Cardeal lamenta que Ortega não aceite a presença de observadores nas eleições nicaraguenses

Mais Lidos

  • Basf é “efetiva empregadora” de trabalhadores encontrados em situação análoga à escravidão em Uruguaiana, RS

    LER MAIS
  • Os horizontes cada vez menores do catolicismo e as expectativas não atendidas do Vaticano II. Artigo de Massimo Faggioli

    LER MAIS
  • “Parece que ser um psicopata traz vantagens eleitorais”. Entrevista com Néstor García Canclini

    LER MAIS

Newsletter IHU

Fique atualizado das Notícias do Dia, inscreva-se na newsletter do IHU


Revista ihu on-line

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais

Metaverso. A experiência humana sob outros horizontes

Edição: 550

Leia mais

Por: André | 08 Junho 2016

O cardeal nicaraguense Leopoldo Brenes lamentou que o presidente do país, Daniel Ortega, não aceite a presença de observadores internacionais nas eleições de novembro, nas quais buscará uma nova reeleição.

A reportagem é publicada por Religión Digital, 07-06-2016. A tradução é de André Langer.

Ortega, proclamado no sábado à noite pelos sandinistas para ser o candidato a uma nova reeleição, criticou os observadores eleitorais da Organização de Estados Americanos (OEA), da União Europeia, o Centro Carter e os “yanquis”, uma alusão aos Estados Unidos, porque, na sua opinião, só se pronunciam em eleições de países onde não têm “seu domínio”.

“É uma lástima que não possam vir personalidades destes organismos que estão sendo convidados em outros países”, disse Brenes, arcebispo da arquidiocese de Manágua, Masaya e Carazo, ao ser consultado por jornalistas.

Para o cardeal Brenes, a observação eleitoral “não é um capricho” dos partidos que participam das eleições, “mas o sentimento da população”.

“Seria interesse que houvesse observação nacional e internacional para que todo o mundo se sinta tranquilo”, defendeu o religioso.

O Supremo Conselho Eleitoral (CSE), que ainda não convida observadores para as eleições de novembro, é acusado pelos opositores de alterar os resultados das eleições municipais de 2008 e presidenciais de 2011 a favor da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), no poder.

A Nicarágua elegerá no dia 06 de novembro um presidente, um vice-presidente, 90 deputados federais e 20 representantes para o Parlamento Centro-Americano (Parlacen).

Comunicar erro

close

FECHAR

Comunicar erro.

Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Cardeal lamenta que Ortega não aceite a presença de observadores nas eleições nicaraguenses - Instituto Humanitas Unisinos - IHU