queda de produtividade da pesca na Amazônia

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16 Dezembro 2017

Destruição de florestas adjacentes aos rios reduz abrigo e alimento dos peixes, levando a declínio do rendimento pesqueiro; trabalho foi liderado por pesquisador brasileiro da Virginia Tech, nos EUA.

A reportagem é de Fábio de Castro, publicada por O Estado de São Paulo, 13-12-2017.

A conversão da floresta amazônica em áreas de plantio e de pasto tem sido apontada como responsável por redução das chuvas, aumento das secas e degradação dos ecossistemas aquáticos. Agora, um novo estudo liderado por um cientista brasileiro nos Estados Unidos mostra que o desmatamento também tem impactos na produção comercial de peixes.

A pesquisa, publicada na revista científica Fish and Fisheries, revela uma queda na produtividade da produção pesqueira em rios adjacentes a áreas desmatadas. O trabalho foi liderado por Leandro Castello, professor da Faculdade de Recursos Naturais e Meio Ambiente da Virginia Tech (Estados Unidos), especialista em ecologia e conservação da pesca na Amazônia.

De acordo com Castello, a pesquisa mostra que a qualidade de conservação das áreas de florestas adjacentes aos rios – as chamadas várzeas, ou planícies de inundação da Amazônia – têm um papel fundamental para a produção de peixes.

“As florestas em planícies de inundações podem fornecer estruturas que protegem os peixes e servem como habitat para insetos que são o alimento de muitas das espécies de peixes. Essas florestas também produzem plantas que fornecem comida para alguns deles”, afirmou Castello.

Para descobrir se a destruição das florestas de planícies de inundação tem influência nas populações de peixes e na produção pesqueira, os cientistas cruzaram dois conjuntos de dados.

O primeiro deles incluiu informações sobre a produtividade pesqueira em um período de 12 anos ao longo de uma área de mil quilômetros quadrados, o mapeamento de 1500 lagos e entrevistas com pescadores locais. Com isso, foi possível mapear o rendimento da pesca nessas áreas ao longo dos anos. “Compilamos dados de cerca de 36 mil pontos diferentes e, com isso, produzimos um mapa que mostra de onde vinham os peixes”, explicou Castello.

Essas informações foram então cruzadas com dados de satélites da Nasa sobre características do habitat nessas áreas, para determinar se a presença de florestas tinha impacto sobre a produtividade pesqueira.

“Queríamos saber, essencialmente, se a nas áreas com florestas de várzea a produtividade da pesca é maior, se é a mesma, ou se é menor do que em áreas onde essas florestas foram devastadas”, explicou Castello.

“Nossos resultados indicam que os lagos com florestas de várzea fornecem aos pescadores uma produtividade maior. Isso nos permite inferir que, quando as florestas são cortadas, o rendimento da pesca nesses lagos é reduzido. O desmatamento não é apenas uma questão terrestre – ele pode reduzir o número de peixes disponíveis para uma das populações mais pobres do mundo”, disse o cientista.

De acordo com Castello, para manter a produção de alimentos e a renda das populações ribeirinhas, é necessário proteger esses habitats.

“As planícies de inundação produzem mais peixe que qualquer outro sistema de água doce no mundo. Neste momento, a Amazônia é um caso único, já que a maior parte das suas várzeas ainda está intacta. Mas, se as florestas continuarem sendo derrubadas e os habitats modificados, isso reduzirá a quantidade de peixes que as pessoas têm para se alimentar e ganhar a vida. Se não protegermos essas áreas, vamos perder os rios e os peixes”, afirmou Castello.

Gado e pesca

“O conflito entre a criação de gado e a gestão da pesca é uma preocupação compartilhada pelos habitantes das planícies de inundação, mas até agora não haviam sido feitos estudos rigorosos de como a perda de florestas afeta a produtividade da pesca nessas áreas”, disse outro dos autores do estudo, David McGrath, diretor do Instituto de Inovação da Terra (Estados Unidos).

“Esse estudo nos dá as ferramentas que precisamos para mostrar as trocas que existem entre a criação de gado e a gestão da pesca em planícies de inundação. Podemos utilizar esse trabalho para mostrar às comunidades o que elas perdem quando não há controle da densidade de gado nas várzeas e da conversão das florestas em pastos”, disse McGrath.

O estudo tem implicações diretas para a gestão e a conservação da Amazônia, de acordo com outra das autoras do estudo, Victoria Isaac, professora da Universidade Federal do Pará (UFPA), que foi responsável pela coleta de dados sobre a pesca.

“O uso da terra sem planejamento e outras interferências humanas estão modificando drasticamente a paisagem da Amazônia. As políticas para proteção do meio ambiente e para evitar o desmatamento deveriam ser mais robustas, para garantir a segurança alimentar das populações locais e a produtividade da pesca”, afirmou Victoria.

“Um estudo dessa escala sobre a pesca e a cobertura florestal ainda não havia sido feito na Amazônia. Foi muito importante descobrir uma forte evidência de associação entre desmatamento e queda no rendimento da pesca”, declarou outra das autoras da pesquisa, Laura Hess, pesquisadora do Instituto de Pesquisas da Terra, da Universidade da Califórnia (Estados Unidos).

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